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Windows Live Messenger 2010

Windows Live Messenger 2010

Redação

01/10/2010 - 17h00
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Cleidson Lima

Ninguém discute o quanto o MSN Messenger, que atualmente se chama Windows Live Messenger, é preponderante para a vida pessoal e profissional da grande maioria dos internautas. Tudo bem que existem algumas outras opções de softwares de mensagens instantâneas, mas fica difícil encontrar um contato que já não use o MSN.
Mas tudo indica que a Microsoft não pretende parar de melhorar, ou pelo menos tentar melhorar, o que já é unânime no mercado.

A empresa anunciou, semana passada, que disponibilizou a versão beta ( experimental ) da nova suíte de aplicativos Windows Live Essentials. Esse pacote traz as novas versões do Windows Live Photo Gallery, Windows Live Mail, Windows Live Movie Maker, Windows Live Sync, Windows Live Writer, Windows Live Family Safety e, é claro, do Windows Live Messenger.

O Windows Live Mail ganhou novos recursos para organização de mensagens e a interface ribbon, presente no Office 2007 e 2010. Já o Windows Live Photo Gallery, que também faz uso da interface ribbon, ganhou suporte para reconhecimento facial e muito mais.

Mas entre os programas do pacote, o que contou com mudanças consideráveis foi o Windows Live Messenger. Atualmente, mais de 320 milhões de pessoas em todo o mundo utilizam o Messenger todos os meses, enviando 10 bilhões de mensagens todos os dias.
 
Essa versão mais recente inclui novas formas de ter conversas mais ricas e interativas, bem como uma nova experiência social que conecta os usuários às principais redes sociais.

Novo Messenger
O novo Messenger reúne as atualizações de redes sociais como Facebook, Twitter, MySpace e LinkedIn, permitindo que amigos compartilhem, comentem e enviem mensagens/fotos por meio dessas redes a partir do Messenger. Além disso, com a possibilidade de integrar serviços como Flickr, Zune ou YouTube, o usuário poderá compartilhar suas atividades com os amigos e receberá atualizações no próprio Messenger.

Entre os recursos, a nova versão do Messenger organiza as conversas com vários contatos dentro de uma mesma janela e acessíveis por meio de abas. Além disso, o usuário pode optar por ficar offline para apenas um grupo de amigos. O maior destaque, no entanto, se relaciona à integração com as redes sociais.

Redes sociais integradas
Ao instalar o novo Messenger, o usuário poderá escolher entre duas opções de visualização dos contatos. Na simplificada, os contatos continuarão sendo organizados em lista; na versão em tela cheia, o Messenger organiza os contatos em duas fileiras do lado esquerdo da página. A maior parte da página, chamada Painel Social, traz conteúdo novo: as atualizações de seus amigos nas redes sociais.

Essa nova página está dividida em abas, que filtram o conteúdo das redes sociais que o usuário quer ver. Na primeira, chamada Destaques, a aba reúne as últimas atualizações dos contatos favoritos do usuário no Messenger. Já na segunda aba, o Messenger seleciona as últimas atualizações dos contatos dos usuários em todas as redes sociais. Se desejar, o usuário pode clicar com o botão direito do mouse sobre um contato e filtrar somente suas atualizações.

Sem Orkut e Twitter
Embora esteja preparado, os contatos no Orkut e Twitter ainda não estão disponíveis por enquanto. “Estamos em negociação final com algumas redes sociais”, diz Ana Carolina Aranha, gerente de serviços on-line da Microsoft. A integração abrange atualizações de amigos em outras comunidades, por exemplo, de sites especializados como o Cnet.

Galeria de fotos
Quando um contato postar novas fotos ou vídeos nas redes sociais, o usuário poderá reproduzi-las a partir do próprio Messenger. Também é possível comentar status, fotos e vídeos e deixar recados para os amigos sem acessar a rede social. “Não é uma visualização passiva, você envia conteúdo para a rede que originou a atualização”, diz Carolina.
Quem não tem sistema operacional compatível com o novo Messenger, em breve, a Microsoft disponibilizará um novo ícone para acessar as atualizações dos contatos por meio do navegador.

Privacidade
Caso o usuário não queira que suas atualizações em redes sociais apareçam no Messenger de seus amigos, o aplicativo possui configurações de privacidade específicas de cada rede social. “A riqueza das opções de privacidade varia de acordo com o conteúdo compartilhado em cada rede social”, diz Carolina. No caso do Facebook, por exemplo, o usuário pode configurar quais conteúdo quer receber de amigos ou compartilhar por meio do Messenger.

Vídeo em HD
Quem gosta de usar o Messenger para conversar por meio de vídeo, agora tem a opção de transmitir vídeos em alta resolução (HD) e também deixar mensagens em vídeo para contatos que estão offline. Apesar de não conseguir produzir vídeos em HD, os usuários de versões anteriores podem visualizar os vídeos de usuários da nova versão do Messenger.

"GUERRA CIVIL"

Maior ameaça à democracia no mundo é a polarização, diz o ator Wagner Moura

Ator diz que filme"Guerra Civil" soa um importante alarme sobre esses riscos

19/04/2024 11h00

Wagner Moura em "Guerra Civil", filme que chega aos cinemas brasileiros nesta semana Foto: Divulgação

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Para Wagner Moura, "Guerra Civil", filme que chega aos cinemas brasileiros nesta semana, soa um importante alarme sobre os riscos da polarização que assombra países como Estados Unidos e Brasil nos últimos anos.

"Este é um filme que mostra que a polarização é a maior ameaça à democracia no mundo moderno", diz ele sobre o longa dirigido por Alex Garland, um blockbuster americano que acena também para a realidade política brasileira, em sua opinião.

"Guerra Civil" conta a história de um grupo de jornalistas, do qual Moura faz parte, que tenta chegar a Washington para entrevistar o presidente dos Estados Unidos, um líder do qual não sabemos muito, mas que pelas dicas do roteiro é claramente fascista, nas palavras do ator baiano.

"Mas eu acho, sinceramente, que ligar esse personagem a figuras reais é um desserviço ao filme. Não há na trama uma agenda ideológica. E você sabe que eu sou uma pessoa que não tem medo de falar as coisas", diz Moura ao ser questionado sobre a proximidade do personagem com líderes que acirraram a era de polarização em que vivemos, como Donald Trump e Jair Bolsonaro.

O filme é uma distopia política cheia de imagens do que poderia ser os Estados Unidos caso o racha entre democratas e republicanos, ou liberais e conservadores, se acentue. Na trama, forças favoráveis e contrárias ao presidente vivido por Nick Offerman se enfrentam e destroem a nação. São várias as imagens de pontos icônicos do nacionalismo americano bombardeados, como a Casa Branca.

"A gente sabe muito bem o que é a polarização. O mundo todo sabe. E para os americanos o filme gera uma dissonância cognitiva, porque eles estão acostumados a ver essas cenas em filmes sobre guerras no Oriente Médio. Agora estão vendo em Washington", diz ainda Moura.

GUERRA CIVIL

- Quando Estreia nesta quinta (18), nos cinemas
- Classificação 18 anos
- Elenco Wagner Moura, Kirsten Dunst e Cailee Spaeny
- Produção EUA, Reino Unido, 2024
- Direção Alex Garland

MEIO AMBIENTE

MS avalia condições de pagamento antes de regularizar Fundo Pantanal

Até o momento, Governo não conseguiu recursos externos para financiar o Fundo, e conta com os R$ 40 milhões de investimento próprio; Expedições estão sendo feitas ao Pantanal para regulamentação

19/04/2024 09h30

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fala sobre a criação de fundo biomas em Campo Grande Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Quatro meses após a sanção da Lei do Pantanal, o Governo do Estado ainda está avaliando as condições de pagamento aos produtores para regulamentar o Fundo Clima Pantanal.

No final de março, uma expedição percorreu os pantanais da Nhecolândia, do Paiaguás e do Abobral, pra reunir informações e elaborar o texto de regulamentação do fundo. 

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a regulamentação do Fundo Clima Pantanal deve sair até o final desse semestre, e uma nova expedição, agora com o setor de Organizações Não Governamentais (ONGs) e ambientalistas como o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e o SOS Pantanal, será realizada no dia 22 de maio. 

“Nós temos que ver o que nós vamos pagar do Programa de Serviços Ambientais (PSA) e por isso fizemos aquelas expedições, e vai ter uma agora, com as ONGs, para a gente ver o que realmente vai ser remunerado aos produtores”, comentou Verruck. 

Ainda de acordo com o secretário, o Fundo Pantanal possui atualmente apenas o investimento realizado pelo próprio governo do Estado, de R$ 40 milhões, e a Semadesc tem trabalhado na divulgação, tanto do fundo, quanto da Lei do Pantanal, para tentar angariar recursos para a iniciativa, no entanto, Jaime Verruck aponta que ainda não houve nenhuma sinalização clara de aceitação. 

“Nós estamos apresentando em todos os fóruns para tentar conseguir recurso internacional. Nesse momento o que nós temos é os R$ 40 milhões do Governo do Estado.

Como a própria ministra destacou, hoje todo mundo está avançando na estrutura de seus fundos, então nós estamos apresentando, mas até agora não temos nenhuma sinalização clara de alocação de algum recurso”, esclareceu o secretário. 

A iniciativa de criação de fundos para conseguir recursos para a preservação de biomas, como Mato Grosso do Sul fez em relação ao Pantanal, é algo que vem sendo pensado para outros ecossistemas, como o Cerrado e a Caatinga, e que já foi posto em prática na Amazônia Legal, através do Fundo Amazônia. 

Em dezembro, no evento de sanção da Lei do Pantanal, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MAMC), Marina Silva, afirmou que tinha sugerido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a criação de um fundo nacional para os biomas brasileiros, similar ao Fundo Amazônia. 

A ideia era de que com o fundo todos os biomas do país fossem contemplados e pudessem angariar recursos que seriam direcionados principalmente para a sua preservação, podendo inclusive, fazer parcerias com fundos estaduais já criados, como o Fundo Pantanal. 

A ministra relata que o debate que está sendo feito com os governos estaduais atualmente, está sendo direcionado para os planos de combate ao desmatamento em todos os biomas, e que nesse diálogo, surgiu o interesse de criação de fundo para esses ecossistemas. 

“A Amazônia tem um apelo muito grande e ela já tem um fundo, mas os demais biomas, se a gente fizesse uma composição, talvez a gente tivesse mais eficácia. Mas eu compreendo, porque cada bioma quer ter o seu fundo, quer ter seu espaço, e essa é uma discussão que a gente está fazendo com os consórcios de cada região”, informou a ministra. 

A deputada federal Camila Jara (PT), acrescentou ainda que existe uma legislação tramitando para a criação de um fundo que abrange todos os biomas brasileiros, e que está na Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados, sendo o parlamentar Pedro Campos (PSB-PE), o principal nome para ser o relator. 

“Eu acho que o melhor seria se a gente criasse um fundo biomas, e aí sim, em vez de ter uma ‘moqueca de dinheiro’ em cada fundo, a gente pudesse ter um fundo que pudesse receber, inclusive, recursos das emendas parlamentares, das emendas de bancada, para que a gente possa mudar a história do enfrentamento do desmatamento, do ataque ao Pantanal, que a gente possa virar essa página”, comentou Marina Silva, em seu discurso durante visita à Campo Grande, nessa quinta-feira.

O Fundo Amazônia, principal modelo de iniciativa voltada para captar doações para investimentos em ações de prevenção, combate e monitoramento do desmatamento e promoção da conservação, criado em 2008, recebeu até o fim de 2022 R$ 3,396 bilhões em recursos da Noruega, Alemanha e Petrobrás.

SERVIÇOS AMBIENTAIS 

Além da iniciativa do Fundo Clima Pantanal, o governo de MS também possui, desde dezembro de 2021, o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que “visa a conservação das florestas e demais formas de vegetação natural privadas existentes, restauração ecológica das florestas e demais formas de vegetação natural privadas, conversão de pastagens e terras degradadas para usos alternativos da terra”, expõe o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). 

Em junho do ano passado, o programa foi estendido para esforços de restauração e proteção da biodiversidade, clima e estoques de carbono no âmbito das bacias hidrográficas. O PSA abrange um total de 571.800 hectares de áreas que se comprometeram com a conservação ambiental.

Já de acordo com a Lei do Pantanal, a prioridade é a preservação dos corredores de biodiversidade, delimitados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Os produtores devem receber pela preservação da fauna e flora pantaneira, pela recuperação de pastagens degradadas, recuperação de vegetação nativa, entre outros. 

Não há mais informações sobre os critérios que serão adotados para a participação dos produtores no fundo.

SAIBA

De acordo com a lei, o Fundo Clima Pantanal poderá ter outras fontes de financiamento, como multas ambientais aplicadas pelo Imasul, emendas parlamentares, transferências de saldos de outros fundos e recursos de venda de crédito de carbono.

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