Inaugurado ontem em
Campo Grande o primeiro
local de coleta de sangue do
cordão umbilical, material
rico em células-tronco, que
vem sendo estudado como
“antídoto” para inúmeros
males. A abertura do banco
que coletará o cordão umbilical
contou com a presença
da consultora técnica Lilian
Piñero Eça, doutora em Biologia
Molecular pela Universidade
Federal de São Paulo.
O cordão umbilical, segundo
a doutora, é rico em
células-tronco, capazes de
se multiplicar e diferenciarse
nos mais variados tecidos
do corpo humano: sangue,
ossos, músculos e nervos.
“Trata-se de uma maravilhosa
descoberta. O que antes
era apenas uma esperança
de tratamentos, hoje se tornou
realidade consumada.
Em linhas gerais, podemos
descrevê-las como: peças
novas que podem substituir
defeituosas, isto porque elas
se transformam em qualquer
célula do organismo ou se
fundem a uma célula doente,
tornando-a saudável”, esclareceu
a doutora.
Segundo a empresária
Beatris Koshimizu, esta iniciativa
pioneira visa facilitar
o acesso do serviço à população
sul-mato-grossense,
porém, ainda o armazenamento
continua sendo feito
no laboratório em São Paulo.
“Aqui faremos apenas a coleta
e o envio para o banco
na capital paulista. Já o acesso
ao material será restrito
apenas aos familiares”, esclarece.