Política

Política

A+ A-

PMDB lidera o ranking de doações entre os partidos

PMDB lidera o ranking de doações entre os partidos

Redação

10/08/2010 - 04h26
Continue lendo...

Brasília

Nem o PT da candidata Dilma Rousseff, nem o PSDB do presidenciável José Serra. Dono da maior máquina arrecadadora do País, o partido que mais doações recebeu até agora para bancar as campanhas eleitorais deste ano foi o PMDB comandado pelo deputado Michel Temer (SP), candidato a vice na chapa presidencial petista.
A primeira parcial da prestação de contas dos partidos, divulgada na última sexta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra que o PMDB nacional lidera o ranking das doações com R$ 8,6 milhões. O PT vem bem atrás, com R$ 5,55 milhões, seguido de perto pelos tucanos que receberam R$ 5,4 milhões.
Para alcançar o total arrecadado pela direção nacional do PMDB, o PSDB tem que somar duas contas: as doações ao Comitê Financeiro da Campanha Presidencial e à direção nacional do partido, que são contabilizadas separadamente. Juntas, elas totalizaram R$ 9 milhões, apenas R$ 400 mil a mais do que o PMDB, que nem candidato a presidente tem, conseguiu arrecadar.
O que jogou para cima as cifras da campanha petista foram as doações ao Comitê Financeiro da candidata Dilma, que somam quase o triplo do total declarado pelo Comitê de Serra. Foram R$ 9,1 milhões doados à campanha presidencial do PT, frente aos R$ 3,6 milhões registrados em favor da campanha tucana.
O tesoureiro do comitê tucano, José Gregori, diz que os números já não são mais atuais porque, de uma semana para cá, o PSDB teria conseguido engordar o caixa em mais R$ 1 milhão. Mas ainda que o caixa petista tenha se mantido inalterado, a candidata do governo mantém a larga vantagem sobre o tucano.
No quesito Comitê Financeiro, até o PV da candidata Marina Silva ultrapassou as doações à campanha de Serra, totalizando R$ 4,65 milhões. Mesmo assim, a prestação de contas mostra que Serra só gastou R$ 2,59 milhões. Talvez por isto, um dirigente do partido avalie que jamais viu uma campanha presidencial tucana “tão espartana” quanto a de Serra. Nem mesmo a do próprio Serra em 2002, acrescenta o dirigente.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

Continue Lendo...

O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

Continue Lendo...

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).