Política

Delúbio Soares

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Site arrecada mais da metade da multa

Site arrecada mais da metade da multa

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A vaquinha virtual para pagar a multa imposta pelo STF (Supremo Tribunal Federal) ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, no julgamento do mensalão, deve repetir o sucesso do caso do ex-deputado federal José Genoino.

Cinco dias depois de entrar no ar, o site que arrecada dinheiro para acertar a conta já juntou R$ 242.421,37 — mais da metade do total, calculado em R$ 466.888,90 péla VEP (Vara de Execuções Penais) do DF.

O site para doação de recursos para o mensaleiro é http://solidariedadeadelubio.com/.

O texto que convoca os apoiadores e militantes do partido a contribuir classifica o julgamento do mensalão como "o mais violento processo judicial de exceção de toda nossa história".

A mensagem afirma ainda que "Delúbio jamais amealhou patrimônio pessoal, vivendo modestamente e sofrendo toda sorte de perseguições". O site conta ainda com mensagens de apoio às doações do presidente do PT, Rui Falcão, e do presidente regional do PT-SP, Emídio de Souza.

A página eletrônica traz o passo a passo para o interessado doar e contribuir com o pagamento da multa de Delúbio — assim como o modelo de sucesso de doações para Genoino.

A primeira etapa é fazer um depósito identificado com CPF em uma conta da Caixa Econômica Federal. Depois, é preciso enviar o comprovante de depósito. A terceira etapa prevê a declaração da doação no Imposto de Renda. Por fim, o site pede que o colaborador acompanhe a arrecadação. O prazo final para contribuir é o dia 30 de janeiro.

Desde a última segunda-feira (20), Delúbio se tornou funcionário da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Ele é assessor da entidade e ganha um salário de R$ 4.500.

Outras multas

O ex-deputado federal Carlos Rodrigues, que foi condenado a uma pena de seis anos e três meses de prisão e também está na Papuda, deve uma multa de R$ 1.057.072,56. Assim como o caso de Delúbio, Rodrigues ainda não tem prazo definido para acertar as contas com a Justiça.

A VEP também atualizou a multa do ex-assessor do PL (atual PR) Jacinto Lamas para R$ 370 mil. Lamas cumpre pena em regime semiaberto no Complexo Penitenciário da Papuda. Há duas semanas, ele conseguiu autorização para trabalhar, fora da cadeia, como assistente administrativo em uma empresa de engenharia, em Brasília.

A Justiça havia definido anteriormente as multas de outros cinco mensaleiros. Ex-sócio de Marcos Valério, Ramon Hollerbach terá que pagar um total de R$ 3.966.446,88. Outro ex-sócio do operador do mensalão, Cristiano Paz deve uma multa de R$ 2.655.222,04. Já o ex-deputado Valdemar Costa Neto deverá desembolsar R$ 1.668.784,81 para acertar as contas com a Justiça.

O operador do mensalão, o publicitário Marcos Valério, também já teve a multa reajustada conforme o INPC. Ele terá de pagar um total R$ 4,44 milhões e só não o fez, segundo a defesa, porque suas contas estão bloqueadas pela Justiça.

Até agora, o único réu condenado que pagou a multa foi o ex-deputado e ex-presidente do PT na época do esquema de compra de votos, Jose Genoino. Seus apoiadores conseguiram juntar os R$ 667 mil e acertaram o débito com a Justiça. Ainda sobraram cerca de R$ 100 mil, que serão usados para abater as multas impostas a Delúbio, José Dirceu e João Paulo Cunha.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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