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Ourinhos e Catanduva decidem Nacional de basquete feminino

Ourinhos e Catanduva decidem Nacional de basquete feminino

Redação

17/01/2010 - 21h03
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        São Paulo

         

        Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos e Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva entram em quadra nesta segunda-feira, às 20 horas, em Ourinhos, no interior de São Paulo, para a decisão daquele que pode ser o último Campeonato Nacional Feminino de Basquete após 12 edições realizadas. A intenção da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) é de que assim que as finais terminarem, a Liga Feminina comece a ser tirada do papel, nos moldes do Novo Basquete Brasil (NBB). "Ainda não temos o formato da Liga, mas começaremos a pensar nisso assim que o Nacional terminar", afirma José Carlos Brunoro, consultor de marketing da CBB e um dos responsáveis pela criação da Liga.
        
        De qualquer maneira, a Liga Feminina já nascerá sob um aspecto que a difere em relação à dos homens: a CBB terá papel fundamental na criação da novo campeonato, enquanto o NBB é totalmente realizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB), gerida pelos clubes. A entidade já conseguiu a aprovação, via Lei de Incentivo ao Esporte, de verba de R$ 1,2 milhão para o torneio, que pode começar em setembro.
        
        A dificuldade é estruturar as próprias equipes - e os problemas, neste Nacional, não foram poucos. Enquanto Ourinhos promoveu grande reforma no piso de seu ginásio, o Monstrinho, onde as finais começam a ser disputadas hoje, Catanduva teve que adiar um jogo contra o rival, na fase de classificação, por causa de goteiras. Após reformas emergenciais no telhado, a direção do clube espera que o ginásio Anuar Pachá não sofra com outros vazamentos. Apesar de a CBB ter bancado hospedagem e viagens, os clubes encararam longos trajetos de ônibus.
        
        Nesta 12ª edição, apenas oito equipes se inscreveram, sendo que apenas Botafogo e Blumenau eram "estrangeiras" no Nacional paulista. Além disso, para a ex-jogadora Hortência, agora diretora do departamento feminino, é preciso investir fortemente no repatriamento de atletas e nas divisões de base. No cenário que classifica como terra arrasada, as principais jogadoras do País dividem-se entre times da Europa e algumas, como a pivô Érika e a ala Iziane, atuam também na WNBA.
        
        CATANDUVA TENTA EVITAR HEXA - O domínio do basquete de Ourinhos é impressionante. O time comandado pelo técnico Urubatan Paccini tentará seu 6º título nacional consecutivo. Em 2009, a equipe também se tornou campeã continental. Para chegar à decisão, Ourinhos venceu Santo André por 3 a 0.
        
        Tão vencedoras quanto o time que defendem, a armadora Bethânia e a ala Chuca podem chegar ao primeiro lugar do pódio pela 7ª vez. As duas participaram das cinco vitoriosas campanhas ourinhenses e também ganharam o Nacional por Vasco (2001) e Santo André (1999), respectivamente. São as recordistas de títulos.
        
        Catanduva passou pela vice-campeã Americana (também por 3 a 0) nas semifinais e tem o ataque mais eficiente da competição. A equipe de Edson Ferreto foi vice-campeã em 2007 e 3ª colocada no torneio de 2008. Um dos destaques da equipe é a pivô Gilmara Justino, 4ª melhor cestinha (média de 15,5 pontos) e nos rebotes (média de 7,5).
        

Encontro Internacional

Conservação no Pantanal vira pauta mundial durante encontro de exploradores em Nova Iorque

Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, foi indicado junto com outros brasileiros para tratar temas nacionais nos Estados Unidos

23/04/2024 18h25

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo Divulgação IHP

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O grupo The Explorers Club, que reúne autoridades e pessoas com reconhecimento global que desempenham medidas que envolvem promoção da ciência e da conservação, discutiu em um de seus encontros a situação do Pantanal. O presidente do IHP, sediado em Corumbá (MS), Ângelo Rabelo, participou das reuniões realizadas em Nova Iorque, durante o encontro anual do clube. Ele apontou que é preciso haver atenção mundial com relação à conservação do Pantanal e da riqueza cultural do território.

A entidade existe há 120 anos e reúne mais de 3,6 mil pessoas de referência global que desempenharam ou realizam ações para transformar positivamente o mundo. Os encontros ocorreram entre sexta-feira (19) e domingo (21). Foram realizados diversos encontros e reuniões entre os participantes do clube, bem como ocorreram discussões sobre temas globais a serem trabalhados para promoção da conservação do Planeta.

 

Ângelo Rabelo, que atua em ações de conservação no Pantanal há cerca de 40 anos, pontuou que há diferentes esforços em andamento para prevenir incêndios florestais e promover desenvolvimento sustentável. Na semana passada, os governos de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, junto com o governo federal, assinaram termo de cooperação visando a união de esforços na defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. Além disso, um fundo foi criado para financiar ações que ajudam a proteger o bioma, porém até hoje somente o governo de MS fez aporte de recursos (R$ 40 milhões) e o setor pública busca outras linhas de subsídio para essas ações. A promoção do Pantanal para o exterior pode contribuir nesse propósito, como já ocorre com a Amazônia, por exemplo.

“A maior área úmida do mundo, o Pantanal, está no mapa sobre as grandes explorações e os relatos que indicam locais que são desafiadores no Planeta. Por esse caminho cheio de desafios temos, primeiro, os povos originários que ainda habitam o território, como é o caso dos Guatós. Depois vieram as pantaneiras e os pantaneiros, que também seguem no Pantanal sabendo lidar com a ocupação e a conservação. Depois, temos os registros de outros esforços de pessoas que também se dedicam pela conservação desse Patrimônio Natural da Humanidade”, comentou Rabelo.

O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do Planeta e apesar de ser o menor em extensão territorial no Brasil, abriga 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente. Além disso, o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, mostrou que o Pantanal mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa. Mais de 90% do bioma está em propriedades privadas, enquanto 4,6% estão classificadas como unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável.

A participação de Rabelo na reunião do The Explorers Club ocorreu porque ele foi nomeado, neste ano, como uma das 50 pessoas a fazer a diferença no Planeta. A escolha foi feita por integrantes do The Explorers Club e o presidente do IHP entrou na lista do EC50 2024. Concorreu com mais de 200 pessoas indicadas. Seus apoiadores na nomeação foram Dereck Joubert e Beverly Joubert, exploradores que atuam diretamente pela conservação da vida selvagem e desenvolvimento sustentável em países africanos. O casal convidou, neste mês, o governador Eduardo Riedel (PSDB) para conhecer iniciativas que são realizadas no continente africano.

Além do presidente do IHP, os brasileiros nomeados nesse grupo chamado EC50 deste ano foram a geóloga Fernanda Avelar Santos, o ictiologista Luiz Rocha, o designer naturalista Lvcas Fiat e o paraquedista profissional Luigi Cani. Além dos brasileiros recém-nomeados, personalidades mundiais fazem parte do Clube, como a ex-astronauta e géologa Kathryn Sullivan, veterana de três missões a bordo de ônibus espacial; o geneticista e biólogo nuclear James Dewey Watson, um dos autores do modelo de dupla hélice para estrutura da mólecula de DNA; bem como o explorador que fez parte do primeiro voo solar ao redor do mundo, concluído em 2016, André Borschberg; e Dominique Gonçalves, criadora do Programa de Ecologia de Elefantes no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique, entre outras pessoas.

Também em Nova Iorque, a diretora-executiva do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, localizado em Corumbá (MS), Márcia Rolon, participou dos eventos abertos do The Explorers Club para divulgar o trabalho de diminuir a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da região de fronteira do Brasil por meio da arte.

 

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Cotidiano

Com 300 doses disponíveis, vacinação contra dengue deve acabar nesta semana

Aproximadamente 130 doses estão sendo aplicadas por dia; segundo a expectativa da pasta é que a vacinação se encerre até o final desta semana.

23/04/2024 18h15

Gerson Oliveira/

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As vacinas contra a dengue com prazo de validade até 30 de abril e que estão disponíveis pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) devem ser aplicadas até o final desta semana. A expectativa da pasta é que nenhuma dose deve ser descartada em Campo Grande. 

De acordo com a secretária, cerca de 130 doses estão sendo aplicadas por dia nos postos de saúde da cidade. Por causa disso, a expectativa é que todas as doses que estão perto do vencimento sejam aplicadas até sexta-feira (26).

A baixa procura do imunizante em Mato Grosso do Sul levou o Ministério da Saúde a informar aos municípios para ampliar a idade de vacinação. Segundo a pasta, pediu para todas as cidades priorizar a faixa etária entre 6 e 16 anos, mas com imunização ampliada para pessoas entre 4 e 59 anos. 

A medida foi tomada para reduzir a perda de doses que estão perto do vencimento, cabendo a cada município definir a estratégia de aplicação.  As doses que estão sendo utilizadas vencem no dia 30 de abril. 
 
Segundo a Sesau, em Campo Grande tem cerca de 300 doses estão espalhadas pelos postos de saúde da Capital. 

 

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