O título da Copa do Brasil pode não garantir a permanência do meia Valdivia no Palmeiras, ainda por conta do sequestro relâmpago que sofreu no mês de junho e resultou na ida da família dele de volta para o Chile.
O jogador admitiu que tem propostas de fora e do Brasil e deixou a decisão nas mãos da diretoria que, segundo ele, quer fazer dinheiro. Porém, ninguém no clube confirma a existência de uma oferta pelo jogador.
“Proposta daqui e de fora. Para jogar em outro time do Brasil não dá, porque a reação da família foi sair daqui, ir embora, estou aqui. Por enquanto é isso, se vier uma proposta de fora não sou eu que decido, é a diretoria, porque eles estão atrás de dinheiro”, disse ele, na saída do gramado.
O Mago também afirmou que a esposa está decidida a não retornar ao Brasil por conta do crime. Os dois filhos do casal também estão morando com ela no Chile.
“A família não vai voltar por uma questão de segurança, de medo, sei como é aqui, por isso estou aqui, foi questão de momento aquilo, não é que será sempre. Mas estou tranquilo, mas os contratos são feitos como as regras, para quebrar. Tem cláusulas, muita coisa a ser resolvida, temos de sentar e conversar. Por enquanto só boatos, meu presente é aqui, ajudar o Palmeiras, é o que estou fazendo”, completou ele.
O camisa 10 voltou a afirmar que não conseguirá viver no país sem a família. “Não me imagino vivendo sem minha família. Estou há um tempos sem eles, é difícil. Meus filhos são as coisas mais importantes. Vivo e trabalho por eles. Longe deles, a gente sofre”, falou.
Apesar da indefinição, Valdivia se diz focado no Palmeiras. “Temos de conversar muito. Estou aqui por enquanto. Já disse que meu presente é aqui e tenho de jogar e entrar em campo. Se estou jogando é porque o técnico acha que estou bem”, completou.