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Primeiras maldades

Primeiras maldades

Redação

09/04/2010 - 20h33
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Mariana Trigo, TV Press

 

Marcela Barroso cresceu interpretando garotas comportadas na tevê. E por representar um rol de garotas "nerds" e meninas-prodígio em diversas tramas, desde sua estreia na tevê como a estudiosa Madona de "Sabor da paixão", em 2002, a atriz niteroiense também conviveu com esta fama no colégio e entre seu grupo de amigas. Era necessário o convite para alguma personagem menos certinha para que a atriz se livrasse desse estigma. Tanto que a proposta para assinar com a Record para interpretar a pestinha Ludmila, em "Bela, a feia", foi um alívio. Com 18 anos de idade e oito anos de carreira, Marcela agora se diverte com as armações da personagem que sempre acaba levando a amiga Juliana, de Pérola Faria, para o mau caminho. "No início, fiquei com medo de compor uma personagem assim, uma menina que pisa em cima das pessoas para conseguir o que quer. Nunca tinha feito nada parecido. Sempre tive essa cara de ‘nerd’", constata.

Para compor esta patricinha de Copacabana na trama de Gisele Joras, Marcela alugou dezenas de DVDs sobre gangues de colégios e rixas entre adolescentes. Dentre eles, "Meninas malvadas", protagonizado por Lindsay Lohan, e "As Patricinhas de Bervely Hills", de Amy Heckerling. "Peguei um pouquinho de cada personagem com esse perfil, mas não me inspirei em ninguém especificamente. Ainda bem que não conheço ninguém assim", ressalta, com seu ar de boa moça, que garantiu que a atriz não ficasse fora do ar nem no momento mais crítico da adolescência, quando os jovens costumam passar pelas mutações da puberdade. "Todo mundo me dizia que eu iria parar de trabalhar, que não ia mais ter personagem para mim. Mas o tempo foi passando e não deixaram de me chamar para as novelas", vibra.

Nessa peregrinação durante toda a adolescência, Marcela viveu papéis de destaque, como a espevitada Marcelinha, em "Chocolate com pimenta", ou a destemida Bianca, de "Senhora do destino", papel que trouxe mais reconhecimento na carreira da atriz. "Mas, hoje em dia, o que mais escuto nas ruas é ‘você está muito ruim! Tem de apanhar!’", diverte-se, antes de emendar: "Ela precisa aprender mesmo, sabe? Precisa passar necessidade, dar valor ao que tem e parar de fazer maldades", critica, fazendo cara de boa moça.

Enquanto espera o desfecho de sua primeira personagem na Record, Marcela se concentra para prestar vestibular para Cinema na UFF. "Consegui terminar o ensino médio aos trancos e barrancos, dormia na aula, foi um sacrifício. Mas agora vou estudar o que eu gosto", anima-se a atriz, que também tem se acostumado rápido com a Record após sete anos contratada pela Globo. "Achei que fosse sentir bastante essa mudança de emissora. Cresci na Globo, mas agora tenho certeza de que encontrei meu lugar! Na Record me tratam como se eu fosse da família", elogia.

STF-DECISÃO

STF permite uso de vestimentas religiosas em foto de documentos oficiais

A possibilidade foi aceita pela Justiça em instâncias inferiores, mas a União recorreu ao Supremo para que padronize a possibilidade em todo o país

17/04/2024 19h00

Em 8 de fevereiro, representantes de entidades ligadas a religiões se manifestaram no Supremo sobre o tema. Na ocasião, o julgamento do processo foi suspenso e retomado nesta quarta Lula Marques / Agência Brasil

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O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou nesta quarta-feira (17) o uso de vestimentas ou acessórios ligados à religião em fotos de documentos oficiais, desde que essas vestimentas não impeçam a identificação individual.

Os demais ministros seguiram o voto do relator da ação, Luís Roberto Barroso, que também é o presidente da corte. Para ele, proibir o uso dessas vestes "é uma medida exagerada e, consequentemente, desnecessária".

Barroso disse que o veto a essa possibilidade "compromete a liberdade religiosa, sem que esse comprometimento impacte de maneira muito relevante a segurança pública".

A segurança foi o argumento para que o uso dessas roupas tenha sido impedido por autoridades brasileiras.

"Embora possa haver exceções, religiosos não fazem parte de um grupo especialmente perigoso da sociedade", disse Barroso.


O processo é de repercussão geral, e sua decisão incidirá em processos similares sobre o tema em todo o país.

Após o voto do presidente do Supremo, os ministros discutiram sobre a necessidade de ampliar ou não a tese para definir até que ponto pode haver a cobertura do rosto, ou se a norma pode se aplicar para outras situações não religiosas.

Acabaram fixando a tese de que "é constitucional o uso de vestimentas ou acessórios ligados à religião em fotos de documentos oficiais, desde que essas vestimentas não impeçam a adequada identificação individual, com rosto visível".


Votaram com o presidente os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, André Mendonça, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.

A ação que serve como referência trata de uma freira de Cascavel (PR) que queria renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) usando hábito (veste religiosa) na foto do documento.

A possibilidade foi aceita pela Justiça em instâncias inferiores, mas a União recorreu ao Supremo para que padronize a possibilidade em todo o país.


Em 8 de fevereiro, representantes de entidades ligadas a religiões se manifestaram no Supremo sobre o tema. Na ocasião, o julgamento do processo foi suspenso e retomado nesta quarta.

A representante da União Nacional das Entidades Islâmicas, Quesia Barreto dos Santos, disse que o uso de hábito, do véu islâmico ou de outras vestes similares são prática religiosa, e que sua retirada em público equivaleria a exigir que uma mulher não muçulmana retirasse sua camisa para foto de identificação.

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos disse que, entre os direitos de liberdade religiosa e de segurança pública, a corte devia procurar uma solução que preservasse os dois núcleos.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o uso de véu não impede a identificação e se manifestou contra a exigência de retirada da vestimenta.

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Política

Vereadores votam em sessão desta quinta-feira nomeação de membros dos conselhos de Campo Grande

A nomeação é referentes ao 1º semestre de 2023.

17/04/2024 18h36

Divulgação/ Câmara Municipal

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Nesta quinta-feira (18), os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande devem analisar projetos e dois ofícios do Poder Executivo Municipal que tratam da nomeação de membros para conselhos regionais, municipais e tutelares em funcionamento neste município, referentes ao 1º semestre de 2023.

Durante a sessão, os parlamentares devem debater o Projeto de Lei Complementar nº 820/22, de autoria do vereador Prof. André Luis, que propõe alterações na Lei Complementar nº 392, de 11 de agosto de 2020, a qual trata do sistema de posse responsável de cães e gatos em Campo Grande. Também serão discutidas as regras de registro, penalidades e infrações.

Em seguida, os vereadores discutirão e votarão em segunda sessão o Projeto de Lei nº 11.159/23, de autoria da vereadora Luiza Ribeiro, que propõe a instituição da Semana Municipal de Sensibilização sobre a Perda Gestacional, Neonatal e Infantil.

Logo após, em primeira discussão e votação, será analisado o Projeto de Lei nº 11.162/23, proposto pelo vereador Papy, que busca instituir no calendário oficial de eventos do município de Campo Grande-MS a "Feira Científica" e tratar de outras providências.

 

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