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Rolando Boldrin mostra a "Cara do Brasil"

Rolando Boldrin mostra a "Cara do Brasil"

Redação

14/07/2010 - 07h38
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OSCAR ROCHA

Há quase três décadas, o músico, compositor e ator Rolando Boldrin mantém a mesma proposta: divulgar a boa música. “A música brasileira é eterna”, afirma categórico. Amanhã, às 21h, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, mostrará aquela porção da música produzida no Brasil que merece essa definição. Principalmente, a que não foi atingida por modismos impostos pelo mercado.
O público já tem uma ideia por meio da performance que ele faz, com regularidade desde 1981, na televisão, quando estreou, na Rede Globo, o “Som Brasil”. “A diferença será que não terei convidado, apenas eu em cena”, avisa. Atualmente, comanda a atração “Sr. Brasil”, exibida na TV Cultura.
Sozinho no palco, Boldrin repassará músicas de várias regiões do Brasil e contará muitas histórias. “Os tipos brasileiros sempre estão presentes nas minhas apresentações”.
Batizada “Cara do Brasil”,  a turnê iniciou-se há um ano e passou por diversas cidades brasileiras, patrocinada por uma empresa do setor de colheitadeiras. Segundo ele, há roteiro estabelecendo começo, meio e fim da apresentação. Porém, isso não quer dizer que não pode haver improvisação, tornando cada apresentação única. “Há dias em que a gente lembra de certas histórias e decide contar. No caso das músicas, tem algumas que cantamos em um local e não em outro. O roteiro é bem liberal”, afirma.
Boldrin não observa mudança em torno da valorização da música folclórica e regional pelo Brasil, quando comparada ao início da década de 1980. “Acho que tudo está do mesmo jeito. Não acho que modificou muito. No meu caso, sempre recebo atenção de um público amplo, desde um ancião de cerca de 100 anos até de crianças. De  modo geral, a música estrangeira sempre é uma ameaça. Assim como o cinema americano, que começou um domínio desde os anos 40. O que valorizamos é uma música de resistência, que é feita por todo o Brasil”. Ele considera sua apresentação não somente musical, mas teatral também, mostrando o talento para interpretações cômicas e até dramáticas.

Novelas
As novas gerações não conhecem de perto todas as possibilidades artísticas de Boldrin, pois além de cantor e compositor, durante muitos anos participou de novelas, especiais e de filmes. “Recebo constantemente convites para atuar em novelas, mas não tem como dividir meu tempo. Fazer um  programa de televisão e shows tomam muito tempo. Seria muito complicado participar de uma novela agora”. A última na qual atuou foi “Os imigrantes”, da Rede Bandeirantes, em 1980. Anteriormente, foi protagonista de produções como “Ovelha negra” (TV Tupi) e “Os deuses estão vencidos” (TV Record). “Lembro que fiz várias visitas a  Campo Grande nos anos 70. A novela ‘Os deuses...’ fez muito sucesso na cidade. Eu interpretava um barão do café. O pessoal até hoje me chama por Barão em alguns lugares. Não conheço o local onde será o show desta vez, mas lembro que vi o Teatro Glauce Rocha, quando estava sendo construído. Como ele está agora?” perguntou.
A relação com a cidade também aconteceu numa faixa gravada por Boldrin em um dos seus álbuns. A música “Campo Grande”, de Raul Torres, um dos maiores nomes da música caipira de todos os  tempos, homenageia a cidade, recebeu versão do músico, mas não fará parte do roteiro do show.

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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