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Passarela do Samba recebe hoje as cinco escolas do Grupo Especial

Passarela do Samba recebe hoje as cinco escolas do Grupo Especial

ANA CAROLINA MONTEIRO

03/03/2014 - 16h00
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                        A Pesada busca no bi no carnaval de Corumbá (Arquivo)

Neste segunda-feira (3), a partir das 20h30min, na Passarela do Samba, é a vez das escolas de samba do Grupo Especial desfilarem, a grande atração do Carnaval Cultural de Corumbá. Cinco agremiações se apresentam a partir das 20h30min na Passarela do Samba, em busca do título de melhor escola do carnaval corumbaense: Acadêmicos do Pantanal, Marquês de Sapucaí, Mocidade Independente da Nova Corumbá, que teve sua diretoria destituída no sábado também por problemas de dívidas com integrantes e quase não sai este ano, Império do Morro e, a atual campeã, A Pesada.

A expectativa é de um grande público e mais uma noite de espetáculo proporcionado pelo melhor carnaval do Centro-Oeste brasileiro. A segunda-feira reserva também outros atrativos como o Jardim da Folia que será aberto ao público às 18 horas, na Praça Independência. No local, os atrativos são a Exposição de Fotografias: Carnaval de Todos os Tempos, além de shows com bandas locais.

Bicampeonato

Campeã em 2013, A Pesada será a última escola a se apresentar nesta segunda-feira, em busca do bicampeonato. Com mais de 40 anos de tradição, fundada em 06 de janeiro de 1970, a agremiação amarelo, azul, branco e rosa se apresenta com 1.200 componentes distribuídos em 17 alas, seis carros alegóricos e uma bateria com 130 ritmistas, cuja rainha é a bela Samya Cristine de Arruda Ibarra.

Este ano a agremiação conta a história de seu presidente, Neidival Colombo com “Ney Colombo - O Último dos Moicanos no Carnaval Corumbaense”. O samba foi composto por Paulo César ‘Uig’ e será interpretado por José Cosme e Comissão, e Vanessa Marron. A escola foi criteriosamente preparada pelo carnavalesco Roberto Barrios Padilha, o Betinho. A porta-bandeira é Ana Paula, e o mestre-sala, Élinho.

Acadêmicos do Pantanal

Quem abre o desfile nesta segunda-feira é a Acadêmicos do Pantanal, com 1.200 componentes, distribuídos em 12 alas, cinco carros alegóricos, bateria com 100 ritmistas. A rainha é Vanessa Almeida, a porta-bandeira, Deyse, e o mestre-sala, Marcelo. A escola apresentará um enredo que fala sobre o jogo do bicho, com o “Se eu sonhar com alegria, aposto em você”. O samba foi composto por Marcos César e será interpretado por Flávio Pantanal. A escola fundada em 25 de julho de 2001 e é representada pelas cores verde, branco, azul e amarelo.

Marquês de Sapucaí

A segunda escola a passar pela Passarela é a Marquês de Sapucaí, fundada em 29 de fevereiro de 1988 nas cores verde, lilás, branco e amarelo, com 900 componentes distribuídos em 15 alas, cinco carros e uma bateria com 80 ritmistas. A rainha é Jaqueline. A porta-bandeira é Viviane e o mestre-sala, Luiz Vieira.

A escola é presidida por Odeti Brinckler de Oliveira Bueno. O carnavalesco é Ramão. Este ano, o enredo é “Vim a Corumbá mostrar que o Rio é Grande e se é Grande, é do Sul... Tem gaúcho no samba tchê!”, que tem samba como composição de Bira PQD, Dedé e Trovão. Será interpretada por Bira PQP e Wellington.

Mocidade Independente

A Mocidade Independente da Nova Corumbá é a terceira a se apresentar nesta noite de carnaval. A escola quase teve sua participação suspensa em razão da destituição de sua diretoria no sábado de Carnaval (1), por causa de uma dívida de R$ 48.000,00. Uma nova diretoria foi composta às pressas, assumiu a dívida e vai colocar na Passarela do Samba 1.200 componentes distribuídos em 12 alas, cinco carros e uma bateria com 130 ritmistas. A rainha é Edna Pacheco, a porta-bandeira é Graziela Almeida, e o mestre-sala, Edelton Amorim.

Os carnavalescos são Ricardo Vilalva e Frans Fabian. A escola foi fundada em 22 de junho de 1999 e é representada pelas cores verde, vermelho e branco. O samba-enredo “A Saga do Cavalo Pantaneiro” conta a trajetória feita de Poconé até Corumbá por Nheco Gomes da Silva em um cavalo pantaneiro. O samba é uma composição de Marcos César, Geraldo Albaneze e Sandro Nemir. Será interpretado por Braguinha da Mocidade.

Império do Morro

A Império do Morro, outra grande atração tradicional da festa, são 56 anos de história, vai para a Passarela do Samba para mostrar o porquê de ser considerada uma das grandes escolas de samba de Corumbá. Fundada em 15 de agosto de 1.958, a verde e rosa desfila com  1.300 componentes, distribuídos em 12 alas, cinco carros alegóricos e uma bateria com 160 ritmistas. A rainha é Andréa Vital.

Presidida por Fernando de Souza Pinto, a Império tem uma comissão de carnavalescos formada por Manoel Fernandes Aguilar, o Manoelzinho; Kiro, e Cleverson "Tumtum". Vai para a avenida falar de amor com o enredo "Sou verde e rosa, Império eu sou... na passarela pode me chamar de amor...". A composição do samba-enredo é de Pedrão que será interpretado por Ninho. A porta-bandeira é Mari e o mestre-sala, Juruna.

Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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