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Robert Espíndola abre exposição hoje

Robert Espíndola abre exposição hoje

Redação

03/03/2010 - 06h11
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Com telas que resgatam imagens e lembranças de infância e das imagens que abriram as portas para a entrada no mundo da arte, a exposição “Minhas primeiras memórias”, do artista plástico Robert Espíndola, será aberta hoje, às 18h30min, no foyer do Teatro Aracy Balabanian no Centro Cultural José Octávio Guizzo. A mostra, que conta com 13 obras, faz parte do Projeto Sala de Trânsito e segue até o dia 5 de abril. Influências tão distantes quanto o barroco Caravaggio e o abstracionismo de Jackson Pollock permeiam os quadros feitos por Robert. Segundo ele, existe um retorno às imagens que ele via em bíblias antigas quando criança. “Foram as primeiras imagens artísticas com as quais tive contato. Mas pode-se dizer que sempre tive grande sensibilidade artística”, alega Robert. Durante o processo de criação das obras, recheadas de linhas e formas abstratas, o artista buscou desconstruir imagens que o influenciaram, voltando-se para a estrutura dos desenhos. Robert define os trabalhos como uma espécie de abstracionismo figurativo. “Existe uma figura, mas ela foi abstraída. O observador consegue construir essa imagem, depende apenas de esforço imaginativo”, argumenta o artista. Para a criação das obras, ele utilizou a técnica mista sobre tela, contudo, tintas acrílicas e látex foram misturadas com areia e cola branca para que fosse obtida a textura desejada. Por meio de tubos, semelhantes aos de catchup, Robert aplicou a mistura sobre telas previamente pintadas, formando linhas e contornos que dão forma às imagens. Ele deu a isso o nome de bloquismo, por se assemelhar a blocos de rochas em uma pedreira, no qual as pessoas percebem formas, que muitas vezes não foram propositais. Aos 39 anos, Robert já participou de mais de 20 exposições. Algo curioso sobre o artista é o esforço que ele faz para não se repetir. “Já fiz obras com lápis e papel texturizado, canetas com micropontas, lápis coloridos. Uma vez que utilizo um material, tento não fazer outras obras com ele”, ressalta. A carreira como artista plástico profissional iniciou-se em 1998, quando amigos perguntaram se ele não tinha interesse em expor. Formado em oficinas de pintura e esculturas ministradas no próprio Centro Cultural José Octávio Guizzo, Robert defende que seu trabalho é voltado para um público perceptivo e inteligente. “Não tenho nada contra pinturas de paisagens, mas espero que ninguém venha à exposição esperando encontrar tuiuiús ou araras”, brinca.

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Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

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