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Nelsinho ajudará Temer a esvaziar palanque de Serra

Nelsinho ajudará Temer a esvaziar palanque de Serra

Redação

31/07/2010 - 16h34
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LIDIANE KOBER

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), prometeu ontem ajudar o candidato a vice-presidente Michel Temer (PMDB) a esvaziar o palanque do tucano José Serra, em Mato Grosso do Sul. O PMDB é o principal aliado do PSDB no Estado, mas Nelsinho acredita na debandada de importantes líderes peemedebistas do palanque de Serra para reforçar a candidatura de Dilma Rousseff (PT), no Estado.
Temer, que também é presidente nacional do PMDB, deverá estar, nas próximas semanas, em Campo Grande, conforme o senador Valter Pereira (PMDB), coordenador-geral da campanha de Dilma, em Mato Grosso do Sul. Ele conversou com o vice da petista em Brasília na última quarta-feira. “O Michel virá antes que o Lula”, informou o senador. O presidente tem visita pré-agendada dia 24 de agosto na Capital e em Dourados.
O plano dos peemedebistas, que apoiam a coligação nacional firmada com o PT, é realizar um ato político em Campo Grande, com a presença de Temer. “O certo é seguir a diretriz nacional de aliança com o Dilma”, defendeu Valter. Com o argumento de fidelidade partidária, ele espera tirar correligionários do palanque de Serra e reforçar o da petista.
Além do senador, Temer conta com o apoio de Nelsinho Trad e de seu vice, Edil Albuquerque (PMDB), além do deputado federal Geraldo Resende (PMDB). O prefeito já avisou que se empenhará em ajudar o vice de Dilma a arregimentar mais parceiros. Para Nelsinho, o governo do presidente Lula ajudou muito Campo Grande e outras prefeituras. Assim ele explicou a preferência pela petista. “A Dilma é a candidata mais municipalista”, afirmou, destacando a importância de elegê-la “para o bem dos municípios”.
Ao mesmo tempo em que trabalha para alavancar a candidatura da petista, Nelsinho diz empenhar-se pela reeleição do governador André Puccinelli (PMDB), que está do lado do tucano José Serra. Indagado se a contradição não pode prejudicar a campanha de Puccinelli, o prefeito descartou a possibilidade: “o povo sabe diferenciar as coisas”, opinou.

Ofensiva
A vinda de Temer ao Estado foi adiantada está semana pela coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo. A reportagem revelou o interesse do vice de Dilma em empenhar-se para virar o jogo eleitoral onde a petista está atrás de Serra na disputa. É o caso de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul. Aqui, Dilma está 10 pontos percentuais atrás do tucano, como mostrou recente pesquisa do Ibrape, encomendada pelo Correio do Estado. No Estado gaúcho, onde o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), lidera a corrida eleitoral e está neutro na sucessão presidencial, a diferença é ainda superior. Segundo o Datafolha, Serra tem 46% contra 34% de Dilma.   
Também deixou em alerta o candidato a vice de Dilma a curiosidade evidenciada no detalhamento da pesquisa Datafolha. Conforme o levantamento, Dilma vai mal entre os 7% que assinalaram o PMDB como partido de sua preferência: 30% das intenções de voto contra 51% de Serra.

Política

Lula pede um disque-reclamação de seu próprio governo

Presidente pediu que seus auxiliares criem um canal de reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando" em público

22/04/2024 22h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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O presidente Lula (PT) pediu nesta segunda-feira (22) que os seus auxiliares criem uma espécie de disque-reclamação, para que as pessoas possam telefonar e assim não ficar "xingando a gente" em público.

O pedido do presidente foi feito durante discurso, por ocasião do lançamento do Acredita, um programa para estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

O presidente não deu detalhes de sua proposta. "Duas coisas que nós temos que fazer, [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad. Uma, e eu não sei se é no ministério do Márcio [França], que a gente deveria criar uma espécie de um 190, de um 180, um telefone para que as pessoas pudessem telefonar e se queixar se as coisas não estão acontecendo", afirmou o presidente.

"Porque muitas vezes as pessoas não têm a receptividade que elas imaginavam e não tem para quem reclamar. Então, ao invés de as pessoas ficarem xingando a gente, é importante que a gente tenha ao menos um ouvidor para que as pessoas possam se queixar que o Sebrae, não é tudo aquilo que o Décio [Lima] prometeu, que o seu ministério não é tudo aquilo que se prometeu", completou.

O governo federal conta com a plataforma FalaBR, onde os usuários podem fazer denúncias, pedir providências via ouvidoria e registrar reclamações, elogios e sugestões.

Campo Grande

Riedel confirma apoio a Beto Pereira: "é o pré-candidato deste grupo político"

Embora ambos pertençam ao PSDB, governador vinha evitando se manifestar sobre as eleições deste ano

22/04/2024 20h44

Governador Eduardo Riedel Gerson Oliveira

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), confirmou na noite desta segunda-feira (22) seu apoio à pré-candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB) à prefeitura de Campo Grande. Apesar de a confirmação soar óbvia, o governador do Estado vinha adiando o máximo possível o anúncio. 

“Nós estamos em plena pré-discussão eleitoral. Nós temos um grupo político, e na campanha ainda não está definido quem serão os candidatos ou as candidatas. Existem aqueles que todos vocês sabem, existe a prefeita Adriane (Lopes, PP) pré-candidata à reeleição; aí você tem o Beto, deste nosso grupo político, o pré-candidato à eleição; a Rose (União Brasil) que se coloca como pré-candidata hoje a eleição, e não sei se terão candidatos do PT ou do PL, ainda há uma discussão”, disse Eduardo Riedel. 

“A nossa posição é muito clara. Nós devemos apoiar o Beto. Ele é o pré-candidato deste grupo político à prefeitura de Campo Grande”, confirmou o governador. 

O próprio governador, ao ser perguntado pelo Correio do Estado, lembrou que em 31 de dezembro, ao conceder uma entrevista para uma rádio, foi perguntado da mesma forma, e disse na ocasião que só se manifestaria neste ano. 

A decisão de Riedel também serve para baixar a poeira no grupo político de Eduardo Riedel e de seu antecessor Reinaldo Azambuja (PSDB). Desde que o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, filiou-se ao PSD, uma pré-candidatura dele passou a ser cogitada à prefeitura da Capital. 

Riedel e Beto Pereira estavam comparecendo junto a vários eventos, mas em nenhum deles o governador falava formalmente da aliança. A aparição mais recente foi na decisão do campeonato Estadual, no último domingo, na Moreninhas, em Campo Grande. 

Grupos diferentes

A pré-candidatura de Beto Pereira à prefeitura de Campo Grande também deve dividir o grupo político até então liderado pelo PSDB. É que o PP, liderado pela senadora Tereza Cristina, deve lançar a prefeitura Adriane Lopes à reeleição. Tereza Cristina sempre foi aliada de primeira hora de Eduardo Riedel e de Reinaldo Azambuja. 

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