Política

Suplemento Cultural

A+ A-

O Jogo do Bicho

O Jogo do Bicho

Redação

23/01/2010 - 08h27
Continue lendo...

Setenta milhões de apostas foram registradas pela Caixa Econômica Federal no “jogo da virada do ano”, concurso 1140 da “Mega-Sena”, no último dia de 2009, em que dois apostadores dividiram uma bolada de R$145 milhões de reais. Foi o maior prêmio da história da mega, mas toda semana se arrecadam milhões de reais apostados por pessoas que se divertem fazendo uma “fezinha” e de outros que alimentam as lotéricas do governo, na esperança de melhorar de vida. O Banqueiro Governo leva a maior parte do bolo, na mega, na quina, na loto, nas teles, nas raspadinhas e outros, sem contar a “tele-sena” e o “baú” do Silvio Santos, que invadem o Brasil inteiro pelos correios e TV, caçando níqueis da população. Porém, o maior e mais antigo jogo de azar que melhor se identifica com o brasileiro, o jogo do bicho, continua subjugado pela ZEBRA da ilegalidade. Criado ainda no fim do Império, com o objetivo de salvar um zoológico no Rio de Janeiro, o bem bolado jogo do bicho tem indícios de que nunca vai acabar. O jogo, que faz parte da cultura nacional, tem uma longa história de sucesso e discriminação, por ser popular, arraigado nas camadas mais pobres da sociedade. Por falta de legalização governamental, o “jogo dos sonhos” sobrevive como GATO na clandestinidade secular e, por esse motivo, acaba atraindo CABRAS de outras atividades clandestinas e até criminosas – pecado que a própria Mega-Sena teria se também fosse proibida. A cada dia que passa, o jogo proibido cresce como ELEFANTE, fica forte como TOURO, sorrateiro como JACARÉ e escondido como AVESTRUZ. O seu status de contravenção o torna discriminado como VEADO, maltratado como CACHORRO e sem controle como VACA louca, mas enriquece intocáveis ÁGUIAS e perigosas COBRAS da jogatina, ao mesmo tempo em que transforma humildes CARNEIROS cambistas em TIGRES do submundo do crime. Nas últimas décadas, impossibilitado de acabar com o jogo do bicho, o próprio LEÃO do Governo, que não é BURRO, entrou na concorrência criando outras modalidades de jogos para atrair o COELHO do apostador, quando seria mais fácil legalizar, oficializar e controlar o tradicional jogo. Enquanto políticos PORCOS de BORBOLETAS são bancados pelo jogo proibido e por isso preferem mantêlo clandestino, no Congresso Nacional tramitam feito MACACO diversos projetos defendendo a legalização do jogo do bicho. Deputados-GALO e senadores-PAVÃO se dividem, por equívocos e interesses no PERU. Dentre os argumentos dos contrários, vigora a ideia de que “uma vez legalizado, mafiosos criariam o jogo do bicho 2”, conquanto é exatamente essa a melhor estratégia para se acabar com a máfia do jogo. A legalização levaria o apostador a jogar nas lotéricas, ficando a clandestina segunda linha totalmente fragilizada e, por conseguinte, mais fácil de combater. A questão maior não é o jogo do bicho, mas o jogo que está por trás de outras jogadas políticas de governantes e empresários, que o impedem de se igualar aos “jogos oficiais”, como as teles e a mega-sena. E enquanto o invencível jogo do bicho for considerado contravenção, todos estamos proibidos de jogar, mas não proibidos de enxergar que URSO não é CAMELO e que o CAVALO da lei é mais BURRO que a ZEBRA da legalização.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

Continue Lendo...

O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

Assine o Correio do Estado

 

 

 

 

Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

Continue Lendo...

O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).