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PT desiste do PMDB e vai
para confronto

PT desiste do PMDB e vai
para confronto

DA REDAÇÃO

23/02/2014 - 00h00
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O PT desistiu da ideia de buscar o PMDB para apoiar a pré-candidatura do senador Delcídio do Amaral ao governo do Estado e se prepara para o confronto, conforme matéria de hoje (23) no jornal Correio do Estado. A confirmação foi feita, ontem, por lideranças na reunião do partido. Delcídio desistiu de continuar negociando com a cúpula do PMDB. Ele ofereceu a vaga de vice-governador e senador aos antigos rivais do PT. Mas não recebeu nenhuma resposta concreta. O que o senador vê é o avanço da pré-candidatura do ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad Filho (PMDB) para enfrentá-lo. Segundo a cúpula petista, a pré-candidatura de Delcídio é irreversível e, portanto, não tem como se aliar ao PMDB, que também tem pré-candidato próprio.

O presidente regional do PT, prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, explicou que a atitude do ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante, em se encontrar com o atual governador, André Puccinelli (PMDB), para ofertar, também, as vagas a vice-governador e senador na chapa petista está sendo feita em todos os estados para tentar alianças regionais com a nacional, que une as duas siglas.“Como vamos fazer aliança se os dois têm candidato próprio? O Mercadante fez isso (tentou unir as siglas) em todo o Brasil, mas aqui não há condição. Nós não vamos ceder, portanto essa aliança está descartada por conta dessas questões”, disse Duarte. Ainda de acordo com o presidente, mesmo precisando angariar maior apoio à presidente da República Dilma Rousseff (PT) em busca de reeleição, a executiva nacional não vai obrigá-los a fechar chapa com o PMDB.

Delcídio também descartou a possibilidade de unir os partidos, uma vez que, em sua opinião, o PMDB já lançou chapa pura com Nelsinho para o governo e a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) para disputar o Senado e destacou o fato de a legenda rival querer dar sequência ao modelo de governo que lidera Campo Grande e Mato Grosso do Sul há duas décadas. “Acho que o PMDB colocou claramente as missões dele e a gente tem que respeitar. Agora a intenção deles é repetir esse modelo de 20 anos na prefeitura e oito no governo do Estado, então eu acho que esse assunto está resolvido”, avaliou. A reportagem é de Jéssica Benitez.
 

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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