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Vida bandida

Vida bandida

Redação

29/04/2010 - 06h31
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Manoela Reis, TV Press

O submundo do crime está deixando Aninha Lima ansiosa. Afinal, a atriz vai encarnar a cozinheira Solange, envolvida com criminosos em “Força-tarefa”. “Quero ver a reação do público com uma personagem que é cúmplice de um crime. Vou ter de lidar com o julgamento do telespectador e isso me deixa apreensiva”, justifica. Sua personagem aparece no quinto episódio do seriado policial como a mulher do líder de uma gangue. “Ela é muito amargurada, que acha que o tempo dela passou”, define.
Depois de viver a moderna Ciça em “Caminho das Índias”, exibida pela Globo em 2009, Aninha interpreta sua segunda personagem bandida. Mas, diferente da criminosa Eva, de “Carga pesada”, seu primeiro trabalho na tevê, Solange não será uma bandida. “Não está explícito que a Solange é uma fora da lei. Seria uma cúmplice, mas que não se envolve ou atua diretamente em roubos”, esclarece. Ela vai encobrir as atividades de uma quadrilha que abre um túnel para resgatar três policiais milicianos da prisão. Apesar desse ser o real motivo, Paulo, vivido por Licurgo, chefe do grupo, dirá aos outros criminosos que o caminho dará no cofre de um banco. “Ela vai cozinhar para eles e cuidará da casa onde estão cavando”, adianta.
Para encarnar Solange, Aninha recorreu ao mesmo método que utilizou tanto para interpretar a recatada Eulália, de “Desejo proibido”, como a descolada Ciça, de “Caminho das Índias”: criou uma história para Solange. A atriz prefere imaginar o passado da personagem, porque, segundo ela, facilita a interpretação. “Penso na vida dela para que se torne crível para mim. Só assim consigo passar a verdade necessária na interpretação”, justifica.
Mas nem sempre esse método é suficiente para Aninha compor seus personagens. A atriz lembra que, quando viveu Ciça de “Caminho das Índias”, precisou fazer laboratório. Seu papel era de uma assistente social que trabalhava na clínica de dr. Castanho, psiquiatra vivido por Stênio Garcia. “Assistia todas as quartas a palestras com psiquiatras, esquizofrênicos e seus parentes. Nós frequentávamos também o Instituto Municipal Nise da Silveira”, lembra, referindo-se ao antigo Centro Psiquiátrico Nacional, que fica no Rio de Janeiro.
Com 37 anos, Aninha se dedica à carreira de atriz há apenas quatro. Antes disso, ela trabalhava como “backing vocal” e já cantou com Fernanda Abreu e Gabriel, O Pensador, com quem foi casada e teve dois filhos. “A vida me levou para a música, mas nunca quis fazer carreira solo”, assegura ela, que foi cantora durante dez anos. E, embora tenha dedicado tanto tempo a música, Aninha já sabia que queria seguir a carreira de atriz. A certeza veio quando ela tinha 17 anos e estreou sua primeira peça no colégio. “Sempre soube que gostava e precisava voltar a atuar. Hoje a música serve para minha carreira de atriz”, garante.
Preocupada em consolidar sua carreira de atriz, Aninha sequer cogita a hipótese de voltar a trabalhar com música. E nem mesmo as incertezas da profissão, já que está com contrato por obra, são suficientes para tirar o ânimo da artista. “Ainda não tenho nenhum trabalho, mas quero muito voltar a fazer novela e teatro”, deseja. Embora só tenha atuado em produções na Globo, a atriz frisa que está aberta a novas propostas. “Tudo vai depender da conversa”, ressalta.

SIDROLÂNDIA

Vereadores abrem comissão que pode cassar mandato de prefeita

Prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo é sogra do vereador Claudinho Serra, preso em operação do Gaeco

23/04/2024 13h00

Vanda Camilo é prefeita de Sidrolândia Foto: Marcelo Victor / Arquivo

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Vereadores da Câmara Municipal de Sidrolândia, aprovaram, na sessão desta terça-feira (23), a abertura de uma Comissão Processante para investigar a prefeita do município, Vanda Camillo (PP), por possíveis infrações político-administrativas.

Na denúncia apresentada na Casa de Leis, os parlamentares afirmam citam a operação desencadeada pelo  Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), no dia 3 de abril, que apontou a existência de uma organização criminosa destinada a fraudar licitações para desviar dinheiro públicos em Sidrolândia, em esquema que funcionava desde 2017.

Na ocasião, foram cumpridos vários mandatos de prisão, entre eles contra o vereador de Campo Grande Claudinho Serra (PSDB), genro de Vanda Camilo.

A prefeita não estava entre os alvos do Gaeco, no entanto, pelo fato do esquema criminoso funcionar no Executivo Municipal, vereadores querem investigar se há conhecimento ou participação de Vanda na organização.

No requerimento para abertura da Comissão Processante, é citado que "é de conhecimento público as recentes denúncias de irregularidades que recaem sobre a administração municipal liderada pela prefeita Vanda. Tais denúncias levantam sérias questões sobre a conduta da chefe do Executivo Municipal e a questão dos recursos públicos e requer uma investigação detalhada".

Parlamentares também apontam que, mesmo após as prisões e constatação de envolvimento de empresas no esquema, a prefeita não rompeu contratos com as investigadas.

"Surge a preocupação sobre tais atividades ilícitas pudessem ocorrer sem o conhecimento da chefe do Executivo", diz a denúncia.

"Há indícios de desvio de recursos públicos e má gestão financeira por parte da prefeita, o que configura possível infração aos princípios da administração pública, suspeita de irregularidade em contratos firmados, o que demanda analise minuciosa", diz a denúncia lida em plenário.

Desta forma, por 12 votos a 1, os vereadores aprovaram a abertura da Comissão Processante para investigar a conduta da prefeita e, ao final, restando demonstrada a prática das infrações, a perda do mandato.

Denúncia do MP

O vereador Claudinho Serra e mais 21 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público (MPMS) pelos crimes de peculato, corrupção passiva, organização criminosa, fraude em licitações e concurso material de crimes. 

Conforme o Ministério Públicos, os denunciados faziam parte de uma organização criminosa destinada a fraudar licitações para desviar dinheiro públicos em Sidrolândia.

A organização era formada por agentes públicos e privados, destinada à obtenção de vantagens ilícitas decorrentes, principalmente, dos crimes de fraude ao caráter competitivo de inúmeros processos licitatórios e desvio de dinheiro público diante da não prestação ou não entrega do produto contratado.

"Um meio para isso foi a criação ou a utilização de pessoas jurídicas já existentes para a participação conjunta nos mesmos processos licitatórios, com o prévio incremento do objeto social sem, contudo, apresentarem qualquer tipo de experiência, estrutura e capacidade técnica para a execução dos serviços ou fornecimento dos bens contratados com o ente municipal", diz a denúncia.

Todos são apontados como integrantes do esquema criminoso, cada qual a seu modo e com estrutura ordenada, caracterizada pela divisão de tarefas.

Claudinho Serra era o chefe do esquema de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia, de onde foi secretário municipal de Finanças, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia (Sefate) e é genro da prefeita Vanda Camilo (PP).

POLÍTICA

Campo Grande fica fora da lista durante visita de Bolsonaro a Mato Grosso do Sul

Ao lado de Gianni e Rodolfo Nogueira, ex-presidente confirmou que pousará seu avião em Ponta Porã, de onde seguirá rumo à Dourados entre os dias 14 e 15 de maio

23/04/2024 09h12

Vinda de Bolsonaro a Mato Grosso do Sul é esperada entre seus apoiadores desde o dia 24 de fevereiro Reprodução

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Esperado para a Exposição Agropecuária de Dourados, Jair Bolsonaro não passará por Campo Grande durante sua visita a Mato Grosso do Sul, entre os dias 14 e 15. 

O ex-presidente confirmou sua vinda, ao lado de Gianni e Rodolfo Nogueira, dizendo que seu avião pousará em Ponta Porã, de onde se dirige para Dourados. 

Confira abaixo a agenda confirmada pela assessoria do ex-presidente para o próximo mês: 

  • 03 e 04- Manaus/AM.
  • 07 e 08- Pará. 
  • 10 e 11- Minas Gerais
  • 14 e 15- Dourados/MS.
  • 17 e 18- Santa Maria/RS.

Cotada como pré-candidata a prefeita de Dourados pelo PL-Mulher, Gianni busca despontar na corrida pelo segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul. 

"É um convite de toda a bancada desse estado para nós fortalecermos os nossos laços, discutirmos política, conversar com o povo que é muito importante e vamos levando avante essa proposta de fazer um Brasil diferente e tendo um partido político com esse objetivo, temos quatro linhas, quatro palavras que nos marcam: Deus, pátria, família e liberdade, e a gente vai em frente, então até breve se Deus quiser aí em Ponta Porã pousando e aí em Dourados em um grande evento com esse casal aqui", destaca Jair Bolsonaro em sua fala. 

Visita prometida

A vinda de Bolsonaro a Mato Grosso do Sul é esperada entre seus apoiadores desde o dia 24 de fevereiro, quando a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, esteve em Campo Grande para o encontro do PL Mulher na Capital. 

Na ocasião, enquanto Michelle ocupava o palco, o ex-mandatário apareceu por meio de uma "videoconferência", rememorando mais uma vez seus tempos como militar em Mato Grosso do Sul. 

"Esse estado que me acolheu por três anos lá em nossa querida Nioaque. Ela [Michelle] está presente aí não só levando o nome do Partido Liberal, bem como a importância das mulheres participarem da política, não por cotas, mas com vontade de ajudar o seu município, seu estado e seu País", argumentou. 

Esse evento em Campo Grande antecedeu o ato realizado no dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista (SP), quando o ex-presidente. 
**(Colaborou Leo Ribeiro)

 

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