Prefeitura de Campo Grande buscará parceria com o Governo do Estado para resolver o problema com o condomínio localizado ao lado da rodoviária desativada no centro da Capital. Segundo o prefeito Nelsinho Trad, são três possibilidades de aproveitamento em estudo, mas não serão divulgadas para não atrapalhar as negociações. “Eu sofro mais com o deserto do que os comerciantes. Quero resolver logo a situação”, disse, referindo- se à matéria do Correio do Estado publicada na edição de ontem que mostrou muitos comerciantes fechando as portas – foram 25 em dez dias. Nelsinho explicou que qualquer informação que repassar agora poderá “estragar” os planos, como ocorreu com a notícia de que o Camelódromo seria transferido para o prédio. No entanto, após o anúncio, houve reações contrárias dos comerciantes do centro popular, que não concordaram com o projeto. A prefeitura, então, desistiu da ideia. Já o vice-prefeito Edil Albuquerque também afirmou que há “várias frentes” de trabalho pensando em uma solução para os comerciantes, que sofrem com a queda acentuada de clientes após a desativação do terminal rodoviário. “Pedimos para as pessoas confiarem em nós. Nós estamos trabalhando e não é porque não anunciamos nada agora que estamos omissos. Há muita especulação e queremos anunciar algo quando for concreto”. Conforme explicou, está sendo feito um levantamento da situação de cada caso. No total, eram 170 lojas que funcionavam no local, mas apenas 64 estão abertas, com risco de diminuir ainda mais. Comerciantes querem uma solução para a área e reclamam da instalação de tapumes ao redor do local onde ocorriam os embarques e desembarques, que daria a impressão de que todo o complexo está em reformas e fechado.