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Veículos para segurança estão em alta

Veículos para segurança estão em alta

Redação

09/07/2010 - 20h34
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Fernando Miragaya, Auto Press

Picapes, utilitários esportivos, automóveis de passeio e motocicletas, usuais nas ruas brasileiras, estão cada vez mais “fardadas”. Seja para polícias Federal, Rodoviária, Civil ou Militar, diferentes modelos de vários segmentos ganham sirene, giroscópio, rádio e adesivos específicos. Um mercado que cresce na mesma medida que a Segurança Pública se torna uma das principais preocupações da sociedade brasileira. O segmento movia pouco mais de 5 mil unidades/ano em 2000 e hoje já alcança 24 mil unidades anuais. Ou seja, quase quintuplicou em menos de 10 anos. O que motiva novas marcas de olho nesse interessante volume de vendas.
No ano passado, a Renault vendeu modelos Mégane e Sandero para a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. A Ford comercializou 102 sedãs Fiesta para a Polícia Civil de São Paulo. O recém-lançado novo Fiat Uno já serve à Polícia de Minas Gerais. A Nissan foi outra que se animou. A marca japonesa atua nesse nicho há pouco mais de cinco anos e este ano fechou a venda de 470 veículos para a Polícia Rodoviária Federal. No ano passado, foram 120 unidades, só da Frontier. O curioso é que, do volume deste ano, foram 170 unidades da picape média e 300 do Nissan Tiida sedã, modelo que só vai estrear comercialmente nas revendas da marca japonesa em meados de julho. “Conceitualmente esse mercado está crescendo e existe um potencial enorme, ainda mais com as Olimpíadas no Rio e a Copa do Mundo no Brasil, que vão demandar mais aparato de segurança”, ressalta Abelardo Pinto, diretor de Vendas da Nissan.
O processo de venda é comum como toda comercialização para órgãos públicos. Primeiramente é feita uma licitação. Escolhidos os carros que vão virar viaturas, chega a fase de transformação. Só que os carros que vão servir às polícias, estruturalmente, são iguais aos que rodam com “civis” no dia a dia. Não há mudanças no que diz respeito a amortecedores, freios, pneus etc. Isso apesar de as viaturas de segurança terem uma vida útil quase 50% menor na comparação com o uso “normal” de um cidadão, já que carros de polícia rodam mais e em condições mais severas de aceleração e frenagem. “Geralmente é o mesmo carro e as empresas homologadas fazem esse tipo de alteração”, explica Marcello Paixão, supervisor de Vendas Diretas da Ford.
O carro também é muito próximo dos encontrados nas revendas. Quando são viaturas para transporte de presos, por exemplo, são dotadas da chamada cela light, na qual o banco traseiro é substituído por um banco de fibra e os veículos são equipados com uma divisória protetora entre a parte traseira e dianteira do veículo. Há ainda a cela pesada, geralmente aplicada em stations, onde é instalada no portamalas uma cela para transporte de presos. Na parte de equipamentos, geralmente, os veículos para patrulhamento das polícias Civil e Militar chegam aos órgãos “pelados”. “Os carros geralmente são mais básicos, com conteúdo mínimo necessário a sua operação. O foco é na utilização do produto”, explica Francelino Schiling, diretor de Vendas Diretas da Fiat.
Mas há exceções. “Os equipamentos na sua maioria são básicos, somente com direção hidráulica para facilitar as manobras”, ressalta Jean Carlos Tezzon, gerente-regional de Vendas Diretas da General Motors. Segundo os executivos do setor, há algumas autarquias que pedem ABS e airbag duplo para as viaturas. No caso do Tiida sedã da PRF, todos os veículos seguem com os equipamentos básicos da linha: ar, direção elétrica e travas e vidros elétricos. Para os setores de investigação, já há mais pedidos para ar-condicionado também, para que os policiais possam andar com janelas fechadas e com película nos vidros. “Varia de órgão para órgão, mas existe uma tendência por carros completos”, garante Abelardo, da Nissan.
E vender carros para polícia também serve de marketing. Afinal, ter um modelo que serve à segurança pública pode agregar imagem de robustez e confiabilidade ao produto e à marca. “No caso das motocicletas, apresenta diferenciais como agilidade, praticidade e versatilidade”, valoriza Antônio Massao Yamamoto, supervisor de Vendas para governo e frotistas da Honda. “É importante para a marca ter um carro rodando por uma autarquia, pois há uma exposição da marca, do produto. Reforça a marca junto ao cliente e às autarquias”, enaltece Marcello, da Ford.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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