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País investirá R$ 500 milhões para estimular a produção de software

País investirá R$ 500 milhões para estimular a produção de software

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A presidente Dilma Rousseff disse na manhã desta segunda-feira (3), durante seu programa de rádio “Café com a presidenta” que o governo investirá R$ 500 milhões no Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação, o TI Maior, para estimular a produção de software no país.

Segundo Dilma, o programa tem objetivo de fortalecer e ampliar a indústria de tecnologia da informação.

“Com o TI Maior, vamos investir R$ 500 milhões para estimular o desenvolvimento e a produção de software no Brasil. O software está em todo o lugar: no computador, no celular, no carro, nos caixas eletrônicos ou até em uma sonda que tira petróleo lá do fundo do mar. Temos, no Brasil, quase 9 mil empresas que desenvolvem softwares, e nós queremos ampliar esse número. Por isso vamos investir nas pequenas empresas de tecnologia, que geram muitos empregos, principalmente contando com jovens que têm uma imensa capacidade de criar”, disse.

De acordo com a presidente, “uma das medidas é que nós vamos oferecer cursos para 50 mil trabalhadores do setor de tecnologia da informação”.

Dilma não tem dúvida de que o programa vai permitir um salto do setor no país. “Por isso, lançamos várias medidas dentro do programa Brasil Maior – nosso programa de política industrial – para fortalecer e ampliar a indústria de tecnologia da informação no país. Uma das ações é a redução do valor que as empresas de softwares e de tecnologia da informação pagam à Previdência. Isso é o que chamamos de desoneração da folha de pagamento, e ela é importante porque reduz o custo do trabalho e aumenta a competitividade das empresas. Também reduzimos os impostos para as empresas que queiram produzir semicondutores e tablets”.

Olimpíada da Matemática
Antes de comentar sobre o TI Maio, Dilma falou sobre a Olimpíada da Matemática, que mobilizou 18 milhões de estudantes de 44 mil escolas públicas no ano passado.

“Fui ao Rio prestigiar a premiação dos 500 estudantes, que do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental e dos três anos do Ensino Médio, foram receber suas medalhas. Foi uma festa muito bonita, cheia de histórias de superação de jovens, batalhadores e determinados. A Olimpíada da Matemática vem sendo realizada no Brasil há oito anos, e a cada ano aumenta o número de estudantes que querem concorrer. É importante porque estimula o aprendizado da matemática, matéria fundamental para o raciocínio lógico, necessária para que a gente faça ciência e desempenhe bem qualquer função no trabalho e na própria vida. Com esse estímulo, o aluno melhora a capacidade de pensar e de entender problemas e enfrentá-los”.

Para Dilma, a matemática é importante para a produção científica. “É o primeiro passo para o desenvolvimento científico e para a inovação tecnológica. É a base de todas as ciências e é fundamental para o aprendizado das engenharias, da física, da tecnologia da informação, da ciência dos computadores. A matemática ajuda a despertar o interesse dos nossos jovens pela ciência e pelo conhecimento”.
 

Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

Economia

Bolsa sobe com impulso da Petrobras; dólar passa a cair

Investidores aguardam divulgação de índice de inflação acompanhado pelo Fed

22/04/2024 17h00

Arquivo/Agência Brasil

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A Bolsa brasileira engatou alta no início da tarde desta segunda-feira (22) com apoio das ações da Petrobras, que avançavam quase 2%.

O mercado segue acompanhando os desdobramentos sobre o pagamento dos dividendos da petroleira. Na sexta (19), a Folha noticiou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinal verde para o governo votar pela distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras.

A medida deve significar um ingresso de cerca de R$ 6 bilhões aos cofres da União, acionista controlador da empresa estatal.

Em comunicado ao mercado, a estatal disse que a maioria do conselho considera satisfatórios os esclarecimentos e atualizações sobre a financiabilidade da empresa no curto, médio e longo prazo de modo que a eventual distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade da empresa.

"Eventual distribuição dos 50% remanescentes pela companhia, a título de dividendos intermediários, será avaliada pelo conselho de administração ao longo do exercício corrente", disse a Petrobras.


No câmbio, o dólar registrou alta durante a manhã, mas passou a registrar queda ante o real, num movimento de correção após forte alta na última semana.

Investidores estão à espera dos dados do índice de inflação americano PCE, o preferido do Federal Reserve (banco central americano), na sexta-feira. Após números de preços ao consumidor deste mês, os mercados adiaram apostas num primeiro corte de juros pelo Fed para setembro.

O mercado também aguarda números do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA referentes ao primeiro trimestre, a serem divulgados na quinta.

Às 13h50, o Ibovespa subia 0,61%, aos 125.88 pontos, enquanto o dólar recuava 0,32%, cotado a R$ 5,182. As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras subiam 1,87%.
Investidores também seguem de olho nas perspectivas fiscais do Brasil, num momento em que cresceram as apostas em desaceleração do afrouxamento monetário do Banco Central devido aos riscos de deterioração das contas públicas.

Em teoria, um ritmo mais lento de afrouxamento monetário no Brasil seria positivo para o real, uma vez que isso preservaria melhor a rentabilidade do mercado de renda fixa, atraindo investidores estrangeiros.
No entanto, esse impulso poderia não ter efetividade caso fosse motivado por deterioração do risco fiscal, já que esse também é um fator levado em consideração por agentes financeiros na hora de escolher destinos de investimento.

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