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Preço do trigo sobe 10%, mas ainda não atinge o pão

Preço do trigo sobe 10%, mas ainda não atinge o pão

Redação

08/05/2010 - 21h24
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VERA HALFEN

 

O reajuste em torno de 10% sobre o preço do trigo, ainda não chegou ao pão francês. Por enquanto o aumento incide apenas sobre o trigo, mas os panificadores acreditam que a alta do insumo poderá chegar nos próximos dias ao consumidor. Por enquanto, padarias e supermercados pesquisados pelo Correio do Estado, mantêm o mesmo valor do quilo do produto, apurado em 10 de março. A única exceção é um supermercado localizado na região central de Campo Grande, que reajustou os valores do pão em 7%, passando de R$ 4,29 para R$ 4,59.

O preço médio do pão francês é de R$ 5,51/kg. A variação, de acordo com o levantamento feito ontem, é de R$ 4,59 a R$ 6,90. Ainda segundo a pesquisa, os menores preços concentram-se nos bairros, enquanto na região central, o consumidor paga mais caro pelo pãozinho.

O panificador Nabor de Almeida, frisa que ainda não desembolsou mais pela farinha e explica que faz compras em grande quantidade, à vista, e essa prática acaba mantendo o preço por certo período após ocorrer algum reajuste. "Essa prática acaba garantindo o preço por pelo menos um mês. Mas pode ser que na próxima compra o preço esteja maior. Na última aquisição, paguei R$ 60 pela saca de farinha especial. Fala-se em repasse de 7%", diz.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Indústrias de Massas Alimentícias, Pães e Bolos Industrializados (Abima), o consumo de pães está crescendo. Em 2009, o crescimento chegou a 8% em relação ao ano anterior, elevando o faturamento em 12%. O crescimento no consumo, deve-se ao aumento do poder aquisitivo dos consumidores das classes C e D.

 

Trigo

A produção sul-mato-grossense de trigo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para a safra 2009/2010, será de 65,7 mil toneladas, contra 74,2 mil do ano passado, apontando recuo de 11,4%. Com relação à área plantada, em 2009 foram 44,2 mil, contra 36,5 mil na atual safra, ou seja, 17,4% menor.

Em todo o País, de acordo com dados da Abima, a produção 2009/2010 é de 4,9 milhões de toneladas; já o consumo chega a 10,1 milhões de toneladas. Para abastecer o mercado interno, o Brasil importa trigo principalmente da Argentina.

Orçamento

Com previsão de R$ 6,8 bilhões, orçamento da Capital deve ser 4% maior em 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância

18/04/2024 12h00

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu, nesta segunda-feira (16), o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2025, com previsão de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.

Esse número representa um aumento de cerca de 4% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,5 bilhões.

O processo de tramitação agora se inicia, permitindo que os vereadores apresentem emendas à proposta. Além disso, está prevista a realização de uma audiência pública para ouvir a opinião da população.

A expectativa é que o projeto seja votado até o final do primeiro semestre.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025

Dentre as novidades deste ano, a possibilidade de destinar 5% do valor das emendas impositivas para a primeira infância, com foco especial na educação infantil é uma delas.

O relator da proposta é o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, vereador Betinho.

"Os vereadores têm agora o prazo regimental para apresentar suas emendas, incluindo esta nova opção para beneficiar a educação infantil. A LDO é crucial porque estabelece as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual, que será detalhadamente analisada no segundo semestre", ressalta o vereador.

Em 2024, estabeleceu-se a destinação de 25% da receita para aprimorar o ensino, reservando 1% para iniciativas culturais e 15% de acordo com as diretrizes do Conselho Municipal de Saúde.

Quanto às Emendas Impositivas, diferenciam-se das ordinárias por serem de cumprimento obrigatório pelo Executivo. Em Campo Grande, metade do valor dessas emendas é destinada à saúde, enquanto o restante é direcionado a outras áreas. Com a nova medida, pretende-se destinar 5% para programas relacionados à primeira infância no próximo orçamento.

 

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DESENVOLVIMENTO

Programa Precoce MS: novo sistema de cadastramento de estabelecimentos rurais já está em vigor

Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação e anexar o certificado

18/04/2024 10h30

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O Programa Precoce MS implementou um novo sistema informatizado para facilitar cadastros e recadastramentos de estabelecimentos rurais, profissionais responsáveis técnicos e classificadores, visando valorizar aqueles que contribuem para a produção de animais de qualidade superior.

Com objetivo de promover práticas agropecuárias sustentáveis e melhorar aspectos como biosseguridade, bem-estar animal e gestão sanitária, o sistema agora está disponivel no Portal e-Fazenda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Rogério Beretta, o sistema foi modernizado para melhor desempenho. 

Novas medidas

As novas medidas exigem o recadastramento dos profissionais responsáveis técnicos e classificadores, além de estabelecimentos rurais. Os profissionais devem completar um Curso de Capacitação no Precoce/MS via Escolagov e anexar o certificado.

Os estabelecimentos rurais já cadastrados permanecerão no nível "Obrigatório" até a renovação do cadastro. Os classificadores de carcaças bovinas também precisam ser recadastrados e formalizar uma ART com a empresa contratante.

As novas regras também afetam a condição legal dos estabelecimentos para cadastro no sistema, exigindo regularidade perante várias entidades, incluindo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Para estabelecimentos que praticam confinamento, é necessário apresentar documentação ambiental adequada.

O cálculo do incentivo para animais abatidos considerará o impacto tanto do processo produtivo quanto do produto obtido. A modernização inclui a implantação de protocolos de produção e avaliação através do "Protocolo Precoce em Conformidade", enfatizando a segurança alimentar, sustentabilidade e tecnologia nos sistemas produtivos.

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