Economia

Economia

A+ A-

Preços de fertilizantes subiram 55% no Estado

Preços de fertilizantes subiram 55% no Estado

Redação

23/03/2010 - 08h20
Continue lendo...

Os preços dos fertilizantes ficaram até 55,5% mais caros em Mato Grosso do Sul desde novembro, quando as matérias- primas usadas na adubação começaram a registrar alta em todo o Brasil. Na época, a tonelada do fosfato, um dos principais itens aplicados na agricultura, custava R$ 794,33 e, em fevereiro deste ano, o valor chegou a R$ 1.235,00, conforme pesquisa feita pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq). O levantamento revela ainda, que o valor é próximo ao praticado em fevereiro de 2008 – época em que os preços dispararam em todo o mundo por conta da crise no mercado internacional e expectativa, inclusive, de escassez dos fertilizantes. Naquele mês o fosfato no Estado custava R$ 1.666,67 a tonelada. Hoje, Mato Grosso do Sul lidera o ranking nacional de cotações do adubo entre os principais produtores de soja do País, seguido de Mato Grosso (R$ 1.212,40), Paraná (R$ 1.187,92) e Goiás (R$ 1.100,00). Outros produtos também importantes na adubação que tiveram preços elevados no Estado foram o sulfato de amônia, que subiu 29,5%, alcançando R$ 668,75 a tonelada, e o potássio, que sofreu acréscimo de cerca de 10%, chegando a R$ 1.017,00 a tonelada em fevereiro deste ano, se comparado a novembro – início das altas. De acordo com o pesquisador do Cepea/Esalq, Mauro Osaki, a inflação registrada nos últimos três meses neste tipo de produto é reflexo do aumento do consumo mundial. “Houve uma demanda maior da China e Índia e a produção nos principais fornecedores não cresceu”, explica. Tal fator, segundo o assessor agrícola da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Lucas Galvan, pode inviabilizar a safra 2010/2011, que deve começar em setembro no Estado. “Com o preço da saca da soja cada vez menor, qualquer alta nos fertilizantes é prejudicial para a próxima safra”, afirma. Se o produtor calcular hoje os custos da adubação para o plantio no segundo semestre vai se deparar com uma realidade assustadora e pode até pensar duas vezes antes de investir na correção e manutenção do solo. Isso porque, atualmente, para comprar uma tonelada de fosfato, por exemplo, são necessárias quase 42 sacas de soja, se forem usados como valores de referência os preços praticados no município de Dourados − um dos maiores produtores do Estado. Lá a saca do grão estava cotada ontem a R$ 29,50. O montante é 122% maior que o necessário em novembro, antes da alta nacional. Na época, para adquirir uma tonelada de fosfato o produtor precisava de apenas 18 sacas de soja. E por conta disso, o País corre o risco de registrar, pela segunda vez, redução recorde no consumo de fertilizantes. Em 2009, o reflexo da crise de 2008 fez com que os produtores retraíssem em 47,5% o uso de adubos nas lavouras. Consequentemente as importações, principalmente do Marrocos − maior fornecedor brasileiro, caíram 28,8% e a produção nacional 5,7%, segundo dados da Associação Nacional para difusão de adubos (Anda).

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

Divulgação

Continue Lendo...

A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

ASSINE O CORREIO DO ESTADO 

DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

Divulgação

Continue Lendo...

O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

ASSINE O CORREIO DO ESTADO 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).