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Serviço de excelência no INSS

Serviço de excelência no INSS

Redação

28/07/2010 - 05h07
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Não basta construir agências na Previdência Social. O Programa de Expansão prevê 710 novas agências, além de reformas em outras 115 e substituição de 48 agências existentes de imóveis alugados por prédios próprios. Investimentos de  mais de R$ 628,3 milhões, em obras e mobiliários.  É um grande esforço para que a presença da Previdência  e do INSS se acentue em mais de 1.684 municípios dos 5.565 existentes.
Mas o governo tem que dar condições de trabalho. Ainda bem que  a Gestão Estratégica de Pessoas e a Modernização da Infra-Estrutura são dois direcionadores estratégicos da Previdência Social. Ainda bem que a Dataprev fez um baita esforço para acompanhar a nova realidade tendo investido R$ 183,6 milhões, em 2009,  na melhoria de sistemas, programas e máquinas.
É verdade que os três últimos ministros, inclusive o atual, têm olhado para a Casa, para os servidores, mas o processo de Gestão de Pessoas anda e para. Tivemos concursos, saíram os terceirizados, inclusive na Perícia Médica, mas são profundas as carências, seja de um Plano de Carreira, seja de Cargos, seja de Salários. Caminhamos na profissionalização, tanto que só os servidores de carreira estão no comando das gestões das Superintendências e das Gerências do INSS.  Tudo isto tem o reconhecimento da Anasps, que é a única entidade de servidores previdenciários..
Os servidores movimentam cerca de 30 milhões de processos/ano, com alta produtividade. A cada ano, menos servidores são obrigados a trabalhar mais. Os processos foram atualizados e a espera é de  30 minutos para concessão de benefícios. As pressões dos urbanos e rurais, previdenciários e assistenciais, só se ampliam. Querem , com toda razão, atendimento de qualidade. O zelo público se acentuou em 1.532 forças-tarefas contra maus servidores, nos últimos sete anos. Os servidores têm que assimilar mudanças diárias de legislação e procedimentos e não podem errar. Se errar, são colocados no poste de cabeça para baixo e demitidos....
A  maior seguradora da América Latina está pedindo um novo plano de carreiras, cargos e salários mais adequado e mais justo. No INSS, os nossos analistas ganham abaixo dos técnicos da Receita. São disparidades que nos entristecem; vale-alimentação de acordo com o mercado, no mesmo nível dos servidores  do judiciário, do  legislativo e das empresas estatais.
Solicitamos a realização ainda em 2010 de concurso público imediato para no mínimo 10 mil servidores, inclusive para as novas agencias criadas e que deverão entrar em funcionamento, preenchimento de vagas nos termos da lotação ideal com redução de sobrecarga e  reposição dos servidores que estão se aposentando. É lamentável que as agências já inauguradas tenham sido supridas com  remanejamento indiscriminado, o que significa que se está vestindo um santo e despindo outro. Queremos também que o concurso crie uma nova carreira de servidores, os especialistas, de nível superior, para que sejam os estrategistas , formuladores e gerenciadores dos  programas de Previdência Social, incluindo o Regime Geral de Previdência Social-RGPS, os Regimes Próprios, a Previdência Complementar aberta e fechada, renúncias e subsídios previdenciários.
Entendemos que o ministro Carlos Eduardo Gabas,  nosso colega previdenciário, o que constitui orgulho para todos que tanto lutaram e lutam  por esta Casa e por esta causa – a da Previdência Social pública – poderá contribuir para que se efetivem mudanças de fundo e de forma.  Sabemos que  acabou de sentar na cadeira e que tem mandato relativamente curto, mas acreditamos nas suas boas intenções, no seu talento, na sua competência e no seu relacionamento com o grupo de poder a que pertence para que o futuro da Previdência Social seja melhor para os segurados, os beneficiários e os servidores.
Temos constantemente levado a ele nossas reivindicações. Aguardamos suas providências.

Paulo César Régis de Souza, presidente da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social-ANASPS.

PANTANAL

Bombeiros irão prevenir incêndios com apoio de 52 militares, 13 viaturas e 5 embarcações

Prevenção é feita por meio da abertura de aceiros e capacitação de fazendeiros/produtores rurais sobre como devem agir em caso de queimadas

16/04/2024 12h45

Coronel Adriano Noleto Rampazo, do CBMMS MARCELO VICTOR

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Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) atuará na prevenção de incêndios no Pantanal Sul-mato-grossense.

De acordo com o subcomandante geral da corporação, coronel Adriano Noleto Rampazo, cerca de 52 militares estarão alocados em 13 bases e terão apoio de, no mínimo, 13 viaturas e cinco embarcações, a partir de maio de 2024, no Pantanal. 

O objetivo é realizar trabalho preventivo de combate ao fogo nos meses de estiagem, que ocorre de maio a outubro. Militares irão conferir aceiros, abrir pontes para facilitar o acesso e capacitar fazendeiros, produtores rurais e funcionários de como devem agir em caso de incêndios. 

Segundo o subcomandante do CBMMS, a prevenção é o melhor caminho para evitar o incêndio florestal.

“O trabalho preventivo auxilia muito a diminuir os focos de incêndio, principalmente na capacitação que nós fazemos. A maioria das fazendas tem tratores, tem caminhões-pipas, mas não sabem como utilizar, conferindo a estrutura que as fazendas têm para auxiliar nos combates, porque cada fazenda também tem que ter sua estrutura. Então, nós vamos fazer essa capacitação”, explicou.

“PREVENIR É COMBATER”

Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS) lançou a 12ª Campanha de Prevenção e Combate à Incêndios, na manhã desta terça-feira (16), no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), localizado na rua Marcino dos Santos, número 401, Chácara Cachoeira, em Campo Grande.

O tema da campanha deste ano é “Prevenir é combater”. O objetivo é orientar e incentivar produtores rurais a prevenir incêndios antes da época de estiagem (maio a outubro), visando combater o fogo antes mesmo que ele chegue.

As formas de prevenir incêndios são:

  • Construir aceiros nos entornos das pastagens, às margens das casas, currais, celeiros, armazéns e galpões
  • Evitar usar fósforos e isqueiros próximo às áreas secas e os mantenha longe de crianças
  • Faça a correta manutenção de seus equipamentos com motores à combustão
  • Não ateie nenhum tipo de fogo em sua propriedade durante o período da seca (maio a outubro)
  • Evite usar fogo para queimar lixos, mesmo que seja os caseiros;
  • Mantenha as pastagens limpas
  • Não acenda fogueiras próximas à áreas florestais
  • Não descarte resíduos nas margens das estradas (bitucas de cigarro, vidros e latas)
  • Atuação de brigadistas

A orientação ocorre por meio de capacitações, treinamentos, palestras e peças publicitárias. Em rodovias de MS, há placas informativas instaladas na beira da via e distribuição de panfletos/adesivos que levam informações aos condutores. Além disso, profissionais do setor são treinados e capacitados para atuarem no combate ao fogo.

De acordo com o presidente do Reflore/MS, Luis Ramiro Junior, a campanha é essencial para evitar e minimizar incêndios no Pantanal.

“A campanha é voltada para a conscientização do público em geral em relação aos incêndios florestais que a todo ano são recorrentes, temos os períodos mais secos que ainda vão acontecer, então a gente faz agora com que as pessoas comecem a se preocupar porque na época da seca precisamos estar preparados para caso o fogo ocorra e a gente ter como lidar. Mas, o que a gente quer, é que o fogo não corra. O melhor combate é a prevenção. A gente quer que o produtor rural se prepare”, disse.

As queimadas são extremamente nocivas ao meio ambiente, pois emitem poluentes atmosféricos, reduzem a biodiversidade, destroem matas, devastam a vegetação, prejudicam a fauna e flora, eliminam a cobertura vegetal nativa, comprometem florestas, campos e savanas e matam o ecossistema.

Mudanças climáticas, calor excessivo, escassez de chuvas e baixa umidade relativa do ar favorecem a ocorrência de queimadas no Estado.

A campanha tem apoio da Famasul, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS), Governo de Mato Grosso do Sul, Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

De acordo a Famasul, 4.529 focos de calor foram registrados em 2023 e 2.368 em 2022. A área queimada em 2023 foi de 1.328.700 m² no ano passado e 736.575 no ano retrasado.

PROTESTO POR TERRAS

Manifestantes ocupam prédio do Incra pedindo retomada da reforma agrária

Protesto organizado pelo MPL começou às 5h em Campo Grande

16/04/2024 12h31

Protesto do MPL na frente do prédio do Incra-MS Foto: Felipe Araújo

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Integrantes do Movimento Popular de Luta (MPL) realizam protesto pedindo o que chamam de reajuste de terras e a retomada da reforma agrária, nesta terça-feira (16), no prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Campo Grande.

Com bandeiras e até caminhão de som, o protesto liderado pelo MPL tenta conversar com algum representante do Incra.

André Hoffimiester, membro do MPL, disse que o objetivo principal do protesto é conseguir um lugar digno para os sem-terra.

“Estamos pedindo o reajuste das terras para ser liberado para os moradores que são dos sem-terra, da área rural, que fica na beira de BR. Estão em busca de uma terra, de um lugar próprio para plantar, para colher, para poder comer, sobreviver.”, afirmou.

Além de hoje, André também relatou que outras conversas entre eles e o Incra já aconteceram, mas sem resolução do caso.

“Tem uns anos, nós saímos daqui, nós conseguimos falar com o povo do Incra, recebemos um papel, né? Que nós íamos sair da beira de BR e aí ficávamos sentados em um lugar, e que nós sairíamos dali direto para as terras. Aí nós estamos aqui de novo para reforçar o que eles tinham dito naquele papel.”, exclamou André. 

Manifestantes marcam presença desde às 5h e esperam reposta do órgão para, só então, deixar o local.

 

REFORMA AGRÁRIA

Em outubro do ano passado, um protesto organizado novamente pelo MPL bloqueou a BR-163 e a BR-267, segundo a Polícia Rodoviária Federal. O pedido era para a retomada da reforma agrária e o aparelhamento do Incra.

Dois meses depois desse protesto, o órgão divulgou que pretendia retomar os assentamentos da reforma agrária em março deste ano. Porém, abril chegou e nenhuma resposta do Incra foi obtida até agora.

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