A democracia, na sua forma embrionária, nasceu na cidade de Atenas. A mais importante cidade-estado da Grécia antiga. A História da Civilização formalizou esse registro histórico.
Os historiadores avalizaram o fato em suas literaturas. Era a sua fase embrionária. Não se tratava de uma democracia plena, completa e acabada. As mulheres,
os estrangeiros e os escravos não participavam das grandes decisões que apontavam os rumos de Atenas.
Porém, esse vigoroso sistema político que se consolidou ao longo dos milênios busca ainda nos dias que correm o seu aperfeiçoamento. A força dos seus fundamentos a tornou a grande estrela a iluminar a caminhada de povos e nações.
Sua irmã gêmea surgiu no século 15, com a invenção da imprensa produzida pela inteligência
do alemão Johann Gutemberg. Seu histórico acontecimento mudou a história de lutas dos povos. Contribuiu para a circulação de novas ideias e para a formação de opiniões. Tirou a humanidade da escuridão em que vivia. A democracia, enfim, encontrou na imprensa livre e democrática a complementação que precisava para se fortalecer como instrumento garantidor dos direitos fundamentais do homem.
É claro que outros fatos ocorridos no curso da história contribuíram para o seu aperfeiçoamento. A Carta de João Sem Terra, por exemplo, assinada em 1215, levou os ingleses a exigirem a limitação de poderes do seu monarca.
O ápice dessa caminhada histórica ocorreu com a vitória da gloriosa Revolução Francesa. A tripartição dos poderes constituídos do estado preconizados pelos pensadores franceses foi a sua grande marca. Um exemplo para o mundo civilizado.
Entretanto, muitos governantes, sobretudo os franceses, que assistiram ao seu nascimento, sendo produzido em suas próprias entranhas, ignoraram esse avanço. Desafiaram a inteligência dos seus nacionais. Criaram seus próprios cadafalsos.
Foi a imprensa que determinou esses rumos. As notícias que todos os dias são colocadas à nossa disposição é a espinha dorsal da democracia. Trabalho imperioso, gigantesco. Esse é um fato que resulta inexorável. Um verdadeiro dogma. Precisa ser renovado todos os dias.
A imprensa livre e democrática faz ecoar a voz das ruas. Está sempre na linha de frente de uma luta singular. Desnuda as angústias, as revoltas, os privilégios e as decepções. Silenciá-la por meio de mecanismos anômalos, para não dizer esdrúxulos, e ainda com o objetivo de esconder as realidades gritantes que nos maltratam na vida diária, precisa ser melhor avaliada por governantes e por todos os que possuem responsabilidades no quadro do nosso desenvolvimento econômico e social.
Trata-se de uma ação que tem o respaldo robusto do bom senso. Os fatos não nascem do acaso. São produzidas pelas ações humanas. A natureza também tem a sua participação. Não se trata de nenhuma invenção. A imprensa séria e honesta os reproduz na sua literalidade. É o caminho mais sólido para se conquistar a confiabilidade. A paz social, sobretudo precisa desse tentáculo. A livre manifestação de pensamento e de opinião tem a segurança da nossa Carta Constitucional.
É nesse contexto histórico que precisamos compreender e melhor interpretar sua importância. Esse indicativo imperioso serve de parâmetro para os avanços tecnológicos produzidos pela internet e outras tantas mídias. Essa é a sua real grandeza.
As interpretações diferenciadas sobre os fatos noticiados resultam admissíveis, sem exageros, em razão da subjetividade de interpretação. Seu indicativo aponta que as reações contraditórias e pessoais de cada qual não podem interferir nesse maravilhoso processo de informação.
Seus jornalistas precisam estar preparados para esses desafiadores momentos. Representam a voz da nossa população diariamente. Os fatos bons não podem ser olvidados. São frutos do trabalho honesto e silencioso dos nossos cientistas, pensadores e educadores. Eles colaboram para beneficiar a nossa população. As grandes descobertas realizadas pelos cientistas, sobretudo, nas áreas da saúde física e mental, precisam chegar aos nossos lares de uma forma correta, desacompanhadas dos vícios e defeitos que podem deturpar seus fundamentos, esse raio de sol que banha todos os dias os céus do nosso querido Brasil. Devemos significativamente a essas duas grandes conquistas produzidas pela inteligência do ser humano, que não podem ser contestadas.