Economia

Mão de Obra

A+ A-

Petróleo em águas profundas e os recursos humanos

Petróleo em águas profundas e os recursos humanos

ESTADÃO

09/05/2011 - 06h00
Continue lendo...

A Petrobrás é brasileira, mas Petrobrás não é o Brasil. Esse truísmo, esse fato óbvio, ganha novo sentido na procura da gigante estatal por gente habilitada para desenvolver suas descobertas em águas profundas, no que o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, diz ser o maior programa de investimento acontecendo no mundo hoje, orçado em mais de US$ 50 bilhões este ano. Numa entrevista, Gabrielli falou que a falta dessas habilidades é o maior obstáculo para trazer ao mercado as grandes jazidas de petróleo no Atlântico Sul, opinião secundada por outros técnicos da indústria.

Nas suas seis décadas de vida, a Petrobrás evoluiu como um sistema de conhecimentos, desde uma base rudimentar para padrões internacionais de profissionalismo. A Petrobrás não é o Brasil porque, desde sua criação, investiu pesado e com garra na capacitação de seus quadros técnicos, enquanto a classe política, torpe e mesquinha, recusou e ainda recusa esforçar-se para dotar o povo brasileiro com um ensino público decente.

"Havia só 64 geólogos no Brasil quando cheguei em 1954", explicou Walter Link, que era geólogo-chefe da Standard Oil of New Jersey (Exxon) antes de ser contratado para criar o novo departamento de exploração da Petrobrás. (Entrevistei Walter Link em sua casa em Laporte, Indiana, em 1975.) "Imediatamente, enviamos 26 brasileiros a algumas universidades nos Estados Unidos para treinar. A Petrobrás criou um departamento de geologia na Universidade da Bahia, próximo às primeiras descobertas de petróleo no Brasil. Outras universidades brasileiras depois fizeram o mesmo."

Nas décadas seguintes, a Petrobrás enviou centenas de seus geólogos e engenheiros mais talentosos ao exterior para estudos avançados, podendo assim reunir os conhecimentos que viabilizaram as descobertas em águas profundas dos anos recentes. No entanto, o ensino básico para a maioria dos brasileiros ficou mergulhado no fracasso, negligência, incentivos perversos e politicagem para o benefício em curto prazo dos prefeitos e governadores.

Ganhando fama mundial como um grande mercado de consumo e pela abundância de recursos naturais, o Brasil tropeça na falta de recursos humanos preparados para a aceleração sustentável de seu desenvolvimento. Numa economia superaquecida, a necessidade urgente para achar operários capacitados está impulsionando a criação de programas governamentais ambiciosos para desenvolver a capacidade humana e compensar os fracassos na educação básica.

Na indústria de petróleo, estudam na Universidade Petrobrás 70 mil funcionários ao ano em cursos de iniciação e reciclagem. O Programa de Mobilização da Indústria Nacional (Prominp) tenta treinar operários para a Petrobrás. Seguem nesses dias, anúncios bombásticos de programas emergenciais novos: Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) oferecendo oito milhões de vagas até 2014 em 800 escolas técnicas e institutos federais; Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec) para ensino à distância de 263 mil alunos até 2014; Programa de Ensino no Exterior visualizando 100 mil bolsas até 2014. Esses anúncios desconhecem a falta de professores qualificados nos cursos técnicos já existentes, pela qual 20 mil alunos ficam sem aula nos institutos federais, conforme a reportagem "A crise das Fatecs federais" publicada no Estado na segunda-feira. Também faltam estratégia e esforço de longo prazo para superar, nas novas gerações, o analfabetismo funcional reinante hoje em grande parte da classe operária, até mesmo entre os que já completaram um ensino médio deficiente.

Sobre o Prominp, criado em 2003, Gabrielli diz que "iniciamos um programa de treinamento de profissionais para a cadeia de petróleo e gás, para os fornecedores da indústria. Vamos treinar 247 mil pessoas até 2013, para trabalhar em empresas que prestam serviço à Petrobrás. Vamos treinar soldadores, operadores de trator e de serra metálica, engenheiros detalhistas de 3D e engenheiros especializados em tubulações. São mais de 800 ocupações".

José Renato de Almeida, veterano da Petrobrás que dirige o Prominp, diz: "Foi difícil preencher as 78 mil vagas nos cursos por causa do baixo nível de estudo dos candidatos. A maioria precisava de estudos básicos de português e matemática para poder ler instruções impressas e fazer cálculos simples, antes de começar o treino profissional. Faltam instrutores e oficinas devidamente equipadas. Muitos alunos desistiram do curso e da bolsa mensal de R$ 300. O presidente Lula veio a Pernambuco para entregar diplomas, mas aos candidatos faltava ainda habilitação para trabalhar. Os empresários não querem investir no treinamento de nossos concluintes por medo de eles saírem depois, seduzidos por salários maiores".

O Prominp, com orçamento de R$ 228 milhões, concentra esforços no "Sistema S" empresarial de centros de treinamento - Senai, Senac, Senap, etc. A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) mostra inquietação pelos resultados do treino oferecido pelo "Sistema S" e encomendou um estudo dos programas. "A crescente demanda por operários treinados extrapola em muito a capacidade do Senai," diz um pesquisador. No Estaleiro Atlântico Sul (EAS), no complexo industrial beirando o porto de águas profundas de Suape, na zona da mata pernambucana, três mil ex-cortadores de cana foram treinados como soldadores pelo Senai da cidade vizinha de Cabo e quase todos foram rejeitados pela empresa.

No ultramoderno EAS, máquinas digitalizadas em oficinas automatizadas cortam e formam pranchas de aço que são carregadas em subconjuntos por guindastes gigantes com capacidade de 1.500 toneladas. O EAS é uma parceria entre as construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão com Samsung Heavy Industries, da Coreia. O EAS tem encomendas bilionárias da Petrobrás de 20 navios petroleiros e sete barcos-sonda. Líder mundial na produção desses barcos para águas profundas, a Samsung desenhou o novo estaleiro e destacou 26 de seus técnicos para treinar os funcionários do EAS em diferentes especialidades. Por sua vez, 22 brasileiros do EAS foram enviados para passar 75 dias na Coreia e aprender os métodos de produção do estaleiro da Samsung. A produtividade ainda é baixa, com 160 homens-hora por tonelada de aço fabricada, ante 22 homens-hora na Coreia. Altamente disciplinados e com sofisticados métodos de montagem em série, os coreanos entregam 60 navios e sondas ao ano. Ainda no começo, o filhote brasileiro só deve entregar um navio e o casco de uma plataforma em 2011.

"Construímos o estaleiro e o primeiro navio juntos", diz um gerente da produção. "Precisamos subir na curva de aprendizagem. Não vamos concorrer com os coreanos. Só faremos o trabalho básico. Estamos no limite por falta de engenheiros com experiência. Você pode treinar um soldador em um ano, mas um engenheiro fica realmente útil após cinco anos. Quando os grandes projetos pararam nas décadas de 80 e 90, muitos engenheiros desempregados acabaram dirigindo táxis. Esses não voltam à profissão."

Por ora, o progresso é lento, com o soldador agindo como o soldado da industrialização. "O navio é feito de chapas de aço carbono", diz Paulo Kempers, gerente de produção. "O maior custo do navio está nas chapas, com a solda pesando 2,5% do total do aço no navio. Sem uma solda muito bem feita, a estrutura do navio fica comprometida, podendo não aguentar o mar bravo nem a vida útil projetada. Lá no cais está nosso primeiro navio, o petroleiro João Candido, aguardando reparos porque foi terminado às pressas para ser inaugurado por Lula no ano passado." Para sustentar a qualidade, o EAS recrutou técnicos brasileiros que migraram para o Japão, os dekasseguis, para ocupar postos-chave nas linhas de produção.

Pouco a pouco, o EAS vai treinando soldadores, entre eles várias mulheres antes dependentes da Bolsa-Família. Ione de Oliveira, 30 anos, terminou o ensino médio e trabalhou como ajudante de cozinha num hotel de turismo, ajudada pelo Bolsa-Família, antes de ficar entre os 400 selecionados de 5 mil candidatos numa prova em 2007, passando por um reforço escolar em português e matemática antes de estudar a teoria de soldagem. "No começo, errei muito e não podia ver os defeitos", diz Ione, que agora trabalha como líder de uma equipe. "Não basta uma solda parecer boa. Precisa ser boa por dentro. Por isso, testamos com raios X, ultrassom e por partículas magnéticas."

Na onda do pré-sal, a Petrobrás vai expandindo em passos galopantes, construindo dois novos prédios no Rio de Janeiro, onde os funcionários estão distribuídos em 12 edifícios, e outra torre em Santos para acomodar as novas contratações e funções. Ainda tenta superar um hiato demográfico nos próprios quadros. Segundo Gabrielli, "40% de nossos funcionários têm menos de nove anos de Petrobrás e outros 60% têm mais de 19 anos e estão próximos da aposentadoria. Nos dez anos entre essas duas faixas, não temos quase ninguém em razão de um encolhimento que aconteceu na indústria internacional de petróleo, por causa dos baixos preços nas décadas de 80 e 90".

Muitos técnicos aposentaram-se cedo por trabalhar em áreas de risco e outros receberam benefícios financeiros para sair, muitas vezes com 45 ou 50 anos de idade. "Aposentamos nossa base de conhecimentos e depois contratamos consultores," diz um ex-diretor de recursos humanos.

Essa mudança de estrutura de pessoal provocou uma amarga controvérsia sobre padrões de terceirização. A Petrobrás admite empregar 291 mil pessoas terceirizadas, ante 80 mil funcionários regulares, dos quais 29 mil foram contratadas a partir de 2001. Pretende contratar mais 6 mil funcionários até 2013. Numa prática muito difundida no setor privado, a Petrobrás ganha flexibilidade com a terceirização e tenta conter o pagamento de pesados benefícios sociais outorgados a seus funcionários.

O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro alegou num litígio que Bureau Veritas, empresa estrangeira que faz inspeções e certificações em 140 países, contratou um engenheiro aposentado da Petrobrás para selecionar e treinar os engenheiros terceirizados para fiscalizar operações em plataformas e barcos especializados que, por exemplo, lançam dutos no alto-mar e usam robôs para inspecionar equipamentos submarinos. A controvérsia sobre a terceirização se insere nas polêmicas envolvendo as regras de conteúdo nacional para equipamentos encomendados pela Petrobrás para exploração e produção em águas profundas.

Consultado sobre essas práticas, o professor Tyler Priest da Universidade de Houston, historiador da indústria do petróleo, observou: "A terceirização dos serviços na indústria de petróleo no mar é o padrão do negócio desde o começo da indústria nas décadas de 40 e 50. Progressivamente, os operadores terceirizam mais e mais. Por exemplo, as empresas inicialmente conduziam as próprias provas sísmicas, terceirizando-as eventualmente. No começo da década de 90, os operadores terceirizavam mais nas áreas de pesquisa e desenvolvimento. Hoje, quase tudo é terceirizado: provas sísmicas, perfuração, fabricação, transporte, instalação de equipamentos no leito do mar, manutenção dos poços, hotelaria nas plataformas. Os operadores mantêm para eles mesmos atividades que lhes dão vantagem competitiva, como interpretação sísmica, ou que são necessárias para administrar riscos, como desenho e engenharia dos poços. Parece que a Petrobrás terceiriza muito menos que os operadores que são empresas privadas".

Até que os brasileiros se empenhem num esforço coerente e de longo prazo pela melhoria na qualidade do ensino público, vão ficar com a fatia menor do valor agregado nos serviços e nos equipamentos demandados no desenvolvimento das descobertas do petróleo em águas profundas e em outras atividades industriais complexas. Por exemplo, a empresa norueguesa Subsea 7 acaba de ganhar uma encomenda de US$1 bilhão para fornecer quatro boias de 1.900 toneladas cada, que serão instaladas 250 metros abaixo da superfície do mar nos Campos Lula e Guará, mais 27 tubos flexíveis (catenary risers) com extensão total de 3,9 km para alimentar as plataformas. E a multinacional FMC ganhou outro contrato de US$ 130 milhões para fornecer sistemas para separação de óleo e gás no leito do mar, operados por robôs. Ainda que esses sistemas fossem montados no Brasil, a criatividade e o valor seriam gerados fora. A curva de aprendizagem fica para nós, para ser abordada com seriedade.

Economia

Invasores do Siafi tentaram movimentar ao menos R$ 9 milhões só no Ministério da Gestão

Criminosos conseguiram desviar ao menos R$ 3,5 milhões, dos quais R$ 2 milhões foram recuperados.

23/04/2024 18h00

Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Continue Lendo...

Os criminosos que invadiram o sistema de administração financeira do governo federal, o Siafi, usado na execução de pagamentos, tentaram movimentar ao menos R$ 9 milhões do Ministério da Gestão e Inovação.

Segundo as apurações preliminares, eles conseguiram desviar no mínimo R$ 3,5 milhões do órgão, dos quais R$ 2 milhões já foram recuperados.

A invasão ao Siafi foi relevada pela Folha. O Tesouro Nacional, órgão gestor do Siafi, implementou medidas adicionais de segurança para autenticar os usuários habilitados a operar o sistema e autorizar pagamentos.

Em nota, o órgão confirmou a "utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular" e disse que "as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas". O Tesouro afirmou ainda que as ações "não causaram prejuízos à integridade do sistema".
Integrantes do governo relatam que os criminosos realizaram três operações Pix a partir dos recursos do MGI, para três bancos diferentes.

Os investigadores conseguiram reaver os valores transferido para duas instituições, mas o maior volume, repassado para uma terceira instituição, não pôde ser recuperado porque o dinheiro já havia sido direcionado para outras contas.

Os valores em questão dizem respeito apenas ao que foi mapeado no âmbito do MGI. De acordo com investigadores da PF, os invasores conseguiram movimentar valores maiores que os R$ 3,5 milhões.

Ainda não há confirmação pública dos montantes envolvidos, nem quais órgãos foram alvo da ação criminosa. A Polícia Federal investiga o caso com apoio da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Para conseguir fazer as transferências, os criminosos roubaram ao menos sete senhas de servidores que têm perfil de ordenadores de despesa --ou seja, têm permissão para emitir ordens bancárias em nome da União.

Houve tentativas de pagamento em pelo menos três órgãos: MGI, Câmara dos Deputados e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Na Câmara, os criminosos não tiveram êxito porque uma série de barreiras de segurança impediu a conclusão das transações.

Segundo interlocutores que auxiliam nas investigações, gestores habilitados para fazer movimentações financeiras dentro do Siafi tiveram seus acessos por meio do gov.br utilizados por terceiros sem autorização.
As apurações indicam que os invasores conseguiram acessar o Siafi utilizando o CPF e a senha do gov.br de gestores e ordenadores de despesas para operar a plataforma de pagamentos.

A Polícia Federal disse, em nota, que soube dos ataques em 5 de abril, quando começaram as apurações. As diligências são conduzidas em segredo de Justiça.

O Tesouro realizou uma reunião com diferentes agentes financeiros do governo no dia 12 de abril para comunicar a existência de um ataque ao Siafi e ao gov.br.

Segundo relatos, o órgão gestor do sistema teria informado que no fim de março, nas proximidades da Páscoa, os criminosos conseguiram se apropriar de um perfil com acesso privilegiado dentro do sistema e usaram isso para acessar ordens bancárias e alterar os ordenadores da despesa e os beneficiários dos valores.

O Tesouro chegou a suspender a emissão de ordens bancárias por meio do Pix (OB Pix), instrumento preferencial utilizado pelos invasores para desviar os recursos.

Como mostrou a Folha, a suspeita é que os invasores coletaram os dados sem autorização via sistema de pesca de senhas (com uso de links maliciosos, por exemplo). Uma das hipóteses é que essa coleta se estendeu por meses até os suspeitos reunirem um volume considerável de senhas para levar a cabo o ataque.

Outros artifícios também podem ter sido empregados pelos invasores. A plataforma tem um mecanismo que permite desabilitar e recriar o acesso a partir do CPF do usuário, o que pode ter viabilizado o uso indevido do sistema.

Na prática, os invasores conseguiram alterar a senha de outros servidores, ampliando a escala da ação.

Dadas as características, interlocutores do governo afirmam que se trata de uma ação muito bem articulada, pois apenas alguns servidores têm nível de acesso elevado o suficiente para emitir ordens bancárias em nome da União. Isso indica uma atuação direcionada por parte dos invasores.

Além disso, técnicos observam que o Siafi é um sistema complexo, pouco intuitivo, e operá-lo requer conhecimento especializado sobre a plataforma. Alguns chegaram a mencionar que há fragilidades de segurança no sistema.

O TCU (Tribunal de Contas da União) vai fazer uma fiscalização para verificar as providências adotadas pelo governo para solucionar o problema.

A corte de contas já vinha realizando uma auditoria no Tesouro Nacional com o objetivo de promover a melhoria na gestão de riscos de segurança da informação, por meio da avaliação dos controles administrativos e técnicos existentes na organização.

Tá na conta

Beneficiários do INSS começam a receber a primeira parcela do 13º salário

Os depósitos referentes à primeira parcela do 13º salário para beneficiários do INSS que ganham até um salário mínimo começam a ser depositados nesta quarta-feira (24) em Mato Grosso do Sul

23/04/2024 17h15

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento.  Imagem Arquivo

Continue Lendo...

Em Mato Grosso do Sul, cerca de 348.217 beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irão receber a primeira parcela do 13º salário que representa o montante de R$ 314.575.797,47. O depósito da primeira parcela será efetuado na quarta-feira (23) para quem recebe até um salário mínimo.

Para saber a data exata em que irá receber a partir desta quarta-feira (24) o beneficiário poderá consultar por meio do extrato de pagamento. 

Para aposentados, pensionistas que ganham até um salário mínimo o depósito será efetuado entre os dias 24 de abril a 8 de maio, enquanto quem possui renda mensal acima do piso nacional terá o dinheiro em conta a partir do dia 2 de maio.

No Estado, 350.162 beneficiários recebem pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) destes 104.107 correspondem a benefícios assistenciais. Nesta modalidade, que cobre aposentadorias, pensões e auxílios, representam o montante de R$ 68,2 bilhões, mais os R$ 33,4 bilhões que são do pagamento da primeira parcela do 13º salário, chega a R$ 101,6 bilhões.

Ainda, em Mato Grosso do Sul o montante para Regime Geral é de R$ 649.791.870,13 e da modalidade assistencial a quantia representa R$ 146.866.420,43.

Segundo dados do INSS, 27.640.302 pessoas recebem até um salário mínimo, enquanto 2.260.428 ganham acima do piso nacional. Deste número os benefícios assistenciais são de 5.964.306 conforme a folha de pagamento de abril. 

Como consultar

Aos usuários que não tem acesso à internet basta ligar para a Central pelo número 135. Será necessário informar o número do CPF e realizar a confirmação de informações cadastral para inibir possíveis fraudes. 

O horário de atendimento é de segunda-feira à sábado, das 8h às 21h (em Mato Grosso do Sul).

Site INSS

Por meio da internet basta acessar o portal Meu INSS  (https://meu.inss.gov.br/). Após o login clique em "Extrato de Pagamento". 

Nessa página o beneficiário terá acesso ao extrato detalhado sobre o pagamento do benefício. 

Aplicativo Meu INSS

O usuário pode baixar o aplicativo que é compatível com os sistemas Android e iOS. Também será necessário realizar o login e senha. No aplicativo é possível consultar o histórico e informações referentes ao pagamento do 13º salário.

 

Assine o Correio do Estado

 

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).