Economia

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Veja se compensa dar usado na compra de novo

Veja se compensa dar usado na compra de novo

da redação

11/06/2011 - 00h02
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Com o crescimento da economia nacional, o consequente aumento da renda da população e a diminuição do desemprego, os especialistas concordam que o mercado imobiliário ainda está aquecido. Entretanto, com tantos lançamentos disponíveis, as construtoras têm, muitas vezes, de oferecer condições especiais para atrair o cliente para determinado empreendimento.

Uma das opções oferecidas por algumas construtoras é aceitar um imóvel usado como parte do pagamento. Entretanto, para especialistas na área imobiliária, do ponto de vista financeiro, essa pode não ser a melhor opção já que, assim como acontece no mercado de veículos, a avaliação do preço do usado pode ficar abaixo do que o vendedor conseguiria se vendesse no mercado.

“É bem provável que o preço pago pela construtora seja inferior ao que a pessoa conseguiria vendendo o imóvel no mercado”, afirma o vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças), Luiz Roberto Calado.

Por isso, ele aponta que, na maioria dos casos, é mais vantajoso tentar vender o imóvel usado antes e utilizar o valor para pagar uma parte do novo imóvel.

Para o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, em muitos casos, pode ser que a transação não seja tão desvantajosa e, para exemplificar, ele compara com uma transação recente que fez de veículos. “Comprei um carro novo e, na troca pelo usado, pagaram R$ 3 mil a menos do que eu estava pedindo. Entretanto, esses mesmos R$ 3 mil foram dados de desconto no veículo novo”, afirma.

Grande oferta
De acordo com os especialistas, as construtoras costumam aceitar este tipo de negociação quando existe uma oferta grande de imóveis no estoque.

“Não é sempre que as construtoras aceitam imóveis usados como parte do pagamento. Ultimamento, temos visto que já existe uma dificuldade maior das construtoras de vender todos os lançamentos, diferente do que aconteceu nos últimos dois anos. Assim, algumas delas aceitam imóveis usados como parte do pagamento para vender mais rapidamente”, afirma o vice-presidente do Ibef.

O economista do Secovi-SP concorda. “Não acredito que esse tipo de negociação seja uma tendência, porque o negócio do incorporador imobiliário é a liquidez e, quando o imóvel usado é aceito como parte do pagamento, parte do preço fica preso em um ativo de liquidez incerta. Mas em momentos em que existe uma grande oferta e certa dificuldade de vender, é um bom negócio para as construtoras”, afirma Petrucci. (com informações do Infomoney)
 

Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

Economia

Bolsa sobe com impulso da Petrobras; dólar passa a cair

Investidores aguardam divulgação de índice de inflação acompanhado pelo Fed

22/04/2024 17h00

Arquivo/Agência Brasil

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A Bolsa brasileira engatou alta no início da tarde desta segunda-feira (22) com apoio das ações da Petrobras, que avançavam quase 2%.

O mercado segue acompanhando os desdobramentos sobre o pagamento dos dividendos da petroleira. Na sexta (19), a Folha noticiou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinal verde para o governo votar pela distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras.

A medida deve significar um ingresso de cerca de R$ 6 bilhões aos cofres da União, acionista controlador da empresa estatal.

Em comunicado ao mercado, a estatal disse que a maioria do conselho considera satisfatórios os esclarecimentos e atualizações sobre a financiabilidade da empresa no curto, médio e longo prazo de modo que a eventual distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade da empresa.

"Eventual distribuição dos 50% remanescentes pela companhia, a título de dividendos intermediários, será avaliada pelo conselho de administração ao longo do exercício corrente", disse a Petrobras.


No câmbio, o dólar registrou alta durante a manhã, mas passou a registrar queda ante o real, num movimento de correção após forte alta na última semana.

Investidores estão à espera dos dados do índice de inflação americano PCE, o preferido do Federal Reserve (banco central americano), na sexta-feira. Após números de preços ao consumidor deste mês, os mercados adiaram apostas num primeiro corte de juros pelo Fed para setembro.

O mercado também aguarda números do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA referentes ao primeiro trimestre, a serem divulgados na quinta.

Às 13h50, o Ibovespa subia 0,61%, aos 125.88 pontos, enquanto o dólar recuava 0,32%, cotado a R$ 5,182. As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras subiam 1,87%.
Investidores também seguem de olho nas perspectivas fiscais do Brasil, num momento em que cresceram as apostas em desaceleração do afrouxamento monetário do Banco Central devido aos riscos de deterioração das contas públicas.

Em teoria, um ritmo mais lento de afrouxamento monetário no Brasil seria positivo para o real, uma vez que isso preservaria melhor a rentabilidade do mercado de renda fixa, atraindo investidores estrangeiros.
No entanto, esse impulso poderia não ter efetividade caso fosse motivado por deterioração do risco fiscal, já que esse também é um fator levado em consideração por agentes financeiros na hora de escolher destinos de investimento.

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