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Praga da mosca-dos-estábulos volta a infestar várias regiões

Praga da mosca-dos-estábulos volta a infestar várias regiões

Redação

01/09/2010 - 06h27
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Carlos Henrique Braga

Prejuízos causados pela mosca-dos-estábulos, que se desenvolve no bagaço da cana-de-açúcar e ataca bovinos e moradores no raio de onze quilômetros das usinas, voltaram à tona na sessão de ontem da Assembleia Legislativa. O deputado Ary Rigo (PSDB) cobrou ação de instituições do setor para combater o inseto. “Falei com a Tereza Cristina (Correa, secretária de Produção e Turismo) sobre isso e cobrei providências. Essas moscas aparecem com a chuva, e mesmo nessa seca toda estão atacando na região de Vista Alegre, Monte Verde, Angélica e Nova Alvorada”, disse o parlamentar.
Não há estimativa do prejuízo financeiro provocado pelos insetos nessa região. “O animais estão perdendo meio quilo por dia e as vacas machucadas não deixam os bezerros mamar, rejeitando 50% dos filhotes”, calculou o deputado.
Ele disse que as indústrias devem encontrar destino correto para o vinhoto, líquido resultante da moagem da planta no qual as moscas crescem. “Eles vão ter que parar de jogar vinhoto por um tempo”, afirmou. A Associação dos Produtores de Bioenergia de MS (Biosul) foi procurada mas não respondeu ao pedido de entrevista.
No segundo semestre do ano passado, período de chuva acima da média, a praga trouxe perda de produtividade para o rebanho leiteiro na região de Dourados. Nos funcionários de fazendas, o inseto provocou feridas na pele. Na época, a Embrapa Gado de Corte, de Campo Grande, iniciava estudo para elaborar cartilha de orientação aos produtores rurais. O material foi lançado e distribuído há mais de três meses.

O inseto
Depois que o bagaço da cana deixou de ser queimado para poupar a atmosfera da emissão de gás carbônico, as usinas passaram a lançar a palha e o vinhoto, resultantes da moagem da planta, em locais inadequados. Essa modificação no manejo da cana, associada às condições climáticas, fez a mosca se tornar uma praga. Após criar suas larvas nos detritos da cana, a mosca estende seus domínios aos estábulos das propriedades rurais vizinhas, em um raio de onze quilômetros. Lá, elas se desenvolvem em fezes de animais ou restos de alimentos e alimentam-se de sangue, atacam o rebanho bovino.

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Não houve invasão externa em sistema do Tesouro, diz Haddad

Segundo ele, alguém com acesso à ferramenta tentou desviar recursos

22/04/2024 19h00

Reprodução: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Não houve ataque externo na invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, disse nesta segunda-feira (22) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.

“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”

O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

Divulgada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo, a invasão do Siafi ocorreu neste mês. Os criminosos supostamente conseguiram emitir ordens bancárias e desviar dinheiro público usando o login de terceiros no Portal Gov.br.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. No fim desta tarde, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter entrado na investigação e estar acompanhando o caso “em colaboração com as autoridades competentes”.

Tesouro

Em nota emitida no início desta noite, o Tesouro Nacional confirmou a afirmação de Haddad de que o Siafi não foi invadido, mas que ocorreu uma utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular. Segundo o órgão, as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema.

O órgão acrescentou que está tomando todas as medidas necessárias em resposta ao caso, incluindo ações adicionais para reforçar a segurança do sistema. “O Tesouro Nacional trabalha em colaboração com as autoridades competentes para a condução das investigações; e reitera seu compromisso com a transparência, a segurança dos sistemas governamentais e a preservação do adequado zelo das informações, até o término das apurações”, concluiu o comunicado.

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Frigorífico de MS é um dos escolhidos para exportar carne de frango para Malásia

Somente em 2023, o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões; com as novas habilitações a quantidade pode dobrar

22/04/2024 18h15

Novas habilitações de frigoríficos brasileiros para exportação de carne de frango halal à Malásia Divulgação Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

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Mato Grosso do Sul está entre outros três estados que tiveram plantas habilitadas para exportação de carne de frango halal para Malásia. A confirmação foi feita pelo Departamento de Serviços Veterinários (DVS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Islâmico (JAKIM) do país asiático.

Em outubro e novembro de 2023, uma missão de auditoria foi realizada por funcionários da Malásia. A confirmação ocorreu na tarde desta segunda-feira (22) e além do Estado, foram escolhidas as novas habilitações no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

O frango halal segue os preceitos islâmicos tanto na criação quanto no abate. A Malásia é um país que segue normas rigorosas em específico para os produtos halal que devem seguir todos os critérios, de acordo com a lei islâmica. 

“Esse avanço é estratégico para o setor agropecuário brasileiro e demonstra a capacidade do país de atender a mercados altamente exigentes, mantendo-se fiel aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar. A expansão das exportações para a Malásia também deve impulsionar a economia local, gerando mais empregos e oportunidades no setor”, ressaltou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no ano anterior o Brasil exportou para a Malásia mais de 13,6 mil toneladas de frango halal, o que corresponde a cerca de US$ 20 milhões.

Com a habilitação das novas plantas, a expectativa é que o volume de carne de frango halal exportada para o país asiático dobre, o que transformaria o país em um dos principais fornecedores de carne de frango deste no mercado internacional. 

Para a efetividade da habilitação das novas plantas, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) trabalharam em conjunto.

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