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Reminiscências III

Reminiscências III

HEITOR FREIRE

13/02/2010 - 07h43
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Em algumas oportunidades, convidado, participei da administração pública estadual, que muito enriqueceram meu aprendizado profissional, onde aprendi, por exemplo, que o administrador público, só pode fazer o que a lei determina; e o administrador privado, tudo o que a lei não proíbe. Dessa forma pude apreender também o que significa “fé pública”, que é um dos apanágios que distinguem o agente público. Dessa experiência, relato cinco episódios: No primeiro governo do dr. Marcelo Miranda, que logo após tomar posse criou várias secretarias de Estado – pois a administração do dr. Harry Amorim Costa, a quem sucedeu, tinha uma estrutura bem enxuta –, entre estas, a de Comunicação Social que tinha como titular, Aluizio Lessa Coelho, com quem eu trabalhava na Financial Imobiliária e me convidou para ser seu chefe de gabinete. Foi a minha primeira experiência pública. Dentre as minhas funções estava a de administrar o relacionamento com os órgãos de imprensa da Capital e do interior, excluindo os grandes grupos empresariais. O diretor de um veículo, constantemente me convidava para visitá-lo em seu escritório e eu sempre me esquivava por falta de tempo e por entender que o correto seria atendê-lo em meu gabinete. Mas tanto insistiu que um dia marcamos e lá fui eu. Mostrou-me as instalações, maquinários, etc. Ao final convidou-me para conhecer a sua sala. Entramos. Fechou a porta. E aí veio com uma conversa mole, dizendo que sabia que eu tinha muitas filhas, que o salário que recebia era insuficiente e que ele gostaria muito de me ajudar. Ato contínuo abriu uma gaveta e começou a tirar maços de dinheiro, que colocou em cima da mesa e empurrou na minha direção. E eu olhando para ele. Quando tirou tudo, disse que aquilo era para mim. E que era só o começo. Olhei-o bem firme e falei: ”Eu entendo o que você está querendo fazer e sei que é assim que a maioria age, mas, não aceito”. E disse mais: “Este episódio não vai alterar o seu atendimento nem o direito a que o seu veículo tem”. Despedi-me e saí. Quando o Aluizio solicitou demissão, saí junto com ele. O segundo, já no governo do dr. Pedro Pedrossian, sucessor de Marcelo Miranda: fui contratado, por indicação do Aluizio, como advogado da Enersul e colocado à disposição do governo, lotado numa assessoria da Cohab, sob a presidência do dr. Edson Brito Garcia. Minha incumbência era de criar o Pro-Sindi, um programa habitacional para atender aos motoristas de táxi sindicalizados. Essa era um categoria profissional que merecia do dr. Pedro uma atenção muito especial. Entrei em contato com o sindicato, que sempre foi muito atuante, com uma participação política importante e consciente. Organizamos um cadastro dos associados e procuramos o dr. Edson, para receber as instruções sobre como seria feita a seleção dos motoristas cadastrados, a distribuição das casas e quando os recursos para a construção estariam alocados para o início das obras. Aí a coisa começou a empacar. Não atava nem desatava. Ao perceber que aquilo não era para funcionar – na minha avaliação –, falei novamente com o dr. Edson, que me disse: “Heitor, fique por aí, isso costuma demorar um pouco. Quando sair o financiamento, trataremos do assunto e aproveitaremos o trabalho que já foi feito”. E o tempo foi passando. Então falei com o Aluizio, que também me disse que era assim mesmo e que eu deveria esperar, afinal, estava sendo remunerado. Eu sempre fui contra ganhar sem trabalhar, não me sentia bem como “fantasma”. Tomei uma decisão: enviei uma carta ao presidente da Enersul, sem falar com ninguém, solicitando demissão, pois na realidade eu era funcionário dessa empresa. Quando foi concretizada a demissão, através de sua tramitação normal, avisei ao Aluizio, que ficou muito agastado comigo e se dirigiu ao sr. Ariel Fernandes, chefe de gabinete do Paulo Fagundes, presidente da Enersul,: “Como vocês demitiram um homem da minha equipe?”, ao que o sr. Ariel respondeu: “Ele não foi demitido, pediu demissão e a mim não cabia e não cabe fazer nada, a não ser acatar a decisão dele”. Este foi o segundo episódio. Os demais narrarei no próximo artigo.

"Vacina no braço"

Casos de Síndrome Aguda Respiratoria Grave aumentam em Campo Grande

Conforme o boletim da InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (18) os casos de síndrome gripais aumentaram na Capital; a recomendação é que os grupos prioritários tomem vacina

18/04/2024 18h15

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Campo Grande está entre outras 19 Capitais que apresentaram aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (18), pela Fiocruz. 

 O relatório apontou que aumentou o número de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de Influenza A (vírus da gripe) e o vírus respiratório (VSR).

"Na presente atualização observa-se que 19 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 15: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e São Paulo (SP)", indica o relatório.

Divulgação InfoGripe

A Covid-19 segue em queda e em alguns Estados permanece em níveis baixos de incidência. Os dados apontam que a disseminação da Síndrome Respiratória Aguda Grave, de Influenza A e o vírus respiratório para as próximas semanas em 19 Estados e Mato Grosso do Sul pode apresentar aumento nas próximas semanas. 

Os indicativos correspondem a semana Epidemiológica (SE-15), entre os dias 7 e 13 de abril, considerando dados dispostos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Segundo o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, para impedir o crescimento dos casos o público alvo deve procurar a unidade de saúde mais próxima e tomar a vacina contra a influenza. 

“Para o vírus da gripe, a gente conta com vacina e campanha de vacinação em todo o país. Então quem é grupo de risco, deve buscar o posto de saúde para se vacinar. A vacina da gripe, tal qual a vacina da Covid, têm como foco diminuir o risco de agravamento de um resfriado, que pode acabar desencadeando uma internação e até, eventualmente, uma morte. Ou seja, a vacina é simplesmente fundamental. Em relação ao VSR, a rede privada tem uma vacina já disponível para idosos, que também é muito importante, já que embora o risco do VSR seja muito maior nas crianças pequenas, a gente também observa internações nos idosos”, explica Marcelo Gomes.

A recomendação do pesquisador para pessoas que apresentem sintomas gripais usem máscara de qualidade as recomendadas são: N95, KN95, PFF2; no caso de sair de casa para procurar atendimento médico em unidades de saúde. 

Veja outros Estados com tendência de aumento da Síndrome Respiratória Aguda Grave:

  •  Acre;
  • Alagoas;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  •  Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul;
  • Rio de Janeiro;
  • Santa Catarina;
  • Sergipe;
  • São Paulo;
  • Tocantins;

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em decorrência da Covid-19 apresenta queda. 

No país

Somente em 2024, óbitos ligados a SRAG foram registrados  2.322 óbitos, sendo 1.411 (60,8%)
com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 728 (31,4%) negativos, e ao
menos 78 (3,4%) aguardam resultado.

Casos positivos

  • 12,3% Influenza A;
  •  0,1% Influenza B;
  •  3,1% vírus sincicialrespiratório (VSR);
  •  81,7% SARS-CoV-2 (COVID-19);

 

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Prazos

Mais de 68 mil pessoas poderão concluir o processo de obtenção da CNH até 31 de dezembro em MS

Os processos para retirada da CNH, que foram prorrogados por mais 12 meses, foram interrompidos em 2019

18/04/2024 17h50

Foto: Rachid Waqued

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De acordo com a deliberação nº271/2023, todos os processos de habilitação ativos até dezembro de 2023 tiveram o prazo de conclusão ampliado para 31 de dezembro de 2024.

De acordo com o levantamento do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), mostra que 8,6 mil processos estão parados na etapa de agendamento teórico, enquanto  12,6 mil na etapa de agendamento do exame prático de duas rodas. 

Ainda de acordo com o departamento de trânsito, 14,3 mil veículos estão na fase de agendamento prático de quatro rodas.Os demais são alunos que se encontram na fase de exames de saúde e ainda não chegaram na etapa de aulas.

O aviso do Detran é para as pessoas que ainda tem interesse em dar andamento ao processo procurem os seus respectivos CFC (Centro de Formação de Condutores) e não deixem para fazer isso perto do prazo expirar.

Ainda segundo o órgão, uma notificação eletrônica será encaminhada para os cidadãos que se qualificarem para a prorrogação. O alerta será enviado ao e-mail cadastrado no sistema durante a inscrição. Não haverá necessidade de efetuar novos pagamentos ou emissões de novas guias.

 

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