O desfile da Rosas de Ouro
com o enredo “O Cacau
é Show” foi consagrado o
melhor de 2010. Após uma
disputa acirrada, a escola da
Freguesia do Ó, na zona norte
da cidade, foi a campeã do
carnaval paulistano, com 270
pontos, a pontuação máxima.
Este ano as escolas rebaixadas
para o Grupo de Acesso foram
Imperador do Ipiranga e Leandro
de Itaquera.
A Mocidade Alegre esteve à
frente do placar durante toda
a apuração, no entanto perdeu
0,25 ponto no último quesito,
comissão de frente, e acabou
perdendo o título. A decisão
entre as duas agremiações
só ocorreu na última nota
da comissão de frente, o último
quesito divulgado. Houve
tumulto durante a apuração
envolvendo torcedores da Gaviões
da Fiel.
A apuração dos desfiles
das escolas de samba do
Grupo Especial paulistano
teve início ontem, às 16h, no
sambódromo do Anhembi, na
zona norte da cidade. Foram
avaliados os quesitos bateria,
comissão de frente, alegorias
e adereços, enredo, fantasia,
evolução, mestre-sala e porta-
bandeira, samba-enredo e
harmonia, com um total de
cinco jurados por categoria. A
maior e a menor nota foram
descartadas.
As escolas paulistanas que
participaram da apuração do
Grupo Especial em 2010 foram
Imperador do Ipiranga (258,25
pontos), Leandro de Itaquera
(257,5), Acadêmicos do Tucuruvi
(268,25), Mancha Verde (269),
Unidos de Vila Maria (268,75),
Rosas de Ouro (270), Vai-Vai
(269,25), Águia de Ouro (265),
Tom Maior (259,5), Mocidade
Alegre (269,75), X-9 Paulistana
(268), Gaviões da Fiel (268,75),
Império de Casa Verde (268,5)
e Pérola Negra (268).
Comemoração
O Ministério Público de
São Paulo proibiu a comemoração
no sambódromo da
escola vencedora do carnaval
paulistano de 2010, acatando
solicitação da Polícia Militar
do Estado de São Paulo que
alegou não ter condições de
fornecer segurança no local.
O desfile da Rosas
Penúltima escola da noite
de sexta-feira (12), a Rosas
de Ouro contou a história do
chocolate, passando pelas sociedades
maia e astecas até os
dias de hoje. Um dos carros
alegóricos da escola lançou
essência de chocolate durante
a passagem pelo sambódromo
do Anhembi e deixou o público
com água na boca.
Com integrantes vestidos
de barras de chocolates e bombons,
o enredo abordou o uso
do cacau como objeto religioso,
até o desenvolvimento dos
finos chocolates europeus.