Perto da aposentadoria, Michael Phelps comemorou nesta terça-feira o único feito que faltava para torná-lo o maior vencedor da história das olimpíadas. O nadador norte-americano subiu ao pódio duas vezes e superou a ginasta russa Larisa Latynina, tornando-se o recordista em número de medalhas olímpicas. "Sempre disse que tudo é possível. Coloquei na minha mente a possibilidade de fazer algo que ninguém havia feito antes. Esta trajetória foi incrível", comemorou o dono de 19 medalhas, após faturar uma prata e um ouro. "Isto ainda é divertido para mim. Amo estar aqui".
Com as duas medalhas desta terça, Phelps superou as 18 da atleta russa, já aposentada. Os pódios vieram nas provas dos 200 metros borboleta (prata) e no 4x200 metros livre. O americano foi o responsável por fechar o revezamento, com grande vantagem sobre os demais. "Agradeço a esses caras pela ajuda que me deram neste momento. Disse a eles que queria uma boa vantagem quando caísse na piscina. E eles me deram. Eu só queria administrar a vantagem. Agradeço a eles por terem me concedido este momento", afirmou o supercampeão olímpico.
Embalado pela grande conquista, Phelps quer mais em Londres. Ele ainda vai nadar as provas dos 200 metros medley e dos 100 metros borboleta e deve entrar na equipe americana do revezamento 4x100 metros medley. "Tem sido uma grande carreira, mas eu ainda tenho algumas provas pela frente", afirmou.
Responsável por impedir o segundo ouro de Phelps nesta terça, o sul-africano Chad le Clos exaltou o feito do rival. "O legado que ele deixou à natação é fantástico. Até mesmo na África, todo mundo conhece Michael Phelps", elogiou o campeão olímpico nos 200 metros borboleta.