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PSDB terá mais palanques próprios nos estados que PT

PSDB terá mais palanques próprios nos estados que PT

Redação

07/03/2010 - 00h17
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O PSDB vai interromper neste ano uma tradição do PT de lançar nas eleições estaduais mais candidatos a governador do que o adversário. Em 2010, serão os tucanos que terão mais palanques próprios nas disputas estaduais. A montagem desse tabuleiro eleitoral também mostra que a eleição do “nós contra eles” pregada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa federal não se dará na prática na maioria dos estados. As negociações ainda estão em andamento, mas as possibilidades de duelo direto entre candidatos a governador tucanos e petistas já podem ser medidas. Ele acontecerá, no máximo, em dez estados e no Distrito Federal, com o risco de não ocorrer nos maiores colégios eleitorais do País - São Paulo e Minas Gerais. Isso significa que, na maioria das unidades federativas, o caráter plebiscitário que o PT quer dar à eleição ficará restrito ao discurso de terceiros. No cenário mais otimista, os petistas contarão, no máximo, com 13 nomes do partido para governador neste ano – apenas nove estão confirmados por enquanto (AC, BA, DF, MS, PA, RS, SC, SE e RO). O PSDB tem representantes garantidos em 14 estados (AC, AP, AL, ES, GO, MG, PA, PR, PI, RO, RR, SP, TO e CE), podendo chegar a 19. As duas legendas governam cinco estados cada uma. Historicamente o PT sempre lançou candidatos a governo estadual em quase todo o País. Mas, desde a vitória de Lula, isso vem se reduzindo a cada eleição. Em 2002, foram 24. Dois anos depois, 18. Agora, não ultrapassarão 13. Já os tucanos têm ampliado a cada pleito sua participação direta na disputa estadual. Em 2002, lançaram nove candidatos. Na eleição seguinte, esse número quase dobrou (17). Neste ano, o PSDB poderá levar aos palanques nos Estados até 19 tucanos, que, além de brigar pelo governo, ajudarão na campanha do governador José Serra, virtual candidato a presidente. “Estamos lançando candidatos para ganhar e não para marcar posição”, afirmou o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP). “Em 1994, quando tivemos candidatos em quase todos os Estados, elegemos apenas dois. Em 2006, elegemos um maior número e tínhamos menos candidatos.” “O PSDB investiu nessa formação de palanques estaduais. É um trabalho que está sendo feito desde o ano passado com vistas à eleição presidencial e o Senado”, disse o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Projeto nacional O número reduzido de candidaturas do PT neste ano está diretamente ligado à ordem do Palácio do Planalto de não comprar briga nos Estados com aliados. Em troca de apoio à pré-candidata do PT à Presidência da República, ministra Dilma Rousseff, a legenda tem sacrificado seus quadros. O exemp l o m a i s emblemático é o Rio de Janeiro, onde, depois de muita briga, o PT t irou seu candidato de campo – o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias – para apoiar a reeleição de Sérgio Cabral (PMDB). Mas, em nome do projeto nacional, essa situação pode se configurar também em São Paulo e Minas Gerais. Nos dois estados, petistas têm nome próprio para c om a nd a r o pa l a nque de D i l m a , m a s podem fechar com aliados. N a t e r r a da mi n ist ra, h á g r a n d e s chances de o candidato ser o c ole g a de ministério Hélio Costa (Comunicações), do PMDB, em detrimento dos pet i st as Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, e Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social. Em São Paulo, o plano A é que o candidato seja o deputado Ciro Gomes (PSB) ante o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Fortalecimento No PSDB, o aumento de candidatos é considerado resultado do fortalecimento da legenda fora do eixo Sul- Sudeste. O plano é estabelecer ao menos nove palanques próprios no Norte e Nordeste, onde está a maior fragilidade eleitoral dos tucanos. Petistas consideram artificial o crescimento dos tucanos. “As alianças dos adversários encolheram. Aí tem que lançar candidato mesmo”, disse Vaccarezza. “O PT com Lula e sua popularidade não mostrou viabilidade eleitoral para formar bons palanques”, reagiu Guerra. Para o senador, o PT “está furado” em estados importantes.

Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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