O juiz da 2ª Vara Criminal
de Corumbá, Roberto Ferreira
Filho, determinou a soltura
de Willian da Silva Bastos,
19, preso na semana passada,
acusado de envolvimento na
morte do subtenente aposentado
da Polícia Militar Edézio
Gonçalves de Arruda. O crime
ocorreu no dia 11 deste mês,
em Corumbá. Segundo a decisão,
o acusado integraria o
bando que matou o militar,
mas não participou do crime.
O relaxamento da prisão
se baseia no fato de que o
plano inicial da quadrilha
era roubar o carro de um taxista
e vendê-lo na Bolívia,
trabalho que seria feito por
Willian e um adolescente
apreendido pela polícia. No
entanto, antes da execução
do roubo, outros integrantes
do grupo, Giliarde Pereira e
Nadson Pereira Galvão, decidiram
roubar o veículo do
policial militar aposentado,
matando-o com uma pedrada
na cabeça.
Ilegal
Para o juiz, a prisão em
flagrante de Wi l lian “ foi
ilegal” por não ter sido comprovado
materialmente “qualquer
indício de que ele tenha
atuado ainda na qualidade de
partícipe, do grave delito”.
O que existiu, segundo Roberto
Filho, foi a cogitação e
preparação para atuar em delito
de roubo, o que considera
“atos impuníveis”. Na decisão,
o juiz determinou a soltura
imediata do acusado.