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O poder das palavras

O poder das palavras

Redação

13/03/2010 - 07h23
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A vendedora Luzia A lmeida, 30 anos, sempre que presenciava a filha de 5 anos tentando levar a leiteira de um ponto a outro da cozinha, não pensava muito e dizia: “Não faça desse jeito que você vai cair”. Ela reconhece: “Dizendo dessa maneira, a probabilidade da minha filha cair era grande”. Hoje, mudou a forma de alertá-la do perigo. “Prefiro dizer: tome cuidado”. Luzia acredita que a palavra tem poder. Pode estabelecer aspectos positivos e negativos na vida pessoal e profissional de qualquer pessoa. Ela não está sozinha. Ao contrário. O número daqueles que acreditam na força da palavra aumenta cada vez mais. Isso pode ser verificado por meio do interesse em torno da Programação Neurolinguística (PNL). “Fiz um curso há um ano e notei que teve grande efeito no meu cotidiano, tanto em casa como no trabalho. No caso deste, se a gente apresenta proposta para um cliente achando que não vai dar certo, com certeza, o negócio não vai sair mesmo”. A técnica PNL surgiu na Califórnia (Estados Unidos), na década de 1970, por meio de dois profissionais da área universitária, que investigaram o sucesso de algumas personalidades. A partir desse período o método se espalhou pelo mundo. O nome já explica muita coisa. Programação: nós temos várias sendo algumas conscientes e outras inconscientes. Por exemplo, fazer compras, ir à aula e acordar cedo são programações que você já conhece e que estão registradas individualmente, conforme a rotina de cada pessoa. Já ficar nervoso (a) diante do seu chefe, ansioso(a) antes de uma prova ou emocionado(a) com um filme são reações que nem sempre você espera, mas que vêm à tona porque também estão registradas de alguma forma. Neuro: são os comandos que temos para executar esses programas. E linguística: como passamos isso para um plano real, ou seja, como conversar consigo e com os outros. “A l inguagem molda o comportamento e é em cima disso que a neurolinguística atua”, explica Francisco Teixeira, que há 18 anos estuda o assunto e há 6 anos ministra cursos na área em Campo Grande. “Muita gente diz: ‘não vou conseguir’ e não consegue mesmo. Agora, se disser vou consegu i r, com certeza, o camin ho para o sucesso será mais fácil. Para obter o resultado satisfatório utilizamos várias técnicas. A neurolinguística é eficaz em áreas diversas, inclusive a terapêutica. Ela não se confronta com a psicologia, inclusive tem muitos profissionais da área utilizando”, destaca Francisco. Diz que até problemas de fobia foram solucionados com a técnica. “Não é algo milagroso, o resultado está na própria pessoa, não no terapeuta”. Segundo o instrutor, com a neurolínguista as pessoas aprendem a conversar adequadamente com o seu inconsciente, potencializando-se para atingir metas e objetivos pessoais, aprendendo como reprogramar sua própria vida, descobrir possibilidades, construir mais escolhas e tornarem- se mais confiantes. “No caso de quem vai fazer concurso público, serve para a pessoa ter controle emocional. Outro aspecto é sobre as crenças negativas. Muitos ficam focados mais nos concorrentes do que no seu real pontencial, isso atrapalha na hora da disputa”, aponta Francisco. “O autoconhecimento é a chave de tudo. Ao atingir o equilíbro e reconhecer o seu eixo, a comunicação com os demais flui melhor”, é o que diz a psicóloga Rebeca Fischer. Ela faz parte da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPL). Segundo a psicóloga, um trauma que levaria anos para ser tratado com a psicanálise pura, por exemplo, pode ser resolvido em duas ou três sessões com a aplicação da PNL. Não existe dependência do paciente com o profissional e melhor: a pessoa adquire uma ferramenta para utilizar em outras situações. “O problema que está registrado na ‘gaveta’ dos traumas, ao ser identificado pode ser realocado para a gaveta da rotina através de um exercício e se tornar mais ‘leve”, explica a psicóloga. Sem mágica. Só transformações de hábitos que permitem uma evolução real do ser humano. Na verdade, segundo ela, tudo gira em torno da forma que enxergamos as coisas. E é na linguagem que o empresário Edison Claro, 53, aposta. “Eu estou sempre ligado na fala. Não só na minha, como na dos outros. Além de captar melhor as mensagens, acho importante mostrar às pessoas o valor das palavras certas”, diz. Exemplificando: odiar é um verbo cortado do seu vocabulário. Muito pesado. Da mesma maneira, ele nunca tem um resfriado. No máximo, pode estar com um resfriado. Ou pode querer visitar a mãe, ao invés de precisar. E jamais irá se esquecer das coisas, sempre se lembrar. O que é bem diferente. Mudanças sutis no seu dicionário particular e que deixam a vida mais prazerosa. “Não dá para encarar tudo como uma obrigação ou acreditar em um estado permanente”, afirma o empresário. Para Edison, aplicar a PNL na sua rotina só gerou fatos positivos, como ser dono de seu negócio, quadriplicar o resultado de sua empresa e melhorar o relacionamento com os filhos. “Não dá para sair impune da Programação Neurolinguística”, afirma sorrindo.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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