Rodoviária velha deve mesmo virar polo universitário
20 MAR 10 - 02h:41
O prédio da antiga rodoviária,
desativada em 1º de fevereiro,
deve mesmo se transformar
num polo universitário
abrigando cursos de três
instituições – Universidade
Federal de Mato Grosso do
Sul (UFMS), Universidade Estadual
de Mato Grosso do Sul
(UEMS) e da Unidade de Superior
Ingá (Uningá), com pelo
menos 2.700 acadêmicos em
até cinco anos. As atividades
comerciais devem ficar limitadas
à preparação de refeições
e lanches rápidos, para
atender uma praça de alimentação
projetada para atender
aos estudantes.
Representantes de duas
destas universidades (da
UEMS e Uningá) visitaram
ontem à tarde o prédio de 25
mil metros quadrado de área
construída. Eles ouviram explicações
dos proprietários
do condomínio e da arquiteta
Zuleide Higa, encarregada de
elaborar o projeto de readequação
das instalações.
Para que o projeto esteja
consolidado ainda falta definir
uma série de questões. Por
exemplo, qual o formato jurídico
que será adotado para
entregar o prédio às universidades;
quais contrapartidas
as instituições vão oferecer e
como vai se compatibilizar a
atividade de ensino com a dos
aproximadamente 30 comerciantes,
ainda estabelecidos
no local.
Segundo o representante
da Uningá, Marcelo Fortes, a
Prefeitura vai ceder à instituição
2 mil metros quadrados
em regime de concessão. Como
contrapatida, instituição
terá de reformar e adaptar
o espaço, além de construir
uma praça de alimentação onde
vão ser acomodados os comerciantes.
O projeto é abrir
4 cursos de nível superior e
10 de nível técnico, além de
especializações na área de
odontologia. A expectativa é
atrair 600 alunos.
Já a representante da Universidade
Estadual, Elza Cesco,
a instituição precisa de
4.500 metros quadrados, necessários
para abrigar os cursos
de geografia, pedagogia,
letras (em duas graduações),
normal superior. Ela admite
que a UEMS não tem recursos
no seu orçamento para fazer
as reformas e adaptações,
vai precisar recorrer a outras
alternativas de financiamento.