São Paulo
Quando o assunto é prótese de silicone todo mundo pensa em quantos mililitros colocar, sem levar em conta a proporção do implante em relação ao tamanho e formato do próprio corpo. Isso faz com que muitas pacientes saiam da cirurgia com mamas artificiais e não compatíveis com o seu biotipo, já que quando se aumenta o volume de uma prótese tradicional, o implante é expandido em todas suas dimensões.
Levando em consideração as exigências das pacientes, a Silimed criou a linha Biodesign. A nova linha de próteses de silicone tem um conceito anatômico e é composta por três perfis, cada um deles com 4 opções de projeção – tanto com superfície em poliuretano como texturizada. Os perfis são denominados natural, nuance e enhance.
Partindo da premissa de que a harmonia é um fator decisivo para a obtenção de um resultado satisfatório, o cirurgião plástico leva em conta a largura das mamas, a espessura do tecido mamário, a distância intermamária, a distância entre fúrcula e mamilo e a da margem inferior da aréola ao sulco sub-mamário. “É importante que o médico ajude a paciente a escolher uma prótese que seja proporcional às medidas do seu corpo, de maneira que favoreça a estética corporal da pessoa”, afirma o cirurgião plástico Henrique Pessoa Ladvocat Cintra, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Dessa forma, enquanto os implantes tradicionais expandem o volume e a projeção conjuntamente com a largura e a altura da mama, as novas próteses têm quatro projeções diferentes que aumentam o volume das mamas sem necessariamente interferir nas dimensões da base. “Hoje em dia não convém mais a paciente decidir sua prótese apenas pelo do volume. A forma e a harmonia devem prevalecer. Para cada pessoa deve haver uma análise que respeite suas características e particularidades. O conceito de que um único tipo de prótese serve para todos deve ser revisto”, diz Felipe Lehmann Coutinho, cirurgião plástico de São Paulo, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Outra vantagem dessa nova linha produzida é a disponibilidade de implantes revestidos de poliuretano com emenda na base e sem bordas; isso assegura os melhores resultados garantindo assim a manutenção da forma do implante ao longo do tempo mesmo a médio e longo prazo. O revestimento de poliuretano provoca menores índices de contratura capsular, que é um fenômeno de causa desconhecida, considerada estatisticamente a complicação mais recorrente nos implantes mamários de silicone. A incidência de contratura com os implantes lisos chega aos 50%, já com os implantes texturizados se encontra em torno de 8% a 10%. Com os implantes de poliuretano estes índices se encontram em torno de 1% (para cirurgias estéticas) a 4% (em cirurgias reparadoras).