Política

MENSALÃO TUCANO

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'Se o STF acha que tem culpa, tem culpa', diz FHC

'Se o STF acha que tem culpa, tem culpa', diz FHC

FOLHA PRESS

17/02/2014 - 16h00
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 O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse na tarde de hoje que "acredita na isenção do STF" no julgamento do mensalão tucano. Após palestra para empresários em Santo André, na grande São Paulo, o político disse também que "se o STF acha que tem culpa, tem culpa".

O ex-presidente fez ainda alusão às críticas feitas pelo PT ao STF depois do julgamento do mensalão. "Acho que é preciso entender que julgamentos, como o do mensalão, foram feitos objetivamente. Não tem que estar torcendo contra o tribunal e a favor de A, B ou C. Tem que torcer para que ninguém tenha feito nada de errado. Mas se fizeram, têm que pagar."

O tucano não quis opinar sobre uma possível renúncia do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que foi acusado de peculato e lavagem de dinheiro pela Procuradoria da República, pelo desvio de R$ 3,5 milhões de empresas públicas de Minas Gerais. O caso teria acontecido em 1998, quando ele era candidato à reeleição para o governo do Estado. Azeredo sempre negou as acusações.

Questionado sobre o cartel de trens em São Paulo, FHC disse que não viu até agora ligação com políticos do PSDB. "É cartel e corrupção de funcionários", explicou ele, que classificou de "onda" uma possível participação do partido no esquema investigado.
"Sacolejão"

Durante a palestra, na qual debateu o desenvolvimento da região do ABC, o ex-presidente disse que o Brasil precisa de um "sacolejão nacional". "Estamos chegando em um momento em que é preciso dar uma virada no país."

Segundo ele, "se olhar pra frente, falta gás, falta visão parar entender qual é o rumo [do Brasil]". "Está faltando uma visão de quais os desafios para os anos que virão". Para o ex-presidente, "precisa de gente com voz". "Precisamos com gente de visão de Estado, de gente que crie condições de fazer com que as pessoas acreditem de novo."

Ele também criticou a atual administração pública. "A máquina pública está rendendo cada vez menos porque o corporativismo toma conta. Nós geramos um monstro que foi esse sistema, que não dá mais para funcionar."

FHC disse ainda que é preciso mudar o sistema político e disse que o atual número de 30 partidos é um "absurdo". "Não são partidos, são blocos de interesse para pegar um pedaço do Estado", afirmou.

O evento reuniu cerca de 200 empresários e foi realizado pelo "Diário do Grande ABC".
 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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