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Saúde confirma 3ª morte causada pela gripe H1N1

Saúde confirma 3ª morte causada pela gripe H1N1

EDUARDO MIRANDA COM REDAÇÃO

17/03/2014 - 15h16
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A Secretaria de Estado de Saúde confirmou, nesta segunda-feira (17), a terceira morte causada pela gripe H1N1 ou influenza, em Corumbá, cidade situada na fronteira com a Bolívia. A vítima também foi uma mulher.

Dois óbitos, de mãe e filha, já tinham sido comprovados e outros quatro estão sendo investigados.

As autoridades ligadas a área de saúde estão alertas, enquanto moradores estão apavorados por medo de uma epidemia da doença.

A secretaria informou que está reforçando as ações de investigação epidemiológica, mas descarta a possibilidade de surto por Influenza A H1N1 no município.

Com a confirmação dos três óbitos -  sendo dois por confirmação laboratorial e um por vínculo epidemiológico - , a  secretaria reforçou da necessidade das medidas básicas de cuidados para se prevenir da gripe como:
 - Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente após tossir ou espirrar;
- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
- Não usar medicamentos sem orientação médica (automedicação)
- Evitar ambientes fechados com aglomeração pessoas em caso de sintomas de gripe
- Cobrir nariz e a boca ao tossir ou espirrar
- Procurar o médico ou a unidade de saúde mais próxima em caso de febre alta (38°), tosse ou dificuldade respiratória


Vacinas
A Secretaria de Estado de Saúde informou ainda que segue o protocolo nacional de imunização designado pelo Ministério da Saúde para a realização de campanhas. Dessa forma, a vacinação obedece a um cronograma com datas pré-definidas e com um público-alvo específico.

A vacinação realizada em 2013 tem validade até o próximo ciclo da campanha em 2014, que será realizada nos dias 14/04 a 02/05.

A campanha disponibilizará as vacinas para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, sendo eles:
- Crianças com idade de seis meses a um ano 11 meses e 29 dias;
- Trabalhadores de saúde;
-Gestantes;
-Puérperas até 45 dias após o parto
- Indígenas;
- Idosos (60 anos ou mais)
- População Privada de Liberdade
- Funcionários do Sistema Prisional
 

Exames Laboratoriais

A secretaria ressaltou que conta com o apoio do Laboratório Central de Mato Grosso do Sul (Lacen-MS) para capacitações de profissionais e análises de amostras dos municípios, sendo referência em todo Estado.

Como protocolo preconizado pelo próprio Ministério da Saúde, a SES também conta com as análises efetuadas em laboratórios referências fora do Estado para exames específicos, principalmente no caso de exames imuno-patológicos/necropsia cuja referência é o Instituto Aldofo Lutz em São Paulo.

A SES destaca que, para o resultado fidedigno de amostras encaminhadas até o Lacen/MS é necessário a realização correta da técnica de coleta, armazenamento e transporte até o laboratório.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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