Política

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Réplicas em miniaturas

Réplicas em miniaturas

Redação

02/03/2010 - 05h50
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Ao contrário do que se pensa, o bonsai não é definido como uma árvore pequena. A palavra japonesa significa, na verdade, “árvore em bandeja”. Mas além de estar em um vaso, a planta precisa ser uma réplica da original na natureza, tendo de ser trabalhada artisticamente para obter efeitos como a ação do vento, entre outros. Segundo o floricultor Júlio Sato, de 48 anos, pode-se cultivar qualquer espécie como um bonsai, mas costuma-se dar preferência a plantas com folhas pequenas. O tamanho de um bonsai é configurado pelo espaço que as raízes têm para se desenvolverem. Por esse motivo, muitas vezes, a árvore permanece pequena. “Trabalhamos com restrição do crescimento por meio dos vasos, porém o mais importante é a poda inferior, onde o excesso de raíz é cortado”, explica Júlio. Se não for podada, a planta pode morrer em consequência da falta de nutrientes do solo. Júlio aconselha que a poda seja feita, em média, uma vez ao ano. “Se a pessoa não tiver treinamento e não conhecer bem a planta, deve levar o bonsai a um profissional, pois esta poda precisa ser feita com cuidado”, esclarece. Com preços que variam entre R$ 25 e R$ 3.500, os bonsais não devem ser vistos como objetos de decoração. “Mantê-los dentro de casa, longe do sol e da chuva, pode fazer com que faltem nutrientes necessários para seu crescimento. O correto é deixá-los em locais arejados. Os bonsais são uma forma de vida e devem ser respeitados”, pontua Júlio. Arte Bonsaístas costumam se designar como artistas. Isso porque o cultivo das árvores envolve estilos e manipulações para que as plantas ganhem a forma desejada. Arames, podas, quebras de galhos, tudo é utilizado para tornar a árvore em miniatura algo visualmente agradável. Para Júlio, o bonsai pode ser descrito como a mescla entre “arte, técnica, harmonia e equilíbrio”. Ao se trabalhar certos estilos – confira o boxe ao lado da foto para conhecer os principais –, bonsaístas utilizam principalmente a aramagem e a poda superior, que consistem no corte das folhas para dar o aspecto desejado. Arames são utilizados para fazer com que os galhos adquiram a forma desejada. Paciência O requisito principal para quem gostaria de trabalhar com bonsais é a paciência. Sem ela, é melhor manter-se longe destas réplicas miniaturizadas. Vale notar que se uma pessoa cultiva um bonsai desde a semente, levará no mínimo, um ano para começar a trabalhar na árvore. “Acredito que este seja o motivo pelo qual o bonsai está associado ao idoso, pois é uma arte que necessita de tempo”, explica Júlio, que tem pequenas árvores com mais de 30 anos. Para ele, um bonsai nunca está terminado. “Sempre podemos realizar alterações, podas diferentes e descobrir novas formas para as árvores”, conclui.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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