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10 anos da morte

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Treze coisas que você não sabia sobre o ex-beatle George Harrison

Treze coisas que você não sabia sobre o ex-beatle George Harrison

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George Harrison morreu em 29 de novembro de 2001, aos 58 anos. Em homenagem ao músico, o site Neatorama convidou o ator norte-americano Eddie Deezen para escrever algumas curiosidades pouco divulgadas sobre o ex-beatle.

1- A cor favorita de George era o roxo. Entre suas paixões também se destacam corridas de F-1, sanduíches de ovos e assistir ao seriado "Monty Python’s Flying Circus" na TV.

2- George era tão fã da trupe de comediantes britânicos que investiu £3 milhões (R$ 8,6 milhões) na produção do filme "A Vida de Brian", de 1979. A quantia, que ele conseguiu hipotecando sua casa, foi descrita pelo humorista Eric Idle como "o valor mais alto pago para assistir um filme".

3- Durante décadas o aniversário do guitarrista foi comemorado no dia 25 de fevereiro. Porém, nos últimos anos de sua vida, ele revelou que na verdade nascera às 23h50 do dia 24 do mesmo mês.

4- Muito antes dos Beatles, George já havia encontrado com Paul McCartney. Ambos utilizavam o mesmo ônibus escolar em 1954, período em que tinham 11 e 12 anos, respectivamente. Depois disso, ele frequentou por três a mesma escola John Lennon, a Dovedale Primary School, mas nunca conversou com o colega.

5- Apesar de as composições da dupla Lennon e McCartney ganharem muita atenção, Harrison foi co-autor das duas primeiras gravações dos Beatles: "In Spite of All the Danger" (que ele compôs com McCartney), gravada em 1958, quando a banda ainda se chamava The Quarrymen, e "Cry for a Shadow" (composta com Lennon), de 1960.

6- Dois anos após se juntar aos Beatles, em 6 de fevereiro de 1958, George, que tinha apenas 16 anos, adotou o nome de 'Carl Harrison", em homenagem ao seu ídolo, o guitarrista Carl Perkins. O pseudônimo foi utilizado apenas em uma breve turnê pela Escócia.

7- A primeira relação sexual do músico ocorreu com uma prostituta alemã, na cidade de Hamburgo. Na época Harrison tinha 17 anos - e foi surpreendido por uma salva de aplausos dos demais Beatles, que estavam escondidos no quarto esperando o fim do ato.

8- Aos 22 anos, o guitarrista adotou o vegetarianismo. Segundo sua ex-mulher, Pattie, a partir desse momento ele proibiu que qualquer tipo de carne ou peixe fosse levado à sua casa.

9- De acordo com o cineasta Richard Lester, diretor dos dois primeiros filmes dos Beatles, "A Hard Day’s Night" e "Help!", George era o melhor ator da banda. Tanto que chegou a inserir uma gíria no vocabulário utilizado nos anos 1960, ao usar "grotty" (algo como "grotesco") para descrever uma roupa.

10- Harrison foi o primeiro dos Beatles a alcançar o topo das paradas com uma canção solo: "My Sweet Lord", em dezembro de 1970.

11- Qualquer fãs dos Beatles sabe que George conseguia tocar guitarra e cítara. Porém, a versatilidade do músico permitia a ele tocar 26 instrumentos, entre eles xilofone, violino, atabaque, gaita e metalofone.

12- Uma das principais diversões do músico era a jardinagem. Ele costumava dizer que havia plantado dez mil árvores durante sua vida. Em 1980, dedicou sua autobiografia, "I Me Mine", a todos os jardineiros do mundo.

13- George morreu há dez anos vítima de um câncer. Sua mãe, Louise, havia morrido da mesma doença em 1970. Em sua homenagem, ele compôs a música "Deep Blue" ("Azul Profundo", em tradução livre). Quando seu pai, Harry Harrison, faleceu em 1978, também por causa de um câncer, o músico e sua mulher Olivia dizem terem acordado com a visão de uma luz azul, onde enxergaram Harry sorrindo.

Cidades

Comissão vai analisar pedido de anistia coletivo dos povos indígenas Guarani e Kaiowa de Caarapó

Violações praticadas pelo governo brasileiro aos indígenas no período da ditadura militar e pós-guerra do Paraguai foram reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade

27/03/2024 17h00

Arquivo/Correio do Estado

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A Comissão de Anistia irá analisar, em sessão histórica o pedido de anistia coletivo dos povos Guarani Kaiowa, da comunidade indígena Guyraroká, protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF) em 31 de agosto de 2015.

Esta será a primeira sessão promovida pelo órgão, criado em 2002, e atualmente vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, para analisar eventual reparação a indígenas que tiveram os direitos humanos violados durante o período da ditadura militar no Brasil, entre 1947 e 1980.

A sessão de apreciação dos pedidos ocorrerá às 8 horas (horário de MS) no próximo dia 2 de abril, no Auditório do MDHC, em Brasília (DF). O procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida, que subscreve o requerimento, representará o MPF.

Além da comunidade indígena Guyraroká, localizada no município de Caarapó (MS), a cerca de 275 quilômetros de Campo Grande, também serão analisados durante a sessão os pedidos de anistia relacionados aos povos Krenak, de Minas Gerais.

Como o primeiro pedido foi protocolado há quase uma década, o MPF promoveu recentes reuniões com lideranças da aldeia Guyraroká, no intuito de debater e atualizar o documento contendo os requerimentos coletivos, cujo teor será apresentado durante o ato no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Retirada do território

Políticas federais de povoamento do país, implementadas durante o período da ditadura militar e pós-guerra do Paraguai, levaram agentes estatais a promover traslados compulsórios dos indígenas de Guyraroká, provocando mortes e profunda desintegração dos modos de vida destes povos tradicionais.

O propósito era retirar os indígenas das vastas áreas por eles ocupadas segundo os seus modos tradicionais e confiná-los em espaços exíguos definidos unilateralmente pelo poder público. As terras ocupadas anteriormente por eles foram liberadas à ocupação de terceiros, que tiveram a posse dos terrenos legitimada por títulos de propriedade.

Estas violações praticadas à época pelo governo brasileiro aos indígenas de Mato Grosso do Sul foram reconhecidas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que esteve em Dourados e ouviu integrantes da comunidade Guyraroká sobre o processo de confinamento territorial que sofreram. Estima-se que mais de 8.300 indígenas foram mortos no período em decorrência da ação estatal ou da omissão do governo brasileiro.

Repercussões das violações

Após anos longe do território, aos poucos, os indígenas buscaram ocupar Guyraroká, num processo que começou em 2004, iniciando pela ocupação da faixa de domínio da rodovia estadual que ladeia a terra indígena (MS-156) e posteriormente ocupando uma parcela do perímetro declarado – 65 de um total de 11 mil hectares.

O MPF destaca, no pedido de anistia, que a principal atividade econômica desenvolvida pelos indígenas Kaiowa é a agricultura e, quando retirados do seu território forçadamente pelo governo brasileiro, ficaram completamente desprovidos do exercício de todas as suas atividades econômicas, merecendo a reparação.

Além disso, a desintegração do grupo e a ausência de acesso ao território tradicional, somada à extrema miséria, provocaram um número significativo de mortes por suicídio na comunidade. Em um grupo de 82 pessoas, registrou-se um caso de suicídio por ano entre 2004 e 2010.

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Prefeita prevê conclusão das obras de saneamento básico na Homex em 60 dias

Segundo a Águas Guariroba, as obras iniciaram há 10 dias e até o momento foram instalados 3,5 km de rede de esgoto.

27/03/2024 16h45

Fotos: Gerson Oliveira

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Após anos de luta, cerca de 1,5 mil famílias que residem na comunidade Homex, localizada no Jardim Centro-Oeste, em Campo Grande, terão acesso ao sistema de saneamento básico de água e esgoto. A prefeita Adriane Lopes (PP) e o presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, realizaram uma visita técnica para inspecionar o andamento das obras iniciadas há dez dias. Segundo o cronograma, a previsão de conclusão é de 60 dias. 

Até o momento, foram instalados 3,5 km de rede de esgoto na Comunidade do Homex. O investimento, proveniente de uma parceria público-privada com a concessionária Águas Guariroba, é de aproximadamente R$8 milhões

De acordo com o diretor executivo das Águas Guariroba, Gabriel Brum, foram instalados 8,7 quilômetros de rede de água e outros 12 km de rede de esgoto na comunidade. 

"Esta é uma obra bem complexa por causa de diversas instalações que acabamos encontrando debaixo das casas. Infelizmente agora é uma dor de cabeça aos moradores, mas em breve será de muita alegria, porque o nosso objetivo é terminar em 60 dias",  relatou ao Correio do Estado.  

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A prefeita Adriane Lopes destacou que o saneamento básico é fundamental para a qualidade de vida das pessoas. Ela ainda ressaltou que a disponibilidade de água tratada nas torneiras irá reduzir as filas nas unidades de saúde e, consequentemente, promover o bem-estar dos moradores

"Estamos avançando nessa obra de grande importância para a comunidade. São mais de 1,5 mil famílias, e cerca de 5 mil pessoas que terão saneamento que é vida", afirmou. 

Durante a apresentação do mapa das obras para a imprensa, o diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, anunciou que, no primeiro mês após a instalação, não será cobrada tarifa de água e esgoto dos moradores.

"Além de não pagarem água e esgoto no primeiro mês, as famílias serão cadastradas na tarifa social. Vamos passar pela comunidade ensinando as famílias a consumir a água", explica Themis Oliveira.


Qualidade de vida 

Observando de longe o trabalho dos funcionários da Águas Guariroba, Clair Lopes, de anos, é residente da Comunidade do Homex há 8 anos, tentava entender o que estava acontecendo. Após a imprensa relatar que seria instalada uma rede de esgoto e água, ela ficou extremamente animada com a expectativa de ter água limpa na torneira. Junto com ela, moram quatro pessoas: seu marido, seu filho e uma filha que está grávida. 

"Nossa, que alegria ouvir isso. Será uma benção, é tudo que a gente queria, ter água limpa em casa. Meus netos todos já tiveram diarreia e agora vamos ter uma água boa para nós consumir", relatou.

Clair ainda expressou sua ansiedade por poder tomar um banho demorado, já que a família atualmente precisa se banhar com baldes.

"Não vejo a hora de poder tomar banho de verdade, ninguém merece ter que usar baldinho", relatou Clair.

 

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