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Votorantim inicia em junho as obras da fábrica de aço

Votorantim inicia em junho as obras da fábrica de aço

Redação

26/03/2010 - 05h53
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A fábrica de aço da Votorantim Siderurgia, em Três Lagoas, deverá ser implantada a partir deste ano, com investimentos previstos de R$ 180 milhões. A planta terá capacidade para produzir 450 mil toneladas de aço e ofertará 400 empregos diretos na fase de funcionamento, prevista para começar em junho de 2012. Até o final de abril de 2010, a Votorantin receberá as licenças ambientais. Em julho deste ano iniciam as obras de terraplanagem e a construção civil está prevista para iniciar em novembro. A unidade sul-mato-grossense será similar à fábrica construída em Resende, no Rio de Janeiro. A obra da fábrica prevê a geração de 2,5 mil empregos, diretos e indiretos. O cronograma de obras foi entregue ontem, pelo diretor-superintendente da Votorantim, Albano Vieira, ontem, ao governador André Puccinelli. A unidade de Três Lagoas produzirá aço para a construção civil. A Votorantim Siderurgia também implantará, nos próximos dois anos, um Centro de Serviço de Distribuição de Aço, em Campo Grande, para atender a construção de edifícios. “Optamos por Mato Grosso do Sul pela posição geográfica de mercado privilegiada e por ser um Estado que cresce a cada segundo. Estamos recebendo também todo o apoio e incentivo do governo do Estado. O início das obras está previsto para junho de 2010. O destino do aço atenderá o mercado de Mato Grosso do Sul, Centro-Oeste e Sudeste”, declarou Albano Vieira. O governador André Puccinelli apresentou ao grupo de diretores da Votorantim Siderurgia, presentes na reunião, as ações de desenvolvimento realizadas no Estado desde 2007. “Mato Grosso do Sul está inexoravelmente fadado ao crescimento, colocando em prática o plano de integração regional sul-americano”, destacou. No primeiro ano de produção, 2012/2013, a fábrica produzirá 200 mil toneladas de aço. “Temos nossa equipe toda montada. Viemos selar nosso compromisso, para daqui a 40 dias fecharmos os contratos e início da implantação da Votorantim em Três Lagoas, com tecnologia moderna, altamente ecológica”, afirmou Albano. “Três Lagoas terá um Instituto Federal de Tecnologia para capacitar a mão de obra para trabalhar na Votorantim Siderurgia e também fornecerá toda a mão de obra necessária para a construção da fábrica”, afirmou a prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet. O Grupo Votorantim Siderurgia possui fábricas na Colômbia e na Argentina, investindo cerca de R$ 3,8 milhões nos últimos quatro anos, com a meta de produção de 2,1 milhões de toneladas de aço/ano. Estiveram presentes na reunião a prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet; a viceprefeita, Márcia Moura; a secretária do Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria e Comércio, Teresa Cristina Corrêa da Costa; o secretário de Meio Ambiente, do Planejamento, Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros Said Menezes; vereadores de Três Lagoas; o gerente-geral de Projetos da Votorantim, José Roberto Piagentini e representantes executivos do grupo.

Fábrica de Fertilizantes

Três Lagoas se prepara para visita do presidente da Petrobras a canteiro da UFN3 na sexta-feira

Correio do Estado noticiou visita de Prates em fevereiro; caso a viagem se confirme, ele virá acompanhado da ministra Simone Tebet

23/04/2024 17h05

Durante evento de lançamento do Petrobras Cultural, no Rio de Janeiro, Jean Paul Prates anunciou que viria ao Estado em abril Alanis Netto

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deve vir a Três Lagoas na próxima sexta-feira. Na ocasião ele deve estar acompanhado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e do prefeito da cidade, Ângelo Guerreiro (PSDB). Eles visitarão a estrutura da UFN3. 

Ainda não há a confirmação da visita, mas os cerimoniais do governo federal e da Petrobras já comunicaram a prefeitura de Três Lagoas de que o evento poderá ocorrer na próxima sexta-feira. “Quando há este tipo de comunicado, é muito difícil que a agenda seja cancelada, só se for por um imprevisto muito sério”, explicou uma fonte ao Correio do Estado. 

O Correio do Estado, aliás, noticiou a vinda de Prates a Mato Grosso do Sul em primeira mão em 24 de fevereiro. Nossa equipe perguntou a Prates, em evento no Rio de Janeiro (RJ) sobre a conclusão da Fábrica de Fertilizantes, e ele disse: “Nós estamos articulando formas de isso ser agilizado, de terminarmos essa planta e ela começar a produzir”, disse ele na ocasião. 

“A planta está exatamente no meio do mercado demandador. Ela vai ser feita e vai voltar a operar, e nós vamos [a Mato Grosso do Sul] em abril. Vamos lá visitar e vamos anunciar algumas coisas legais”, complementou o presidente da estatal, depois de ter sido perguntado sobre os planos de retomada da obra.

De fevereiro para cá, porém, Prates teve a crise envolvendo o possível pagamento de dividendos extraordinários pela estatal para administrar. Até mesmo sua saída do comando da empresa, chegou a ser noticiada pela imprensa, algo que não ocorreu. 

Prates virá a Três Lagoas para ver in loco a situação da fábrica. Ele acredita que há muito mais por fazer, do que apontam as estatísticas da obra, que em 2015, na época em que ela foi paralisada, indicavam que o índice de conclusão era de 80%. “Uma obra dessa tem de ‘estar viva o tempo todo’, é como um carro antigo. Na verdade, é um 80% que deve cair para 70%”, comentou.

Quando estiver concluída, a fábrica terá capacidade para produzir 3.600 toneladas de ureia e 2.200 toneladas de amônia por dia, além de dobrar a produção nacional de fertilizantes.

Para que a construção da fábrica de fertilizantes de Três Lagoas seja retomada, porém, não basta uma decisão unilateral de Prates, ou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É preciso a aprovação do Conselho de Administração da estatal, o mesmo que se dividiu sobre o pagamento de dividendos extras aos acionistas. 

A disputa maior em torno da estatal, aliás, tem sido em torno da aplicação de recursos excedentes da estatal para investimentos ou para distribuição para acionistas.

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Economia

Governo estabelece cotas de importação de aço e imposto de 25% sobre o excedente

Medida atende a pleito de fabricantes nacionais, que afirmam haver invasão chines.

23/04/2024 17h00

Fotos/ Agência Brasil

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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (23) que decidiu estabelecer cotas para a importação de aço e aumento de Imposto de Importação de 25% sobre o volume excedente.

A decisão atende a um pleito das siderúrgicas brasileiras, que afirmam haver uma invasão do aço chinês. Os produtos alvo dos pedidos originais têm tarifas que variam de 9% a 14,4%.

A medida valerá por um ano para 11 produtos ligados ao aço. Também serão avaliados outros quatro que poderão receber o mesmo tratamento.

De acordo com o governo, estudos técnicos mostraram que a medida não trará impacto nos preços ao consumidor ou a produtos de derivados da cadeia produtiva.

Durante os 12 meses, será monitorado o comportamento do mercado e a expectativa oficial é que a decisão contribua para reduzir a capacidade ociosa da indústria siderúrgica nacional.

Conforme mostrou a Folha de S.Paulo, uma coalizão de 16 entidades de segmentos da indústria intensivos no uso de aço reagiu à demanda das siderúrgicas nacionais e chegou a deflagrar uma mobilização em Brasília na tentativa de barrar uma sobretaxa. O grupo argumenta que o aço do Brasil já é o mais caro do mundo quando comparado aos preços no mercado interno de vários países.

O aço é um insumo essencial usado na produção da indústria de produtos de maior valor agregado e tecnologia, como máquinas e equipamentos, automóveis, ônibus, caminhões, eletrodomésticos, autopeças e construção civil.

A disputa começou porque as siderúrgicas protocolaram pedido na secretaria-executiva da Camex (Câmara de Comércio Exterior) para aumentar a alíquota do Imposto de Importação de diversos produtos para até 25%. O patamar atual está em 10,8%, segundo dados da coalizão.

A decisão foi tomada nesta terça pelo Gecex (Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior), colegiado do governo federal que reúne dez ministérios.

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