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Reformas no Mercadão elevam vendas em 40%

Reformas no Mercadão elevam vendas em 40%

Redação

04/07/2010 - 00h38
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ADRIANA MOLINA

A revitalização do Mercado Municipal de Campo Grande, que começou em 2007, já apresenta resultados econômicos expressivos para os comerciantes que trabalham no local. O fluxo de consumidores, por exemplo, cresceu mais de 248%, saltando de 6,9 mil pessoas ao mês para cerca de 24 mil, o que fez com que o faturamento dos vendedores fosse ampliado em  40%, em média.
Os resultados são frutos principalmente de mudanças visuais, que tornaram o lugar mais agradável e atrativo para turistas e campo-grandenses nos últimos três anos. Uma delas foi a troca das bancas de produtos, antes de madeira, por de metal, que não se deterioram com facilidade e ainda dão aparência mais limpa ao local. “Foram contratados engenheiros e arquitetos que projetaram tanto a questão visual, quanto a de climatização, pois lá era um lugar muito quente”, conta o técnico do Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa de Mato Grosso do Sul (Sebrae-MS), Fernando Rodrigues.
A instituição é responsável pela implantação do Projeto Varejo em Ação − Desenvolvimento do Mercado Municipal de Campo Grande, implantado em 2007, com o objetivo de, por meio das melhorias no ambiente e no atendimento, ampliar em 30% o movimento de consumidores e 20% o faturamento. “Superamos todas as metas, inclusive a de adesão ao projeto, que era de 70% e hoje chega a 75% dos comerciantes”, diz Rodrigues.
Além de mudar as bancas e instalar um sistema de climatização, parte do piso foi trocado e os funcionários e proprietários receberam treinamentos de atendimento ao público, higiene e manipulação de alimentos e plantas. Os produtos, como ervas medicinais, farinhas e grãos, que antes ficavam em sacos abertos para venda a granel, hoje estão em embalagens individuais e lacradas para evitar qualquer tipo de contaminação. Nada é manipulado no local.
Os trabalhadores receberam inclusive curso de inglês para atender os turistas, pois o fluxo desse tipo de consumidor foi ampliado com a inserção do Mercadão no roteiro do City Tour da Capital − outra ação do projeto. Por dia chegam, em média, cerca de dois ônibus com visitantes para conhecer o local. “Só essa iniciativa fez muita diferença para nós. Tivemos a clientela ampliada em mais de 50% por conta do turismo”, conta o gerente da pastelaria do mercado, Jair Oshiro.
Segundo ele, o faturamento cresceu principalmente por conta das vendas de pastéis exóticos, com carne de avestruz e filé de pacu, que despertam a curiosidade dos que visitam pela primeira vez o ponto turístico. Já Maria Aparecida Nakazato, que trabalha com o marido em uma banca de doces, há 51 anos no Mercadão, diz que as vendas cresceram cerca de 30%, mas não só por conta do turismo. “Os clientes antigos comentam que o ambiente melhorou muito, ficou mais agradável e voltam com mais frequência”, afirma.
Fernando Gomes Filho é um deles. Frequenta o mercado há 40 anos e afirma que nunca o viu tão organizado e bonito. “Ele ficou mais moderno, mas manteve coisas tradicionais como, por exemplo, o fumo de corda feito à mão. Hoje não se encontra isso em nenhum outro lugar da cidade, tudo é industrializado e não tem a mesma qualidade do artesanal”, diz. O mesmo conta, Marco Aurélio Barboza, em relação à ervas medicinais. “Encontramos aqui uma grande variedade de plantas, raízes, que não temos em outro ponto de Campo Grande. Tudo embalado e bem manipulado agora”.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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