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Simpósio reúne nomes nacionais e internacionais em tecnologia

Simpósio reúne nomes nacionais e internacionais em tecnologia

DA REDAÇÃO

28/05/2011 - 00h00
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Na próxima semana, Campo Grande sedia o maior evento na área de redes e um dos mais importantes da Ciência da Computação. Trata-se do 29º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (SBRC) que é organizado pela Faculdade de Computação (Facom) da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

A programação é diversificada e inclui palestras, painéis, minicursos, workshops, apresentação de artigos, entre outros. O SBRC acontece de 30 de maio a 3 de junho no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, na região do Parque dos Poderes.

Promovido anualmente pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e pelo Laboratório Nacional de Redes de Computadores (LARC), o evento vem pela primeira vez para a região Centro-Oeste. Segundo o coordenador geral, professor Ronaldo Ferreira, o Simpósio contribuirá no fortalecimento das atividades e pesquisas desenvolvidas na graduação e nos programas de pós-graduação.

“Além disso, a possibilidade de interação com renomados pesquisadores estrangeiros e de outras instituições brasileiras será importante para alunos, professores e profissionais da área”, explica.

A abertura oficial do evento acontece às 19h30min da terça-feira, dia 31. Porém a programação já começa no dia 30, logo pela manhã com a realização de minicursos e workshops. Palestras, tutoriais e apresentação de trabalhos também acontecem durante os cinco dias nos períodos da manhã, tarde e noite. Confira abaixo mais detalhes da programação.

Palestras e tutoriais

O SBRC trouxe para Campo Grande três palestrantes internacionais. Na segunda-feira (30), o professor de Ciência da Computação da Universidade de Waterloo, Raouf Boutaba, fala sobre “Pesquisa distribuída revisitada: resolvendo o conflito da eficiência e flexibilidade”. No dia 31, Biswanath Mukherjee, pesquisador da Universidade de Califórnia, fala sobre “Rede de Convergência na Internet do Futuro”. Já no dia 1º será a fez do professor Raj Jain, da Universidade de Washington. Ele aborda o tema “Arquiteturas para as futuras redes e a próxima geração de Internet”. As palestras acontecem sempre das 18h às 19h.

Os três professores também serão responsáveis pelos tutoriais. Raj Jain profere o tutorial “Análise de desempenho de sistemas de computadores: projeto de experimentos”, no dia 30, das 14h às 18h. “Peer-to-Peer Networking: estado da arte e desafios da pesquisa” é o título do tutorial proferido pelo professor Raouf Boutaba, no dia 31, das 8h30 às 12h30. No dia 1º, das 8h30 às 12h30, o professor Biswanath Mukherjee, profere tutorial sobre “Economia de energia em redes de telecom”.

Painéis

A programação também traz três painéis que contarão com a participação de pesquisadores brasileiros e estrangeiros. O primeiro acontece no dia 31 de maio, das 16h às 18h, e trata sobre “Redes para Experimentação e Internet do Futuro”. Como mediador está Michael Stanton da UFF e como painelistas estão Marcos Salvador (CPqD), Antonio Jorge Abelem (UFPA), José Augusto Suruagy Monteiro (UNIFACS), Serge Fdida (Universidade Pierre e Marie Curie, França) e Thanasis Korakis (Universidade de Tessália, Grécia).

O segundo painel acontece no dia 1º, das 11h às 12h30, e trata da “Agenda Brasileira de PD&I para Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos”. O mediador será Luciano Paschoal Gaspary (UFRGS) e como painelistas participam: Carlos Ferraz (CESAR), Edmundo de Souza e Silva (UFRJ), Lisandro Zambenedetti Granville (CTIC/RNP) e Virgílio Fernandes de Almeida (SEPIN/MCT).

“Computação na Nuvem para Governo Eletrônico: Desafios e Perspectivas” é o tema do terceiro painel que acontece no dia 2, das 18h às 19h. Como mediadores participam Francisco Brasileiro (UFCG) e Antonio Tadeu Gomes (LNCC/MT) e como painelistas: Luis Claudio Pereira Tujal (SERPRO), Delfino Natal de Souza (SLTI/MPOG), Lisandro Granville (CTIC/RNP) e Wagner Meira Jr. (UFMG).

Minicursos

Serão realizados também cinco minicursos. No dia 30, das 8h30min às 12h30min o tema é  “Pesquisa experimental para a Internet do futuro: uma abordagem utilizando virtualização e o framework OpenFlow”.

“Explorando Redes Sociais Online: Da Coleta e Análise de Grandes Bases de Dados às Aplicações” é o tema do segundo minicurso ministrado no dia 31, das 14h às 18h. No dia 1º de junho, das 14h às 18h, acontece o minicurso “Web das coisas: conectando dispositivos físicos ao mundo digital”.

Já no dia 2, das 8h30min às 12h30min, o tema será “Gerência de identidade na Internet do futuro”. Também no dia 2, será realizado minicurso sobre “Alocação de recursos em nuvens: conceitos, ferramentas e desafios de pesquisa”, das 14h às 18h.

Workshops

Em conjunto com o SBRC acontecerão os seguintes workshops: 16º Workshop de Gerência e Operação de Redes e Serviços – WGRS, 12º Workshop da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) – WRNP, 12º Workshop de Testes e Tolerância a Falhas – WTF, 9º Workshop em Clouds, Grids e Aplicações – WCGA, 7º Workshop de Redes Dinâmicas e Sistemas Peer-to-Peer - WP2P, 2º Workshop de Pesquisa Experimental da Internet do Futuro – WPEIF, 1º Workshop on Autonomic Distributed Systems – WoSiDA e 1º Workshop de Redes de Acesso em Banda Larga – WRA.

Serviço

Mais informações podem ser obtidas no site http://sbrc2011.facom.ufms.br

WhatsApp

Usuários reclamam de instabilidade no WhatsApp nesta quarta-feira

Nesta tarde, mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma

03/04/2024 14h32

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Usuários estão indo às redes sociais para reclamar que o WhatsApp, nas versões para celular e desktop, está fora do ar na tarde desta quarta-feira (3).

Usuários reclamam que mensagens enviadas na versão dos aplicativos para celular e web não estão sendo enviadas.

A reportagem de Tilt tentou enviar mensagem para um contato no aplicativo do celular, mas o texto não foi encaminhado. Porém, os textos enviados pela versão Web foram recebidos.

Às 15h18 (horário de Brasília), mais de 116 mil usuários registraram queixas sobre o funcionamento da plataforma, segundo a versão brasileira do site Downdetector, plataforma que monitora instabilidades em serviços online.

Desenvolvimento

Líder do FMI diz que mundo deve investir em transição verde e IA nos próximos 100 anos

O FMI projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados

14/03/2024 18h00

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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira, 14, que o mundo deve investir nos próximos 100 anos principalmente em transição verde, inteligência artificial, computação quântica, nanotecnologia e fusão nuclear, para desenvolver uma economia e sociedade mais justas no futuro.

Em discurso na King's College, em Cambridge, sobre a economia que o mundo deve deixar para as crianças, ela também defendeu a necessidade de ouvir "não só vozes oficiais, mas também comunidades e organizações sociais", e de moldar a economia para atingir resultados concretos calcados na cooperação.

Segundo ela, o mundo deve buscar mais representatividade para sua tomada de decisão, incorporando também as vozes de países em desenvolvimento e emergentes.

Georgieva afirma que o FMI projeta dois cenários para a economia global daqui a 100 anos: o mais otimista projeta o Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que hoje, com padrões de vida nove vezes mais elevados.

A visão "menos ambiciosa" aposta em um PIB três vezes maior e um padrão de vida duas vezes mais robusto. Porém, ambos os cenários dependem de um mundo que aposte em três principais áreas de investimento: a nova economia climática, a próxima revolução industrial, e investimentos em pessoas.

Caso estes investimentos sejam atingidos, ela prevê grandes avanços climáticos, mas diz ser necessário mobilizar trilhões de dólares para a mitigação, adaptação e transição verde, focando principalmente em países em desenvolvimento, "os que menos poluem e os que mais sofrem com a poluição".

Paralelo a isto, o preço do petróleo e carvão deve ser maior, afirmou Georgieva, para "refletir os custos e impactos que eles deixam para a humanidade".

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