Política

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No país do espelho

No país do espelho

Redação

10/07/2010 - 20h45
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Mariana Trigo, TV Press
 
Na pele da serelepe Leninha, em “Escrito nas estrelas”, Maria Clara Mattos está irreconhecível. Tranquila e serena ao avaliar sua carreira de 16 anos na tevê, esta atriz carioca ainda não havia vivido um tipo tão espevitado e preocupado com a estética como a divertida “personal beauty” da trama das seis. Tanto que, para mergulhar no nicho de tratamentos de beleza, massagens mirabolantes, salões de cabeleireiros, manicures e uma infinidade de práticas estéticas, Maria Clara teve de passar dias conversando com profissionais da área e acompanhando diversos tratamentos. Tudo para se familiarizar com esse universo de beleza que se transforma em obsessão e futilidade para muitas mulheres. “Claro que  também frequento esse mundinho de mulherzinha, como fazer unha, cabelo e até faço massagens terapêuticas e estéticas. Mas a Leninha é radicalmente diferente de mim”, compara.

Além de se preocupar com o visual e fazer disso sua profissão, a personagem denuncia uma ingenuidade exacerbada em suas cenas. Na trama, Leninha é completamente apaixonada pelo sórdido vilão Gilmar, de Alexandre Nero, e não consegue enxergar as armações cada vez mais evidentes do crápula. “Se ele disser que vai trabalhar às onze e meia da noite, ela vai achar normal. Ela acredita em todo mundo, mas não é nada burra”, observa.

No entanto, a personagem deve dar uma virada nesta reta final da história que termina em setembro. Além de mudar totalmente o visual de Viviane, da protagonista interpretada por Nathália Dill, que é a melhor amiga de Leninha, o papel de Maria Clara deve se destacar em cenas que mostram cada vez mais cumplicidade com a mocinha da história. “Gostaria também que a personagem tivesse um reconhecimento profissional e abrisse um salão”, torce Maria Clara, que até hoje lembra com um certo saudosismo o início de sua carreira na tevê.
Depois de estrear em “Pátria minha”, na Globo, em 1994, esta atriz de 42 anos foi para a Manchete, onde atuou em “Tocaia grande” e “Xica da Silva”, ambas dirigidas por Walter Avancini. “Ficava muito nervosa porque eram meus primeiros trabalhos de maior destaque como atriz. Tudo era muito novo, a gente ralava muito, gravava mais de 12 horas por dia. Ter atuado em ‘Xica’ foi incrível. Até hoje as pessoas lembram da novela”, exalta a atriz, sobre a trama onde interpretava Paulina, personagem que era meio-irmã da protagonista Xica, vivida por Taís Araújo.

Mas os trabalhos que mais divertiram a atriz na tevê foram suas malvadas, como a assassina Simone, de “Começar de novo”, da Globo.  Gosto mesmo é das vilãs. Esse lado meio         ‘dark’ é muito gostoso de fazer”, anima-se Maria Clara, numa inquietude que reflete sua vontade de aprendizado na carreira. Além de ter feito diversos cursos de interpretação na Casa de Artes de Laranjeiras, a CAL,  e no Tablado – duas renomadas escolas de Arte Cênica no Rio de Janeiro –, a atriz também chegou a cursar faculdades de Filosofia, Comunicação Social e Teatro, mas não concluiu nenhum curso. “Quase terminei todos, mas acabava saindo por algum projeto no teatro ou alguma novela”, lamenta, sem perder o bom-humor.

Campo Grande

Ademar Jr. vai assumir a Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18) no Diogrande; Ademar esteve a frente de pastas estratégicas do governo de Mato Grosso Sul

18/04/2024 17h10

Com perfil técnico atuou em diversas pastas do governo do Estado Divulgação Funtrab

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O prefeita Adriane Lopes nomeou, na tarde desta quinta-feira (18), o médico-veterinário Ademar Silva Junior, para assumir o comando da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Sidragro).

A nomeação foi publicada, nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). Ademar assume a vaga de Adelaido Vila, que deixou a pasta para disputar uma cadeira na Câmara Municipal nas eleições deste ano. Vila, durante todo o período em que comandou a pasta, cumulou a o cargo de secretário com o de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL). 

Próximo à senadora Tereza Cristina (PP), foi convidado para auxiliar a equipe de transição de trabalho quando ela assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil.

Ademar trabalhou com Tereza Cristina enquanto ela esteve a frente como secretária de Estado do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS (pasta que deu lugar para a Semadesc).

Experiente, Ademar Silva, atuou como secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e posteriormente assumiu como diretor-presidente da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) no governo de Mato Grosso do Sul.

Além disso atuou como presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul); superintendente de Indústria e Comércio e Turismo da Seprotur (hoje Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação); presidente do Conselho Curador da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar); presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar AR/MS); vice-presidente de Finanças da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA);  presidente da ANATER, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento sustentável do Estado sul-mato-grossense.

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Salários

Governo tenta barrar PEC que turbina salário de juízes em meio a greves

As estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano

18/04/2024 15h00

Proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes. Divulgação

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O governo federal se prepara para tentar barrar o avanço da proposta patrocinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que garante 5% de aumento para juízes, promotores, delegados da Polícia Federal, defensores e advogados públicos.

A PEC (proposta de Emenda à Constituição) do Quinquênio foi aprovada nesta quarta (17) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado e deve entrar na pauta de votações do plenário para as cinco sessões de discussão previstas em regimento.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta quinta (18) que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve conversar com Pacheco quando voltar de Washington, nos Estados Unidos, onde participa de agendas do G20 e do Fundo Monetário Internacional.

"Não me parece adequado o Congresso sinalizar uma matéria para o topo da carreira do funcionalismo público enquanto não há proposta para os servidores. O governo tem feito um esforço fiscal em diferentes áreas. Vamos dialogar e pedir bom senso e reflexão do Congresso", disse.

Professores e servidores de instituições federais de ensino estão em greve desde segunda (15). Nesta quarta (17), os grevistas marcharam pela Esplanada dos Ministérios e fizeram um aulão em frente à sede do MEC (Ministério da Educação).

O avanço da PEC no Senado acendeu o alerta no governo. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA), afirma que as estimativas iniciais do Ministério da Fazenda indicam impacto de R$ 42 bilhões por ano, a depender do número de carreiras e da extensão do penduricalho para aposentados.

A Afipea (Associação dos Funcionários do Ipea) estima que, com a inclusão de advogados, defensores públicos e delegados da PF, o impacto do quinquênio no caixa da União chegará a R$ 9,9 bilhões por ano.

"Não está claro na PEC o que vai acontecer com os aposentados. Até 2003 tinha paridade. Quem está aposentado vai querer requerer 35% de reajuste no ganho de aposentadoria. O volume de categorias que já estão pedindo inclusão. Não sei em que orçamento cabe essa proposta", disse Wagner.

A proposta altera a Constituição para garantir aumento de 5% do salário para as carreiras contempladas a cada cinco anos, até o limite de 35%. A atuação jurídica anterior dos servidores públicos -na advocacia, por exemplo- poderá ser usada na contagem de tempo.
 

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