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Recursos temporários

Recursos temporários

Redação

26/02/2010 - 00h29
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Um miniapartamento repleto de referências pessoais. É dessa forma que a maioria dos arquitetos enxerga o projeto de um quarto de adolescente. Nesse período de transição da infância para a vida adulta, os jovens se relacionam com seu quarto como um pequeno universo, no qual passam a maior parte de seu tempo. É nesse ambiente que estão refletidos seus gostos musicais, cores preferidas, amizades, família, hobbies e atividades. Por isso, antes de reformar, decorar ou planejar o quarto do adolescente, é melhor consultá-lo. É nesse espaço que meninos e meninas ficam horas a fio navegando pela internet, pendurados ao telefone, estudando ou ouvindo música. O que torna necessário um bom projeto com estantes, armários, sapateira, nichos e gavetões para abrigar a habitual parafernál ia da idade. Com forte influência das inovações tecnológicas, principalmente da internet, e das variações da moda, a opção dos decoradores e arquitetos é manter o mobiliário em tons claros, deixando o diferencial para os acessórios, como os quadros. Neste caso, deve-se levar em conta a personalidade e o estilo de vida do jovem. Além da praticidade, os quadros são recursos temporários para ambientar os quartos dos adolescentes. Podem revelar irreverência, romantismo e serem conceituais. Na opinião da arquiteta responsável pelos apartamentos decorados de uma construtora de Campo Grande, Carmen Sílvia de Almeida, optar pela decoração temática simplifica tudo e o resultado é sempre agradável aos olhos dos jovens. “Quadros podem trazer pinturas, colagens, imagens feitas em computador, desenhos e fotografias”, argumenta a arquiteta. Em um destes apartamentos, por exemplo, o quarto da moça tem mobiliário com paleta de cores neutras, de fácil conjugação, o que permite quadros em diversos tons. A proposta das imagens é de modernidade e remete a um cabide com roupas e armário de sapatos. A arquiteta destaca que adolescentes adoram roupas e adereços e os quadros mostram esse aspecto de forma bem alegre. “Com o tempo, as jovens amadurecem, mudam o jeito de viver e quando já não quiserem mais esse tipo de decoração, os quadros podem mudar para outros temas. O mesmo acontece com o rapaz”, orienta Carmen. Na decoração do quarto do menino a proposta do tom azul remete ao mar, com quadros de veleiros. A arquiteta garante que essa é uma das várias opções dos quadros, que tornam a decoração mais versátil. “Eles podem também ter um look futurista ou mesmo imagens de práticas esportivas como o futebol, o tênis, o skate, a natação entre outros esportes”, comenta. Os detalhes ficam por conta da irreverência dos jovens.

STF-DECISÃO

STF permite uso de vestimentas religiosas em foto de documentos oficiais

A possibilidade foi aceita pela Justiça em instâncias inferiores, mas a União recorreu ao Supremo para que padronize a possibilidade em todo o país

17/04/2024 19h00

Em 8 de fevereiro, representantes de entidades ligadas a religiões se manifestaram no Supremo sobre o tema. Na ocasião, o julgamento do processo foi suspenso e retomado nesta quarta Lula Marques / Agência Brasil

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O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou nesta quarta-feira (17) o uso de vestimentas ou acessórios ligados à religião em fotos de documentos oficiais, desde que essas vestimentas não impeçam a identificação individual.

Os demais ministros seguiram o voto do relator da ação, Luís Roberto Barroso, que também é o presidente da corte. Para ele, proibir o uso dessas vestes "é uma medida exagerada e, consequentemente, desnecessária".

Barroso disse que o veto a essa possibilidade "compromete a liberdade religiosa, sem que esse comprometimento impacte de maneira muito relevante a segurança pública".

A segurança foi o argumento para que o uso dessas roupas tenha sido impedido por autoridades brasileiras.

"Embora possa haver exceções, religiosos não fazem parte de um grupo especialmente perigoso da sociedade", disse Barroso.


O processo é de repercussão geral, e sua decisão incidirá em processos similares sobre o tema em todo o país.

Após o voto do presidente do Supremo, os ministros discutiram sobre a necessidade de ampliar ou não a tese para definir até que ponto pode haver a cobertura do rosto, ou se a norma pode se aplicar para outras situações não religiosas.

Acabaram fixando a tese de que "é constitucional o uso de vestimentas ou acessórios ligados à religião em fotos de documentos oficiais, desde que essas vestimentas não impeçam a adequada identificação individual, com rosto visível".


Votaram com o presidente os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, André Mendonça, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

A ação que serve como referência trata de uma freira de Cascavel (PR) que queria renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) usando hábito (veste religiosa) na foto do documento.

A possibilidade foi aceita pela Justiça em instâncias inferiores, mas a União recorreu ao Supremo para que padronize a possibilidade em todo o país.


Em 8 de fevereiro, representantes de entidades ligadas a religiões se manifestaram no Supremo sobre o tema. Na ocasião, o julgamento do processo foi suspenso e retomado nesta quarta.

A representante da União Nacional das Entidades Islâmicas, Quesia Barreto dos Santos, disse que o uso de hábito, do véu islâmico ou de outras vestes similares são prática religiosa, e que sua retirada em público equivaleria a exigir que uma mulher não muçulmana retirasse sua camisa para foto de identificação.

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos disse que, entre os direitos de liberdade religiosa e de segurança pública, a corte devia procurar uma solução que preservasse os dois núcleos.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o uso de véu não impede a identificação e se manifestou contra a exigência de retirada da vestimenta.

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Política

Vereadores votam em sessão desta quinta-feira nomeação de membros dos conselhos de Campo Grande

A nomeação é referentes ao 1º semestre de 2023.

17/04/2024 18h36

Divulgação/ Câmara Municipal

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Nesta quinta-feira (18), os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande devem analisar projetos e dois ofícios do Poder Executivo Municipal que tratam da nomeação de membros para conselhos regionais, municipais e tutelares em funcionamento neste município, referentes ao 1º semestre de 2023.

Durante a sessão, os parlamentares devem debater o Projeto de Lei Complementar nº 820/22, de autoria do vereador Prof. André Luis, que propõe alterações na Lei Complementar nº 392, de 11 de agosto de 2020, a qual trata do sistema de posse responsável de cães e gatos em Campo Grande. Também serão discutidas as regras de registro, penalidades e infrações.

Em seguida, os vereadores discutirão e votarão em segunda sessão o Projeto de Lei nº 11.159/23, de autoria da vereadora Luiza Ribeiro, que propõe a instituição da Semana Municipal de Sensibilização sobre a Perda Gestacional, Neonatal e Infantil.

Logo após, em primeira discussão e votação, será analisado o Projeto de Lei nº 11.162/23, proposto pelo vereador Papy, que busca instituir no calendário oficial de eventos do município de Campo Grande-MS a "Feira Científica" e tratar de outras providências.

 

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