Com o projeto travado no Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), a revitalização do entorno viário do Mercado Municipal de Campo Grande ainda não tem prazo para ser iniciado e impede o fim do caos no trânsito na região central da cidade, de acordo com matéria publicada hoje (10) no jornal Correio do Estado.
Orçada em R$ 1,24 milhão, a obra prevê mudanças, e pode “desafogar” os congestionamentos, em especial na Rua Quinze de Novembro, via que dá acesso ao Mercadão. A nova etapa das reformas está prevista desde 2012, mas ainda não saiu do papel. Para não perder a verba milionária, provinda de emendas parlamentares, a Prefeitura de Campo Grande afirma ter até junho para licitar a obra, enquanto fontes da Caixa Econômica Federal defendem que o dinheiro corre sério risco de ser devolvido à União.
Nesta segunda fase de obras, o projeto prevê a mudança da entrada de veículos do Mercadão, que sairia da Rua Quinze de Novembro e iria para a Rua Anhanduí, em frente à Escola Municipal Oswaldo Cruz. Com a alteração da entrada, o objetivo é liberar o trânsito na Rua Quinze de Novembro, apontada como grande “vilã” do caos viário na região central de Campo Grande, em especial nos horários de pico. “Seria muito bem-vinda essa mudança, já que hoje não acha vagas de estacionamento na (Rua) Quinze de Novembro, sem contar o trânsito”, reclamou Dalira Lopes Chagas, 82 anos, frequentadora assídua do Mercadão.
O projeto ainda prevê o aumento de entradas de veículos, de uma para duas. Uma delas seria voltada para receber os veículos das rua 26 de Agosto e Via Morena, outra para recepcionar quem chega pela Avenida Calógeras e Rua Quinze de Novembro. A expectativa é acabar com as filas na entrada do Mercadão, que também prejudica o trânsito no centro da Capital. O estacionamento do local ainda seria ampliado e ganharia 50 novas vagas para carros. A reportagem é de Vinícius Squinelo.