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Pela 1ª vez, Delcídio se junta a Dagoberto e Orcírio na Capital

Pela 1ª vez, Delcídio se junta a Dagoberto e Orcírio na Capital

Redação

11/08/2010 - 07h18
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Fernanda Brigatti

Com 35 dias de campanha nas ruas, o senador Delcídio do Amaral (PT) foi ontem, pela primeira vez, para a rua, em Campo Grande, e se juntou ao candidato a governador José Orcírio do Santos (PT), e ao Senado Dagoberto Nogueira (PDT). Os três e a suplente Gilda Maria dos Santos (PT) caminharam pela Rua João Pereira, na Vila Popular, e adjacências.
Delcídio chegou ao bairro por volta das 17 horas, uma hora depois do início da caminhada. O senador, em busca da reeleição, afirmou que ainda aguarda o resultado de exames clínicos para colocar “o bloco na rua”. “Ainda não recebi os últimos resultados, mas hoje já estou esquentando os motores”, disse. Delcídio teve uma complicação no fígado, em decorrência da dengue.
Ele garantiu, também, que só depende do aval médico para sair às ruas e pedir votos aos candidatos da coligação A Força do Povo. “Vou fazer campanha com o Zeca (Orcírio), com o Dagoberto, com nossos candidatos da proporcional”, afirmou. O encontro entre os três foi aplaudido e comemorado pelos militantes e cabos eleitorais que acompanhavam a caminhada. “Estamos aqui, estamos juntos”, disse Delcídio.
Até o senador chegar à caminhada, Orcírio apresentava Dagoberto como “meu candidato ao Senado”. O petista já disse, mais de uma vez, que só fará campanha para quem também pedir votos para ele.

Reforço
Hoje, Orcírio vai a Brasília (DF) para acertar os últimos detalhes da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Mato Grosso do Sul. A visita deve ser realizada em 24 deste mês. O candidato petista ao governo evitou falar sobre o que está pleiteando do gabinete da Presidência da República, mas disse que “adoraria” ter Lula abrindo seu programa no horário eleitoral gratuito.
Os petistas estão tentando evitar que Lula venha a Campo Grande para não beneficiar o governador André Puccinelli. O plano é de Lula ter agenda apenas em Dourados.
Desfalque
A campanha de Orcírio teve um desfalque na caminhada de ontem. A vice Tatiana Ujacow (PV) não participou, ainda se recuperando de uma virose, mas à noite já foi a uma reunião com professores. Desde o início do período eleitoral, a advogada vinha participando de todas as caminhadas promovidas pelos petistas.

PMDB na articulação
Na noite de segunda-feira (9), Orcírio, Dagoberto e o deputado federal Vander Loubet (PT), candidato a reeleição, participaram de uma reunião com pastores e fiéis de diversas igrejas evangélicas. O encontro foi articulado pelo grupo político do senador Valter Pereira (PMDB), coordenador da campanha à Presidência de Dilma Rousseff (PMDB) em Mato Grosso do Sul.
Além dessa reunião, que reuniu cerca de 500 pessoas das igrejas Renascer, das Assembleias de Deus, Mundial de Deus, Batista, Brasil para Cristo e Universal do Reino de Deus, Valter Pereira também juntou uma equipe de seis pessoas para mobilizar filiados e prefeitos do PMDB a recepcionar o presidente nacional do partido, Michel Temer, vice de Dilma, no próximo dia 13, em Campo Grande.
O senador espera reunir de 200 a 300 pessoas no encontro, que deve se transformar em um ato pró-Dilma, no qual Temer buscará “converter” dissidentes. Na campanha regional, a previsão do senador é que Temer fique neutro.

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

Governo

Lula quer procurar Lira, Pacheco e outros ministros do STF para diminuir tensão entre Poderes

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los

19/04/2024 17h00

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo. Agência Brasil

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O presidente Lula (PT) pretende buscar Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comandam a Câmara e o Senado, respectivamente, além de outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em um esforço para diminuir as tensões entre os Poderes.

Nesta sexta-feira (19), Lula já trata da sua articulação política em um almoço no Palácio do Planalto. Participam os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), além de líderes do governo no Congresso Nacional.

Também estão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). A reunião acontece logo após a participação da cerimônia do Dia do Exército, no quartel-general da força. O almoço teve início por volta das 12h30.

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo, formada pelos ministros Gilmar Mendes, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. O encontro ocorreu na casa de Gilmar. Estavam também no jantar os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Na ocasião, Lula disse que pretendia buscar outros magistrados para conversas. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, por exemplo, ficou de fora do encontro do início da semana. Na mesma linha, o presidente quer conversar com Lira e Pacheco.

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los.

Embora não conste em sua agenda, há a possibilidade de Lula se reunir com Padilha e líderes aliados nesta sexta. Um dos objetivos do encontro seria para articular algumas dessas movimentações.

De um lado, o Senado e a Câmara têm demonstrado irritação com decisões da corte, sobretudo do ministro Alexandre de Moraes. Como consequência, ameaçam dar seguimento a projetos que miram o STF. O Senado já aprovou no ano passado uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe decisões monocráticas.

Na Câmara, deputados querem abrir um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, para avaliar eventuais exageros do Supremo. Também sugerem que podem abrir uma CPI para mirar o STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Atualmente, há oito delas que aguardam a formalização, entre elas uma que pretende investigar "a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem observância do processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade por membros do STF e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]".

Lira indicou esta semana aos líderes que deverá instalar CPIs, mas reservadamente deputados acham difícil a ofensiva prosperar.

Em outra frente, parlamentares, incluindo Lira, estão incomodados com a articulação política do governo. O presidente da Câmara chegou a dizer que o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) é seu "desafeto pessoal" e o chamou de incompetente.

Lula reagiu dizendo que só por "teimosia" não tiraria Padilha do cargo. O presidente, porém, tem pregado um apaziguamento das tensões. O receio do presidente é que o clima acabe por afetar o andamento de projetos prioritários para o governo no Congresso, além de a tensão avançar para uma crise entre Parlamento e Supremo.
 

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