O Palmeiras segue tentando todas alternativas para tranquilizar Valdivia e sua família para que o meia possa desempenhar seu futebol pelo clube depois do sequestro relâmpago na última semana. Caso o camisa 10 não se sinta à vontade de seguir no clube, só sairá se for negociado em definitivo. Ou seja, um empréstimo está descartado.
“Se ele não permanecer conosco, vamos negociá-lo em definitivo, porque, se você empresta, ele terá que retornar. E se ele não quiser ficar neste momento, não adianta voltar em um outro momento”, afirmou o gerente César Sampaio, na Arena Barueri, antes do duelo deste domingo com o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro.
Com dores no joelho direito, o chileno está fora da partida e será substituído por Daniel Carvalho.
Na última sexta, jogador, pai e representante se reuniram com a diretoria alviverde e chegaram ao acordo de que ele continuará no Verdão pelo menos até o fim da participação da equipe na Copa do Brasil. Na próxima quinta, o Palmeiras enfrenta o Grêmio em Barueri e avançará para final até se perder por um gol de diferença, pois venceu por 2 a 0 no Olímpico, na última quarta.
Valdivia recebe cerca de R$ 500 mil mensais - o teto salarial do elenco - e tem demandado outras atenções especiais do Palmeiras depois do sequestro. Um segurança e um psicólogo já foram disponibilizados para que ele se recupere do trauma e cumpra seu contrato até 2015.
“É um jogador caro, de um custo alto, mas estamos tentando contornar para que ele permaneça no clube. Nosso trabalho é nesse sentido. Nós estamos disponibilizando algumas coisas para ele, que deve passar por um psicólogo nessa semana. Também conversamos com ele e com o pai dele, porque no Chile existem roubos, mas não sequestro relâmpago”, acrescentou.