anahi zurutuza
O governo do Estado deve abrir no próximo dia 20 a licitação para contratar empresa que construirá o Aquário do Pantanal e a obra deve começar no mês de novembro. O aquário, projetado pelo arquiteto Ruy Oataka, ocupará área no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, e está orçado em R$ 60 milhões. A estrutura abrigará espécies nativas do Pantanal e, além de funcionar como atrativo turístico, terá espaço para o desenvolvimento de pesquisas científicas e reabilitação de animais silvestres da fauna sul-mato-grossense.
A previsão era que a obra começasse no início deste semestre, mas, segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros, os projetos arquitetônico e de engenharia estão passando pelos últimos ajustes e devem ser finalizados até o dia 15. “Depois que a gente receber os projetos, eles devem passar mais uma semana na secretaria para análise e, em seguida, a gente já abre o processo de concorrência pública”, explica.
Segundo Negreiros, depois de aberta a licitação, o nome da empreiteira vencedora deve ser anunciado em 45 dias. “É o prazo que a gente tem que dar para a apresentação das propostas e caso alguém queira entrar com recurso contra a escolha da empresa. Se tudo correr bem, logo que tivermos firmado contrato com a empreiteira, damos a ordem de serviço para começar a obra. Isso deve acontecer lá por novembro”. A previsão é de concluir a obra em 1 ano.
Projeto
O Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira e Aquário, ou o Aquário do Pantanal, terá aproximadamente 17 mil metros quadrados de área construída e deve receber, por ano, a visita de pelo menos 150 mil pessoas. O prédio, com entrada pela Avenida Afonso Pena, terá um amplo saguão, equipado com banheiros, setor de informações, auditório para 250 pessoas, restaurante, lanchonete, biblioteca, escadas rolantes, elevadores próprios para portadores de necessidades, entre outros.
Serão 20 tanques de cotemplação. Em 16 deles estarão peixes, anfíbios, répteis e plantas aquáticas típicas do Pantanal, da região de Bonito, da Amazônia e do Rio Paraná. Nos outros quatro ambientes, que vão ser ao ar livre, jacarés, ariranhas e lontras serão expostos. Cada pessoa deve levar, no mínimo, 40 minutos para percorrer as dependências do aquário, conforme preveem os arquitetos que projetaram o empreendimento. A entrada para visitantes será cobrada, mas para pesquisadores o acesso será gratuito.