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Setor de cruzeiros cresce e queixas também

Setor de cruzeiros cresce e queixas também

INFOMONEY

02/04/2011 - 00h01
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A temporada de cruzeiros deste ano só termina em maio, e ainda há muitos brasileiros para embarcar. Neste ano, o número de leitos oferecidos é o maior da história e, com o crescimento do setor de cruzeiros, também crescem as dúvidas dos consumidores com relação aos seus direitos.

De acordo com o Ministério do Turismo, o setor de cruzeiros cresceu 2.000% em dez anos. Os dados da Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) apontam que, para a temporada 2010/2011, na comparação com a temporada passada, o crescimento do número de passageiros deve ser de 23%.

Até o fim de maio, 884 mil turistas devem embarcar nos 20 navios para aproveitar os cerca de 400 roteiros oferecidos pelas seis operadoras de turismo participantes. O impacto econômico desta temporada é estimado em mais de US$ 500 milhões.

Esse crescimento, de acordo com o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), também eleva o número de reclamações dos consumidores. O instituto reforça que, quando estão em território e águas brasileiros, os navios estão sujeitos ao cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, ainda que sejam estrangeiros.

Para esclarecer dúvidas
Antes de arrumar as malas e embarcar, o Idec atenta para algumas dúvidas frequentes dos cruzeiristas brasileiros, começando pelo que faz parte do pacote. Tudo deve estar informado claramente em contrato, incluindo o que não faz parte do preço a ser pago pelo consumidor.

Além disso, o mesmo procedimento que vale para qualquer produto e serviço vale para os cruzeiros: guarde todos os documentos, folhetos e propagandas que confirmam os dados do pacote que você comprou, pois, quando não cumpridas as promessas, fica mais fácil provar que elas foram feitas. Confira também, antes de fechar o contrato, o perfil do cruzeiro, que atividades ele fornecerá e que tipo de público costuma atrair.

Fique atento na hora de fazer as malas, para não ter problemas depois. Geralmente, objetos que emitem calor e produzem chamas, como ferros de passar e secadores de cabelo, por exemplo, não podem entrar, bem como alimentos e bebidas e produtos ilícitos. Animais de estimação também são proibidos nos navios, a não ser que sejam cães-guias para cegos.

As operadoras devem ter nos navios ambulatórios com equipe médica, para atender 24 horas, e aparelhos indicados por normas internacionais. As empresas, segundo o órgão de defesa do consumidor, são as responsáveis pela saúde e segurança dos passageiros. Contudo, fique atento: as empresas costumam cobrar pelo atendimento médico. O Idec alerta que, ainda assim, elas não podem se recusar a atender nenhum passageiro.

Os fumantes devem ficar atentos, pois, quando os navios estão atracados ou navegando em águas brasileiras, valem as leis municipais e estaduais com relação ao fumo. Se for proibido fumar dentro do navio, o consumidor deve ser claramente informado.

O que pode pesar no bolso
Algumas dúvidas frequentes dos consumidores com relação aos direitos nos navios estão relacionadas ao bolso, por isso, é preciso atenção. Apenas nos cassinos dos navios é que você precisará de dinheiro em espécie, e em dólar.

As despesas não incluídas nos pacotes são pagas por meio de depósito prévio em dólar ou em cartão de crédito no fim da viagem, tendo como referência a cotação do dólar ou euro do dia. Então, cuidado ao fazer compras.

Os cassinos e free shops dos navios costumam funcionar apenas em alto-mar. E, para fazer compras, são necessários apenas o cartão do quarto e o cartão de crédito.

Cuidado com as ligações feitas nos navios e com celular. As feitas em navios costumam ter preços fixos por minuto. As feitas via celular podem ser consideradas internacionais, se você estiver em alto-mar. Por isso, o melhor é telefonar quando o navio parar nas cidades.

Documentação
Fique atento à documentação. Dependendo das cidades onde o navio atracará, você deve ter determinados documentos em dia. Para cruzeiros nacionais, basta que os brasileiros apresentem RG, passaporte válido ou outro documento de identidade civil válido em território nacional e que esteja bem conservado.

Os estrangeiros residentes no Brasil devem apresentar passaporte válido ou Registro Nacional de Estrangeiros válido. Os estrangeiros não residentes devem apresentar passaporte válido e tarjeta de entrada no Brasil carimbada pela imigração.

Em cruzeiros que incluem países do Mercosul, os brasileiros devem apresentar passaporte válido ou RG original e em bom estado de conservação. Quem apresentar o RG deve também apresentar a Tarjeta de Imigração Argentina preenchida, em duas vias.

Economia

Não houve invasão externa em sistema do Tesouro, diz Haddad

Segundo ele, alguém com acesso à ferramenta tentou desviar recursos

22/04/2024 19h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Não houve ataque externo na invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (22) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês. Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

Tesouro

Em nota emitida no início desta noite, o Tesouro Nacional confirmou a afirmação de Haddad de que o Siafi não foi invadido, mas que ocorreu uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. Segundo o órgão, as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

O órgão acrescentou que está tomando todas as medidas necessárias em resposta ao caso, incluindo ações adicionais para reforçar a segurança do sistema. “O Tesouro Nacional trabalha em colaboração com as autoridades competentes para a condução das investigações; e reitera seu compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”, concluiu o comunicado.

Economia

Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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