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Pacificação do PMDB e do PT em MS não é meta de Dilma

Pacificação do PMDB e do PT em MS não é meta de Dilma

Redação

06/04/2010 - 21h32
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adilson trindade

 

Mato Grosso do Sul não faz parte da prioridade da ex-ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff para pacificação do PT e do PMDB. Nem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não tem interesse em convencer o ex-governador José Orcírio dos Santos (PT) a retirar-se da disputa eleitoral para agregar, no Estado, o PMDB e o governador André Puccinelli no palanque de Dilma.

A pré-candidata a presidente da República está hoje mais preocupada com os conflitos dos aliados em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Maranhão. Juntos, esses cinco Estados representam cerca de 35,3% do eleitorado nacional, ou um contingente de 46,8 milhões de votos.

Portanto, são votos decisivos na eleição do futuro presidente da República. Já Mato Grosso do Sul representa menos de 1% do eleitorado nacional.

Por esta razão, o confronto do PT com o PMDB em Mato Grosso do Sul não deverá provocar qualquer efeito devastador na composição nacional dos dois partidos. Com este cenário, o governador André Puccinelli (PMDB) não ficará livre do petista José Orcírio dos Santos na disputa eleitoral.

A esperança de André é receber a garantia, até o próximo dia 15, de não ter José Orcírio na disputa eleitoral. Isto, provavelmente, não deve ocorrer, porque todos os esforços de Dilma com a direção nacional do PT e do PMDB são para buscar o entendimento nos grandes estados.

O próprio André deu sinais, na reunião com a cúpula do PTB na terça-feira (30) passada, da sua tendência de apoiar a candidatura do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) à Presidência da República, porque não vê sentido em pedir votos para Dilma com José Orcírio na disputa pelo Governo do Estado. A sua declaração deixa claro a dificuldade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da cúpula nacional do PT e do PMDB de afastar a candidatura do seu maior rival político em Mato Grosso do Sul.

O deputado federal Vander Loubet (PT), sobrinho e braço direito de José Orcírio, assegurou a impossibilidade de o PT ficar de fora da disputa eleitoral no Estado. Este confronto com o PMDB, na sua avaliação, não vai prejudicar a campanha eleitoral de Dilma Rousseff no Estado. "Temos discurso. O André, não", provocou. Segundo ele, todas as obras executadas durante o governo de André foram investimentos feitos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O André não tem o que mostrar e nós temos", comentou.

O governador vai procurar desmontar o discurso dos petistas dizendo ter herdado um "Estado quebrado". Não pretende, no entanto, atacar diretamente o presidente Lula, que vem sendo o seu grande parceiro no Estado.

Mesmo do outro lado da trincheira na campanha eleitoral, José Orcírio defende o apoio de André à candidatura de Dilma Rousseff. Ele considera "ingratidão" do governador combatê-la na sucessão presidencial, depois de todo o apoio financeiro recebido do Planalto para grandes investimentos em Mato Grosso do Sul.

 

Ameaças

Esta "ingratidão" pode custar caro para o governador André Puccinelli. É o que alerta o deputado federal Vander Loubet ao lembrar o recado do presidente Lula para André, enviado, por intermédio do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), de que virá a Mato Grosso do Sul fazer campanha de José Orcírio, se ele aderir à candidatura de José Serra. Preocupado, o governador encomendou pesquisa para saber qual será o tamanho do seu prejuízo eleitoral se Lula pedir votos para o candidato petista.

Pelas informações coletadas, segundo o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB), a participação de Lula na campanha de José Orcírio não provocaria grandes estragos na candidatura de André.

Mas o governador não pretende correr sérios riscos. Ele acionou o presidente nacional do PMDB e virtual vice de Dilma, deputado federal Michel Temer (SP), para pressionar o Planalto a retirar a candidatura de José Orcírio. Assim, teria condições de aderir à candidatura da ex-ministra-chefe da Casa Civil à Presidência da República. Do contrário, a alternativa será montar palanque para José Serra no Estado, reeditando velha aliança política com o PSDB, DEM e PPS.

VACINA

Estado corre contra o tempo para aplicar mais de 130 mil doses da vacina da dengue

Em 78 municípios são aproximadamente 36 mil doses disponíveis, já em Dourados são cerca de 93 mil imunizantes ofertados

19/04/2024 09h00

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Mato Grosso do Sul ainda tem mais de 130 mil doses da vacina contra a dengue para serem aplicadas e o Estado tenta acelerar a vacinação porque, boa parte delas, só pode ser aplicada até o final deste mês, quando vence o prazo de validade.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), até o dia 10 deste mês haviam sido aplicadas 36.408 doses, das 73.344 recebidas, o que significa que ainda havia em estoque, na semana passada, 36.936 aplicações.

Os dados, porém, são referentes a 78 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, já que Dourados não recebeu doses do Ministério da Saúde, e sim de uma parceria com a farmacêutica Takeda, que produz a vacina.

No caso dos imunizantes ofertados pelo Ministério da Saúde, parte deles tem prazo de validade até o dia 30 deste mês, por este motivo o governo federal orientou as municipalidades a ampliar a faixa etária indicada para a vacina.

Em Campo Grande, são 1.346 doses com este prazo de validade, por este motivo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) decidiu ampliar a faixa etária permitida de 10 a 14 anos para de 6 a 16 anos.

No restante do Estado, a SES não soube informar a quantidade exata de vacinas por vencer nos próximos dias, porém, orientou que caso os municípios que tenham imunizantes com esse prazo pode haver aumento da faixa etária. 

“Mantém-se a recomendação de vacinação contra a dengue na faixa etária de 10 a 14 anos. No entanto, se houver doses com vencimento em 30 de abril de 2024, em quantidade que represente risco de perda física, essas doses poderão ser aplicadas em pessoas de 6 a 16 anos de idade”, disse a SES.

Larissa Castilho, Superintendente de Vigilância em Saúde da SES/MS, explica que essa é uma medida temporária, conforme a nota técnica 65 de 2024 do Ministério da Saúde, que trata da estratégia temporária de vacinação da dengue para as doses com validade para 30 de abril de 2024.

“Essa estratégia, ela vale para os municípios que contém essas doses com validade próxima e mantém a recomendação para a faixa etária de 10 a 14 anos com vencimento e se tiver um quantitativo representativo pode ampliar essa faixa etária para 6 a 16 anos. Não tendo adesão desse público, a gente pode ampliar a faixa etária temporariamente de 4 a 59 anos”, esclarece.

DOURADOS

O caso de Dourados é diferente do que acontece no restante dos municípios. Lá, a saúde local tenta aplicar cerca de 93 mil imunizantes até o fim do mês por conta da janela de aplicação entre a primeira e a segunda dose.

De acordo com o gerente do Núcleo de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Sems) de Dourados, Edvan Marcelo Marques, o vencimento das doses disponíveis na cidade acontece apenas em agosto, entretanto, essas vacinas disponibilizadas pelo laboratório são para primeira e segunda dose, portanto, como há  necessidade de internavalo de três meses entre a primeira e segunda aplicação, a primeira dose será feita apenas até o dia 30 de abril.

“Nós recebemos 150 mil doses para serem aplicadas em primeira dose, estamos com cerca de 57 mil aplicadas e sabemos que nossa meta primária não vai ser alcançada,  por causa do prazo que temos de janela, apenas se houve novos lotes. Por isso estamos fazendo uma força-tarefa desde o dia 8 de abril para conseguir aplicar o máximo de doses. Só com essas ações temos conseguido aplicar 1,2 mil doses por dia”, explicou Marques.

Segundo o gerente da secretaria de Dourados, um dos problemas enfrentados pela baixa vacinação é a falta de interesse de parte da população.

“A discussão de baixa cobertura vacinal é como um todo, o perfil da sociedade é de uma população que desconhece algumas doenças, então não percebe que é um problema grave, então existe uma falsa sensação de segurança. É uma questão cultural do brasileiro, que só procura ajuda quando está doente e não tenta previnir”, afirmou.

No município, além dos postos de saúde, a vacina está sendo ofertada em posto fixo em praças, shopping e supermercados.

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Segurança

Agendamento online para passaportes está indisponível temporariamente

Polícia Federal detecta tentativa de invasão do ambiente de rede

18/04/2024 20h00

Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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A Polícia Federal (PF) informou, nesta quinta-feira (18), em Brasília, que está temporariamente indisponível o serviço de agendamento de emissão de passaportes pela internet. A decisão foi tomada após a instituição detectar, no início desta semana, tentativa de invasão ao ambiente de rede da PF.

O serviço de agendamento será retomado após a verificação de integridade dos sistemas, porém, ainda não há previsão de quando isso ocorrerá. A nota da PF diz que o governo trabalha para restabelecer o serviço online.

Para os atendimentos marcados previamente em uma unidade emissora do documento de viagem, a instituição garante que serão realizados normalmente na data e horário marcados, quando o solicitante deverá apresentar a documentação original necessária e o atendente público fará a conferência das informações cadastradas, além de coletar dados biométricos (impressões digitais e fotografia facial).

A Polícia Federal recomenda aos cidadãos que não tiverem viagem ao exterior programada para os próximos 30 dias que aguardem a normalização do serviço.

Os brasileiros que irão para o exterior nos próximos dias e, comprovadamente, necessitarem da emissão de passaporte comum podem enviar a documentação que prove a urgência para o e-mail da unidade da Polícia Federal mais próxima. Os contatos das superintendências estaduais da PF e das delegacias onde são emitidos passaportes estão disponíveis no link.

Agendamento regular
Habitualmente, quando o serviço virtual de agendamento para emissão de passaportes está operando, o cidadão interessado preenche o formulário eletrônico na internet, escolhe uma das datas e horários disponíveis e, por fim, marca o posto de atendimento da PF onde deseja ser atendido.

O cidadão não deve ir diretamente a uma delegacia da Polícia Federal sem fazer o agendamento prévio para passar pelos procedimentos de emissão do documento.

A entrega do passaporte ocorrerá na mesma unidade apontada no primeiro agendamento online do serviço e não poderá ser modificada.

Após o atendimento presencial, a retirada do documento poderá ser feita entre seis e dez dias úteis até 90 dias corridos. Depois desse prazo máximo, o documento será cancelado, com total prejuízo da taxa paga.

O custo comum para emissão de um passaporte é R$ 257,25. Se houver urgência, serão somados R$ 77,17, como taxa adicional de emergência, gerada durante o atendimento. Total: R$ 334,42

Contudo, se a remissão for de um passaporte ainda válido que tenha sido extraviado ou perdido, o valor cobrado na taxa comum dobra: R$ 514,50 ao todo para desembolso.

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