Cidades

Cidades

A+ A-

Universidade divulga nomes de aprovados

Universidade divulga nomes de aprovados

Redação

13/02/2010 - 07h13
Continue lendo...

A chuva que caiu na tarde de ontem não impediu que pelo menos 200 pessoas comparecessem ao campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) para conferir o resultado do Vestibular de Verão 2010. A partir de março deste ano, 3.125 alunos devem ingressar em um dos 68 cursos disponíveis nos 11 campi da instituição. O resultado foi homologado pela reitora Célia Maria da Silva Oliveira. Ao todo, 15.477 candidatos se inscreveram para concorrer às vagas. Os estudantes aprovados poderão efetuar a matrícula nos dias 23 e 24 de fevereiro, das 7h30min às 11h e das 13h30min às 17h, na secretaria acadêmica do curso escolhido. Aprovado no curso de Engenharia Florestal, Vinícius Borges, de 18 anos, que mora em Campo Grande, terá que preparar a mudança, já que irá estudar no campus da UFMS em Chapadão do Sul. “É muita emoção, não dá para explicar”, resumiu o calouro, explicando que antes do processo seletivo procurou estudar os conteúdos mais exigidos no curso escolhido, como matemática, química, física e redação. “Me matei de estudar ano passado, agora a sensação é ótima. Estou até tremendo”, contou nova aluna do curso de Medicina da instituição, Vitória Klein Marcondes, 17 anos. Nervosa, a estudante de Psicologia Juliana Ferreira não conseguia digitar os números no aparelho celular para avisar ao irmão Caio Ferreira, de 19 anos, que ele havia sido aprovado no curso de Arquitetura. “É indescritível”, relevou André Corrêa Fernandes, de 18 anos, referindo-se ao que sentiu ao saber que havia sido aprovado em 3º lugar no curso de Arquitetura. O jovem explicou que durante um ano fez intercâmbio na Alemanha e, quando retornou ao Brasil, teve apenas três meses para estudar antes de fazer o vestibular da UFMS. Aprovado em Medicina, Danilo Duncan Loureiro Pinheiro, 18 anos, revelou que agora está em dúvida porque passou para o mesmo curso em Porto Alegre/RS. “A gente estuda o ano inteiro e agora a sensação é inexplicável, mas ótima”, garantiu. Depois de ter visto seu nome na relação dos aprovados para o curso de Matemática, Cleverson Borges da Silva, 17 anos, afirmou que uma nova etapa começa em sua vida e que, a partir de agora, pretende estudar ainda mais para garantir um futuro melhor. Confiantes Convicta de que a estudante Mariana Albuquerque, de 19 anos, passaria no curso de Medicina, a família preparou com antecipação uma faixa para homenagear a jovem quando da divulgação da lista de aprovados. “Tínhamos certeza de que ela passaria”, contou a madrinha Celina Maria de Jesus, de 67 anos. Já Maria Auxiliadora Batista Albuquerque disse que sua filha Mariana se preparou durante dois anos até ser aprovada. “Ano passado ela ficou perto, mas agora deu certo”. Ogulhosa, Ana Cristina dos Santos Salgado era só felicidade ao contar que a filha Ariane Ripel Salgado havia sido aprovada em 10º lugar no curso de Medicina. O pai Antônio Ripel Salgado comentou que se sentia aliviado em saber que a filha não precisaria mais fazer cursinho pré-vestibular. “Agora é um novo recomeço”. Já Ariane revelou que a conquista veio após dois anos de estudos e vários vestibulares. “É difícil, mas não pensei em desistir”, afirmou. Sem tristeza O estudante Jordan Cristaldo, de 17 anos, tentou uma vaga no curso de Engenharia Elétrica da universidade, mas não passou. “Não fiquei triste, mas animado para continuar estudando e passar no próximo vestibular”, garantiu o aluno, explicando que pretende trocar a opção de curso para Engenharia de Produção.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

Continue Lendo...

A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

Continue Lendo...

A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

Assine o Correio do Estado.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).