O número de atendimentos realizado pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) entre janeiro e julho deste ano foi 14,67% menor ao realizado no mesmo período do ano passado.
Nos primeiros sete meses de 2010, 28.343 pessoas procuraram a Superintendência, ao passo que, em 2009, este total foi de 33.214 pessoas.
As consultas relacionadas aos seguros foram a maioria, com 17.541 atendimentos. Em seguida, vieram os atendimentos diversos, que incluem andamento de processos, vistas de processos, outros assuntos e golpes, com 8.172 consultas, e nominadas (capitalização, corretora de seguro, resseguro, previdência privada, sociedade em regime especial), que responderam por 2.630 atendimentos.
Na comparação entre o mês de julho deste ano e de 2009, contudo, o total de atendimentos registrou alta, passando de 3.162 para 4.289 no período, uma diferença de 35,64%, sendo que a categoria seguros registrou aumento de 74,39% no total de atendimentos.
Seguros
Ainda no que diz respeito ao setor de seguros, passados sete meses, o DPVAT foi responsável pela maior parte dos atendimentos, com 55,9% de participação, seguido pelo seguro de automóvel (18,1%) e pelo seguro de vida (11,1%).
Em relação ao ano passado, o DPVAT e o seguro de de vida registraram retração no número de atendimentos, já que entre janeiro e julho de 2009 foram apuradas 10.154 consultas sobre DPVAT e 2.303 sobre seguro de vida, enquanto que neste ano foram registradas 9.812 e 1.941 respectivamente.
Os atendimentos sobre golpes também tiveram retração no período analisado, de 40,6%. Por outro lado, o números de atendimentos sobre seguro de automóvel cresceu, saindo de 2.435 para 3.181, no período.
Tipo de atendimento
Até julho, o principal meio de atendimento utilizado pelo consumidor foi o telefone, com 66,8%. A internet veio em segundo lugar (24,2%), seguida pelos atendimentos feitos em agências (4,9%) e por carta (4,1%).
Na comparação com os primeiros sete meses de 2009, o número de atendimentos pela internet subiu 22,31%, ao passo que o uso do telefone e o atendimento feito pessoalmente e por carta carta caíram 19,15%, 27,53% e 49,03%, nesta ordem.