Política

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Visibilidade e carreira

Visibilidade e carreira

Redação

25/02/2010 - 04h40
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Na avaliação de Bruno, comparando o período que vai dos anos 80 até o atual cenário, no primeiro era mais complicado para uma formação ser conhecida. Hoje, há mais visibilidade para os novos, no entanto, manter uma carreira é complicado. “A concorrência é muito maior. Todos estão no myspace. Às vezes, vejo uma banda lá e me pergunto: por que essa ainda não estourou, sendo que tem um trabalho tão legal? Por sua vez, uma banda que mal saiu da garagem, sem muito esforço, é descoberta e se torna sucesso imediato. Na época em que as gravadoras tinham poder, o diretor artístico era um mal necessário. Muitas vezes acertava nas escolhas, outras nem tanto. Hoje é delegado ao público fazer a seleção e nem sempre se tem a possibilidade de acompanhar tudo o que é lançado. As emissoras de TV e as rádios, que são o funil disso tudo, não conseguem fazer escolhas e ficam esperando o grande sucesso aparecer”. Bruno acha que os anos 80 testemunharam no rock nacional uma “convulsão estelar”. “Não é sempre que, em um mesmo período, se reúna gente como Herbert Vianna, Cazuza, Arnaldo Antunes, Renato Russo, e, por que não, o próprio Biquini Cavadão. São artistas que diziam o que pensavam”. Os elogios à geração atual ganham forma na liberdade que os artistas apresentam. “Há uma liberdade maior, sem patrulhamento do passado. O rock pode se misturar com MPB, sertanejo, pagode e isso é muito legal, possibilita encontros musicais saudáveis”. Por falar em encontro, o próximo lançamento do Biquini será a composição que marca a parceria entre Bruno e o vocalista do Fresno, Lucas Silveira. “Participamos de um show deles e eles do nosso. O Lucas disse que foi muito influenciado pelo Biquini e, em um encontro no camarim, rolou a possibilidade de fazermos a música, que saiu do jeito que não é o estilo dele e nem o nosso. É algo que nunca faríamos separados”. A canção se chama “Acordar para sempre com você” e fará parte do show de domingo, que contará com os hits da banda e também versões personalizadas de sucessos da Legião Urbana, Nenhum de Nós, Kid Abelha, entre outros. O Biquini Cavadão prevê o lançamento de novo DVD ainda este ano. “Queremos colocar mais faixas novas nesse trabalho”, anuncia Bruno. A abertura do show do dia 7 será feita pela banda campo-grandense Delay. (OR) Serviço – Show do Biquini Cavadão, dia 7 de março, às 17h30min, no Parque das Nações Indígenas. Entrada franca.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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